A quarentena de minha filhinha

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Nina passa a pandemia reclusa na casa dos avós maternos, em Maçambará. Aliás, interior, pois a casa fica a 65 kms do centro do já diminuto município em densidade populacional.

Nosso contato é por whatsapp.

Mas noto que a vida que ela está levando, por ela, permaneceria de quarentena.

Primeiro, as comidas e gulodices da avó. E Nina quase não gosta de comer !!!

Segundo, é um terreno (não sei de dá para falar em terreno) enorme. Ela tá sempre me contando. Paiê, fui buscar as vacas para minha vó. Fui sozinha montada na baia. Agora vou tirar leite. Agora vou dar milho para as galinhas. Agora vou recolher os ovos. Agora vou colher laranjas. Agora vou fazer doce de leite condensado…branquinho, negrinho…

E acreditem, o Colégio onde ela estuda está ministrando aulas on line e também o curso de inglês no FISK.

Para ela, montar na Baia e buscar as vacas, tirar leite e recolher ovos, tudo é uma festa permanente.

Rural e urbana

Longe das aflições, curtindo seus 9 anos, Nina vive uma condição ideal. Agradeço sempre a Deus pela criança maravilhosa que é minha filhinha. Oro sempre por ela. E agradeço a Deus pela sua saúde, paz, tranquilidade e bondade.

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