Repouso e uma pausa

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*JULIO PRATES

Eu estou parando para descansar sozinho o dia dos pais, o dia do advogado e meu aniversário, dia 12 de agosto.

Meu blog, fundado dia 22 de março de 2002, completou 23 anos. Enfrentei os piores ditadores, arrogantes e todos os inimigos da liberdade de imprensa  e da expressão. Enfrentei condenações quase inacreditáveis  e perdi totalmente a confiança no poder judiciário,  e não me refiro a nada no plano nacional e sim no plano local, do meu Estado.

Conheci o lado mais podre de homens e mulheres, conheci pessoas que se diziam meus melhores amigos e armavam tudo pelas minhas costas e ainda confiava neles e nelas. As pessoas não conhecem limites em seus abusos e violam os direitos mais elementares de uma indefesa criança.

Conheci  – também – homens honrados e de estirpe séria e sincera, amigos e amigas do melhor quilate. Gente sem preço e que colocam a honra acima de tudo.

Estou em paz. Meu livro com minha versão está pronto e mais uma vez vou responder, como sempre, pelos meus atos. Embora a publicação não será restrita ao Brasil, justamente para não cair na censura judicial.

Hoje eu entendo Camus e foi inspirado no franco-argelino e em Charles Dickens que produzi meu libelo. Mesmo que eu morra, nada mais impedira a publicação de minha versão e pouco me assustam os chopins da vida. Digo isso, por que sei que os bandidos sonham com minha morte. E não são bandidos comuns. Nem pensem isso. Eu dei os nomes dos 4 que mais querem me ver morto para 3  colegas honrados advogados e mesmo que atentem contra minha vida, todos terão que se explicar, embora eu saiba bem como ele sabem agir para sujar um inocente.

Assim como descobri a podridão de falsos amigos, entendi bem o que muitas pessoas me diziam sobre relacionamentos e que fui muito ignorante e acreditei que uma mulher pudesse ser sincera. Hoje, entendo que tudo é movido por interesses e a falsidade campeia solta nas relações. É triste a morte da ilusão e o assassinato das paixões, a gente se torna céptico e cru diante de tanta mentira, tanto engodo e tanta falsidade.

Um dia um amigo, colega advogado, me disse que ninguém era amigo de advogado e que as pessoas só eram amigas ou fingiam-se de amigas por interesses. Bem recentemente, constatei a sabedoria desse amigo e fiquei chocado com a extensão do que houve comigo. Mas, como estou mais para o outro lado  do que do nosso, tratei de engolir o disparate e fiquei quieto em meu canto.

Eu gosto muito da filhinha do meu amigo Portela, é um docinho, querida, e ela me faz relembrar-me da NINA, Sequer sei o nome da menininha, mas gosto muito dela e sua presença me faz feliz. Estranho isso, mas sempre amei crianças, e o bandido maior que armou tudo contra mim e seu parceira cúmplice, sempre souberam do meu pequeno amor, o carinho, a afeição e o afeto que sempre nutri por crianças, cachorros e gatos. Eu tenho bem claro que o plano deles era me levar ao suicídio, pois a cúmplice do Tifão sempre me dizia que eu não viveria longe dos meus pequenos valores.

Eu sei que eu não nasci para esse mundo, mas vou ficar nesse até a consumação da vontade de Deus. Nada me estranha, nada me assusta e nada me surpreende. Abomino a mentira e vivo longe, tanto quanto possível, de mentirosos e mentirosas.

Estou em pausa por esses dias, uma pausa para não externar sofrimento e nem para fingir alegrias que eu não tenho.


 

*Autor de 6 livros todos publicados pela PALLOTTI e GRUPO EDITORIAL FRONTEIRA-OESTE, jornalista nacional com registro no MtB nº 11.175, Registration International Standard Book Number nº 908 225 no Ministério da Cultura do Brasil, desde 17 de abril de 2008, Sociólogo 1983/1987, 90/91, Advogado 1994/2004 e Teólogo 2021/2024. Pós-graduado em Leitura, Produção, Análise e Reescritura Textual 2007/2008, com o livro A LINGUAGEM JURÍDICA NA IMPRENSA ESCRITA e também Pós-graduado em Sociologia Rural,  2000/2001, com o livro O IMPACTO DO MERCOSUL NAS PEQUENAS PROPRIEDADES FAMILIARES DO RIO GRANDE DO SUL ( não editado).

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