A reunião dos vereadores, representantes das famílias atingidas pela nova decisão da RFFSA, defensoria pública, será às nove horas quarta-feira 18/06 na câmara de vereadores de Santiago.
São mais de 800 famílias que serão atingidas pelo deslocamento do recinto ferroviário de Santiago.
O vereador Magdiel Bissaco enviou-me um convite para essa importante reunião e a situação das famílias é muito triste, sendo que já existem famílias com ordem de despejo e outras notificadas, mas todas as famílias estão dentro da zona de domínio da Rede Federal Ferroviária correm o risco de ficarem sem ter onde morarem.
Daí reveste-se de fundamental importância essa reunião dos vereadores com a defensoria pública estadual, embora eu até ache que seria fundamental a importância do pessoal da vara federal de Santiago-RS, pois – a luz do meu primeiro raciocínio – a competência dessa questão é da justiça federal.
De qualquer forma, elogiável a decisão dos vereadores, que tomam a frente desse problema em busca de uma solução para tão aflitante problema.
Temos várias áreas federais ociosas em nosso município e que poderão comportar um bom loteamento para todas essas famílias. A área da escola Rubem Lang, por exemplo, tem 70 hectares e seria fácil pleitar o financiamento de casas populares. Aí o JULIO GARCIA e a MARIA DO ROSÁRIO arrumavam os trocos, o Piru dava infra-estrutura como ele faz para os bairros ricos e tava tudo solucionado.
Agradeço muito ao convite do vereador Magdiel e me farei presente na reunião. Sei da seriedade desse drama dessas pessoas e famílias.
Da mesma forma, essas imensas áreas de quartéis, cito a Artilharia e 9º B. Log poderiam servir de abrigo para essas famílias e levantar projetos habicionais para as classes sociais D e E de nossa sociedade.
Eu me lembro bem que eu defendi junto ao PREFEITO CHICÃO a ocupação dessas áreas ociosas para fins habitacionais e ele temeu, achando que poderiam transferir as unidades militares para o projeto SIVAM e CALHA NORTE, embora sejam projetos distintos. O projeto SIVAM é um projeto para vigilância e monitoramento da AMAZÔNIA, enquanto o projeto CALHA NORTE é um projeto de desenvolvimento regional para a AMAZÔNIA LEGAL. Na época o Chicão não era bem revolucionário ainda.
Eu tenho certeza que o general de Brigada local e o de divisão de SANTA MARIA veriam com excelentes olhos dar uma utilidade altamente social dessas áreas ociosas, há anos, há decadas, que serviam a um exército com cavalaria que sequer existe mais. A terra no fundo da artilharia, onde estão enterrados mais de 1.500 cavalos, é um campo fértil para lavouras de abastecimento popular.
Seria uma união maior do Exército com o seu povo e seria uma iniciativa muito aplaudida.
Os quartéis hoje em dia são unidades pequenas e fortemente desenvolvidas em aparato científico e tecnológico. Os exércitos de Israel comprovam o que eu digo e sustento,