Sobre as candidaturas santiagueses e outras reflexões

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Santiago tem dois candidatos a deputados federais defrontando-se no mesmo palco. O jovem Marcos Peixoto, PP, com vivência parlamentar e bacharel em Direito, e Marcelo Brum, Republicanos, suplente que assumiu na vaga de Ônix Lorenzoni, que assumiu como Ministro de Estado.

As campanhas são bem visíveis em Santiago e outros nomes, embora não daqui, mas que têm campanha no município. A maior delas é de Sanderson, PL, com uma campanha expressiva.

O que nota dentre os federais locais são fatos bem visíveis:

1 – Marcos Peixoto botou uma mega campanha na rua, no sábado. Algo surpreendente para o tamanho de Santiago. Soube que o plano de Marcos e seu staff é o agigantamento da campanha a partir do dia 21 de setembro.

2 – Quanto a Marcelo Brum parece o efeito inverso. Apostou muito alto no início e depois foi recuando… parece que a campanha murchou.

A rigor, não sei como estão as campanhas fora de Santiago, mas  Marcos Peixoto conta com máquina azeitada do PP. Marcelo aposta em segmentos evangélicos e não partidários.

O certo é que passada a semana farroupilha e pós o 20 de setembro todos entram em reta final de campanha e a promessa é a intensificação massiva das campanhas.

ESTADUAIS

A rigor, 3 candidatos locais, Ruivo, EILA e Bianchini. PP, PTB e PL, respectivamente.

Bianchini fez dobradinha com Cherini e usa uma estrutura própria.  Sofre a concorrência direta da turma de Sanderson, que botou uma mega campanha dentro de Santiago.

Ruivo vai comendo quieto, bem ao seu estilo, tem dobradinha com Marcos Peixoto, mas também tem muita dobrada com Westephalen e até dobrada com Marcelo Brum. Isso é visível nos adesivos de carros. Resta saber se esse dobrada é incentivada ou é espontânea.

Já a candidata EILA LIMA, do PTB, é altamente fiel a Heinze, pois o PTB abraçou sinceramente a campanha de Heinze, bem mais do que o pessoal do PP, que está migrando, aos poucos, para ÔNIX e Eduardo Leite. Eila faz dobradinha com o médico neuro-cirurgiáo José Francisco Shulte. É uma campanha séria, partidária, sem trairagem e abraçada com os eleitores evangélicos.

Das campanhas de fora, a que mais cresce em Santiago e disparadamente a de Sanderson, PL, embora a campanha de Whestephalen tenha perdido um pouco a força pelo constrangimento partidário. Dos 3 nomes de fora, CHERINI, SANDERSON E WHESTEPHALEN, do grupo bolsonarista, eu vejo mais volume de campanha de Sanderson. Whestephalen começou forte e foi perdendo espaço e Cherini é uma incógnita, pois a dobrada com Bianchini é muito quieta e silenciosa. Aliás, a própria campanha de Bianchini gera muitas incógnitas.

Do campo Lulista, aparece a campanha de Valdeci e Paulo Pimenta. E do time de Ciro a maior campanha é a de Afonso Motta.

É claro, sempre aparecem as surpresas, alguém bem votado, sem colocar os pés em Santiago, esse me parece ser o caso do tenente coronel Zucco.

O santiaguense Leudo Costa, PSD, desgostoso com os jogos partidários de manipulação de recursos públicos, retirou sua candidatura a deputado federal, restando a candidatura de sua esposa, a Advogada Terezinha Mattos.

Aliás, a manipulação das cúpulas partidárias com os recursos públicos parece ser geral, pois no PTB as críticas ao presidente “evangélico” Sabino  chegam a assombrar, e tudo é derivado da forma como ele e Tanise repartiram o dinheiro do fundo partidário. O caso do PTB é escandaloso; um nome ligado a cúpula levou quase um milhão e meio, enquanto outros nomes de igual expressão levaram 50 mil reais.

Este disparate de concentrar milhões de reais nas mãos das cúpulas partidárias gerou um processo corrupto generalizado e enganador e vai ensejar uma mudança na própria lei do fundão.

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