Pesquisador prevê uma epidemia de analfabetismo se as crianças continuarem fora da escola

Sharing is caring!

https://www.youtube.com/watch?v=nZnIFDHzhgc

Por conta da pandemia, as escolas permanecem fechadas, apesar de outros serviços, como bares, restaurantes e academias de ginásticas estarem em funcionamento.

Deixar as crianças fora da escola representa um problema grave, ressaltou o professor Marcelo Hermes, um dos mais conceituados pesquisadores brasileiros de sua área, a bioquímica, durante entrevista à TV Jornal da Cidade Online. “O que a gente vai ver é uma epidemia de analfabetismo. Mais de 50% da população brasileira é semianalfabeta, isso nas condições ‘normais’.

Agora imagina as crianças que passaram um ano fora da escola, estão em fase de aprendizagem, elas vão perder o momento de aprender a ler e a escrever, com essa política de salvar vidas primeiro, educação depois.

E outra coisa, crianças na fase de alfabetização são praticamente imunes à Covid. Isso que está sendo feito é crime!”, criticou o pesquisador. Brasil produz muitos artigos científicos de baixa relevância Hermes comentou ainda sobre a pesquisa que está realizando, relacionando economia, ciência e liberdade. “Verifiquei que a Hungria se desenvolveu cientificamente nos últimos anos. A Hungria foi um país socialista até os anos 90 e teve um grande desenvolvimento econômico.

A economia e a ciência cresceram juntas. Aí comecei a pensar se isso acontecia também com outros países que foram socialistas, analisei 20 países. Verifiquei que, em quase todos eles, a ciência e a economia crescem em paralelo. Um país com muita liberdade, tem ciência de qualidade. Já países com pouca liberdade econômica, como a Ucrânia, tem ciência de pouca relevância. É o que acontece com o Brasil, infelizmente”, ressaltou. De acordo com o pesquisador, o Brasil produz muitos artigos científicos, cerca de 80 mil, mas o impacto das publicações brasileiras é baixo.

Comentar no Facebook