Eu li no Nova Pauta a ideia de criação de uma pracinha de brinquedos para as crianças. Só não pude baixar uma foto.
Uma foto a gente coloca ali para quem quiser republicar e massificar uma ideia. Sempre pensei assim. Agora, não permitir a reprodução de uma foto é demais.
Mas a lembrança e a preocupação com as crianças é elogiável. As crianças e os idosos merecem sempre nossas atenções e o poder público acerta quando foca nesses segmentos.
Várias vezes eu fico observando o comportamento da Nina. Ela é mocinha para pintar os olhos, para as vestes da geração tik tok, para as redes sociais. Mas, ao chegar em Santiago, o primeiro ponto dela é a pracinha de brinquedos. Ela completou 12 anos dia 04 de junho. Mas aflora um lado adormecido de criança nela ante os brinquedos, em especial, dos balanços.
Nina fica horas nos balanços, brinca e conversa com as demais crianças e pré-adolescentes; passa horas e horas brincando e desenvolvendo o lado infantil reprimido, mas que em Santiago libera-se totalmente.
É como se encarnasse uma outra criatura…só eu sei a mutação, como eu a observo, é nítido o olhar, o sorriso, a alegria e a curtição.
Desde que ela começou a andar eu a embalava nos mesmos balanços. Transcorridos anos, numa coisa Nina não mudou, que é seu amor pelos brinquedos da pracinha.
Deve ser um reencontro com o passado, com as boas lembranças, com o auge da alegria de uma criança.
Eu fico feliz por Nina manter acessa essa chama, que é uma pureza indescritível. É como os passeios de bicicleta comigo.
Nós somos um todo, uma síntese do que fomos, do que somos e dos reflexos que seremos. Apesar da sanha devoradora dos belzebus, o amor sempre vence.