A imaginação entre a fantasia e a realidade

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A célebre escritora francesa Simone de Beauvoir, companheira do filósofo existencialista Jean Paul Sarte, ao escrever acerca da obra de Marques de Sade “Os 120 dias de Sodoma”, observou que permanecemos incrédulos entre duas fantasias que Sartre tenta descrever: crueldade e torpeza.

E vai mais longe a escritora: Até que ponto ele os praticou ? É um grito que se estende desde Marselha as escrementosas orgias dos 120 dias de Sodoma.

O livro do Marques de Sade, que deu origem ao filme bem conhecido  nosso, “ Saló, 120 dias de Sodoma”, retrata um período onde o sexo era o cotidiano das pessoas que se entregavam a orgias por pura satisfação bestial de seus instintos e prazeres incontidos.

O que se supõe é que Sade (deriva-se dele a expressão sadismo) tenha em tese praticado tudo o que relata o livro. Entretanto, Simone de Beauvoir lança uma dúvida: “ até que ponto ele praticou e até que ponto ele fantasiou”?

A propósito da fantasia, a fertilidade imaginária em Santiago corre solta.

Quando me contam do absurdo que propagam sobre minha pessoa, lembro-me dessa construção confusa que mescla realidade e fantasia.

Contudo, lembro aos escarnecedores, aos que dão falso testemunho, aos que mentem no poder judiciário na cara do juiz e do promotor, que eu sou a realidade, não sou a fantasia, minhas ações não são fruto da imaginação, vou na fonte, cato provas por conta, não pararei enquanto não desmentir mentira por mentira. E como disse Vergílio em Éclogas, TRAHIT SUA QUEM QUE VOLUPTAS, ou seja, cada um  é arrastado pelos seus pendores. E como para o bom entendedor meia palavra basta: SANS FAÇON.

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