Advogado e jornalista, por que a região discrimina tanto

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Lasier Martins trabalhava na RBS, como jornalista, e advogava, antes de ser senador.

Lauro Quadros, da mesma forma.

O saudoso Paulo Santana, após deixar de ser delegado, seguiu na advocacia e na imprensa.

Gustavo Vitorino, jornalista da Rede Pampa, que inclusive é membro da direção estadual da OAB-RS, nunca deixou de trabalhar na Rede Pampa, onde participa do programa Pampa Atualidade.  O mesmo exemplo vale para o jornalista, advogado e blogueiro Políbio Braga.

No eixo Rio-SP são inúmeros os jornalistas que também advogam, sendo a mais notória delas a jornalista e advogada Gabriela Prioli.

Eu mesmo conheci o advogado e desembargador Ruy Gessinger, fazendo uma cobertura jornalística para a Rede Pampa, aqui na Praça de Santiago.

Não vamos longe, o próprio ex-juiz e atualmente advogado Sérgio Moro é também colunista no site Antagonista. Exerce a advocacia e o jornalismo remunerado.

Eu sou jornalista, tenho registro na DRt-RS sob número 11.175 e exerço o jornalismo há mais de 40 anos. Também sou advogado. A OAB-RS nunca questionou o exercício de ambas as profissões. O problema maior, por incrível que pareça, parte de alguns setores da sociedade santiaguense que alegam que não me reconhecem como jornalista por eu ser advogado, inscrito na OAB do Rio Grande do Sul. Mais uma discriminação odiosa.

Tenho um órgão de imprensa, legalizado, com CNPJ, matrícula no Cartório de Registros Especiais, NIRE, em suma, tudo legalizado e afora meu órgão ser legalizado, eu próprio sou legalizado e reconhecido pelo Estado como jornalista, inscrito com matrícula própria e tudo mais. Meu blog é totalmente legalizado, tanto que recebo pagamentos de verbas federais todos os meses por minha atividade jornalística.

Gostem ou não, continuarei exercendo ambas as profissões. É meu trabalho e como eu me sustento e sustento minha filhinha.

Reflitam, os boicotadores.

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