Não entendo a imprensa nacional. Essa decisão do TJRJ atraindo para si a competência para julgar Flávio Bolsonaro, então deputado estadual, e que cometeu os supostos crimes quando exercia o mandato, é absolutamente correta. Ele tinha foro por prerrogativa de função. Errado, nesse contexto, seria atribuir competência ao juízo “a quo”.
Bolsonaro deu todos os indicativos de que o secretário de educação de Ratinho Jr., Parané, Renato Feber, seria o ministro da educação. A mídia praticamente apresentou tudo da vida e da formação de Feber. Quando veiram à tona escritos de Feber sobre comprar vagas nas escolas privadas, sua “escolha” passou a desmoronar. Esta postura ultra-liberal pode até ter agradado Guedes, mas soou como ofensa a ala militar do governo, altamente defensora do ensino público. A escolha, nunca especulada por ninguém, de Carlos Alberto Decotelli, foi fantástica. Entrou em sintonia com a pós-modernidade politicamente correta. Economista e doutor (sem ser doutor) pela Universidade de Rosário, Argentina, onde os brasileiros adoram estudar medicina devido aos preços altamente acessíveis. Decotelli foi uma escolha e tanto, além de ser oficial da marinha. Resta saber o que ele pensa sobre educação. O bom é que Decotelli é evangélico, da mesma denominação Batista de Michele Bolsonaro. É evidente que a escolha teve o dedo santo da nossa primeiríssima Dama.
Os intelectuais da USP e da UNICAMP estão atônitos. Vamos ver por onde vão começar as críticas.
O que tem de gente deletando vídeos.