Dias de graça e satisfação. Eu tenho tantos irmãos ….

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Meus dias têm sido de graça e satisfação. Amizades, cuidando da minha saúde e tendo um pouco de harmonia.

Hoje, fui até a agência dos Correios em Capão do Cipó. Buscar um presente.

Conto.

Cenas do almoço na residência do Dr. Ruy Gessinger, que me rendeu um celular novinho … na foto: Fernanda Gindri, Deputado Bianchini, este advogado, Conselheiro Marco Peixoto e Dra. Maristela Genro Gessinger.

Ano de 2015. Almoçávamos na casa do Desembargador Ruy Gessinger, em Porto Alegre, um grupo de amigos. Dra. Maristela, Deputado Bianchini, Conselheiro Marco Peixoto, à época presidente do Tribunal de Contas e Dra. Fernanda Gindri.

Na hora do almoço, o querido amigo Marco brinca com meu celular: “isso é celular de auxiliar de auxiliar de pedreiro, compra um aparelho decente”. Todos riram. Mas o Dr. Ruy Gessinger decidiu por fim na brincadeira, pediu para suas servidoras ligarem para a multison e – ao final – foi a Fernandinha quem escolheu o celular.

(O que ninguém sabe é que guardo o celularzinho comigo até hoje, foi um presente do meu saudoso amigo Chicão).

Até o dias atuais, cinco anos depois, o celular resistiu. Agora, apresentou algumas falhas, carcomido pelo tempo.

Dr. Ruy Gessinger

Sábado à noite, conversando com meu fidalgo amigo, certamente o maior jurista do nosso Estado, recebi a notícia de que iria receber um celular novo, de presente, é que agora tudo se junta: dia dos pais, 9 de agosto, dia do advogado, 11 de agosto e meu aniversário, dia 12 de agosto.

Hoje pela manhã, quando cheguei na agência dos correios, o celular estava a mãos. Fiquei encantando, um canhão, difícil me fazer entender, mas é um desses celulares que poucos têm rsrsrs. Só o Dr. Ruy com sua postura de valorizar as amizades, incentivar os amigos, e dotado de uma postura de altíssima fidalguia. Ele sabe da utilidade de um celular na minha atividade profissional. E está sempre empurrando, ajudando, é uma alma santa. Os mesmos valores são comuns a sua esposa, Dra. Maristela Genro Gessinger.

Segunda-feira, fui a Santiago em companhia do amigo Alcides Meneghini e sua esposa. Uma pessoa cordial, bonachão, um grande amigo. Colhi sangue no Laboratório do Dr. Mauro Burmann, meu querido irmão, parceiro e companheiro de jornada ideológica. Logo recebo o exame. Fico mais tranquilo, o quadro é ruim, mas não é tão grave.

Aproveitei a passagem pelo Grupo Hospitalar Santiago e retirei meu cartão do Plano de Saúde, assim como o de Nina.

No outro dia, meu querido amigo de longos anos, Juliano, aqui da prefeitura, irmão evangélico, pessoa finíssima, um coração de ouro, acompanhou-me até a Saúde. Agora, com o acompanhamento do médico Gilson da Veiga Jr. estou cuidando a diabete e a hipertensão mais de perto. Grande médico, profissional sério e dedicado. A rigor, fui maravilhosamente bem tratado, pessoal cortês, pessoas educadas. Realmente, um atendimento de alta qualidade. Conversei brevemente com a talentosa Secretária de Saúde, Dra. Débora, e saí bastante renovado pelo carinho e atenção de todos.

Por fim, preciso agradecer a ajuda e a atenção da Dra. Leslie Lima, que me ajuda muito para entender esses aparelhos de medir glicose, pressão … Gente muito boa essa senhora. A delicadeza da Patrícia, me ajuda na escolha dos chás, meu Deus, todas mulheres fantásticas, vocacionadas para servir à saúde.

Hoje, minha filhotinha me mandou um filmete onde agradece por eu ser luz dela. Chocante.

Embora o frio, a vida solitária, estou bem melhor com meus amigos, com a bondade humana, com a fraternidade e com os dias maravilhosos que Deus têm me reservado.

Lembrei-me da música de Mercedes Soza:

Eu tenho tantos irmãos
Que eu nem posso contar
No vale, na montanha
Nos pampas e no mar
Cada qual com seus trabalhos
Com seus sonhos cada qual
Com esperança pela frente
Com as memórias por trás
Eu tenho tantos irmãos
Que eu nem posso contar

Pessoas de mão quente
Por conta da amizade
Com um choro para chorar
Com uma oração para rezar
Com um horizonte aberto
Que está sempre mais além
E essa força para procurá-lo
Com tesão e vontade

Quando parece mais perto
É quando se afasta mais
Eu tenho muitos irmãos
Que eu nem posso contar
E assim seguimos andando
Curtidos pela solidão
Nos perdemos pelo mundo
Voltamos a nos encontrar

E assim nos reconhecemos
Por tanto ao longe olhar
Para os versos que mordemos
Sementes de imensidão
Eu tenho tantos irmãos
Que eu nem posso contar

E assim continuamos andando
Curtidos pela solidão
E dentro de nós nossos mortos
Para que ninguém fique para trás

Eu tenho muitos irmãos
Que eu nem posso contar
E uma irmã muito bonita
Que se chama liberdade

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