Câmara libera o assédio moral em gabinetes dos deputados federais

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DIÁRIO DO PODER

Decisão da direção da Câmara abriu brecha para que funcionários dos gabinetes de deputados sejam coagidos a voltar ao trabalho presencial “mesmo antes de receberem imunização contra covid-19”. A decisão libera a volta desde que o servidor, mesmo idosos, grávidas e lactantes, assine termo de responsabilidade assumindo o risco. Como são cargos sem estabilidade, quem não assina pode ser demitido. Questionada sobre a situação do pessoal do grupo de risco, a Câmara não respondeu.

Começou bem

Inicialmente, a sugestão era de retorno de quem já completou o esquema vacinal e 21 dias após a aplicação da segunda dose ou da dose única.

Diabo nos detalhes

A brecha foi incluída em um parágrafo do Ato da Mesa 163/2021 para isentar Câmara e parlamentares de quaisquer responsabilidades.

Mais humildes

Os coagidos são normalmente comissionados que ganham salário baixo, não têm padrinhos políticos e podem ser substituídos facilmente.

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