O DIA dos pais é uma comemoração controversa, complexa.
Nas escolas, as crianças fazem cartões e presentinhos. Há um embalo pelo comércio.
O grande problema é caos existencial das crianças que não têm país. Casais separados, quem mais sofre são os filhos. Crianças com pais mortos e crianças que sequer sabem quem são seus pais. O drama é terrível.
O mesmo raciocínio vale para o dia das mães.
É claro, a lógica do capalismo não reflete por esse ângulo. Isso é lastimável. Pois no embalo dos festejos ignoramos a dor dos pequeninos e suas subjetividades.
De qualquer forma, essa é a nossa realidade. Meu papel não é agradar, sim, incitar a reflexão.
Quem pode curtir seus pais, que curta.
Ser pai é todos os dias e não apenas numa data comercial.