Existem dois desdobramentos paralelos que podem apontar no sentido da paz. A reunião da ONU, onde os 193 países membros esboçarão suas posições e – finalmente – ainda não sabemos o que pode sair do encontro entre ucranianos e russos em Belarus.
Espera-se, com otimismo, que o Putin recolha seu arsenal nuclear e mesmo as potências do ocidente, que também lançaram mão da perspectiva de violência reativa nuclear, cheguem a um consenso e segurem suas ogivas nucleares.
A Rússia errou ao atacar alas residenciais na Ucrânia, isso é indescutível. E a Ucrânia também errou em jogar sua população civil contra o exército russo.
Logo mais assistiremos aos desdobramentos da diplomacia mundial e da diplomacia russa e ucraniana em Belarus.
Espera-se a volta do bom senso, sempre reconhecendo o delicadíssimo momento por que passa a humanidade ante a iminência de um confronto nuclear, que, ontem, esteve quase iminente.
Lamentável nesse contexto o papel belicoso da OTAN e o fomento cínico dos EEUU e da Grã-Bretanha, que jogaram com ucranianos o tempo todo, fazendo-os, inocentes, de bucha de canhão. Lastimável demais tudo isso.