A miséria é a matéria-prima que torna o povo pobre refém da máquina clientelista e de favores pessoais. Santiago continuará sendo uma cidade atrasada e com uma elite que vive da exploração da miséria e fomentada por uma legião de miseráveis.

TEXTO ESCRITO EM 6 DEZEMBRO DE 2019

Marcelo Brum, hoje, deputado federal no Congresso Nacional, é produto de um conjunto de singularidades. Filho de uma mãe absolutamente pobre, faxineira do colégio Cristóvão Pereira, Marcelo, quando terminavam as aulas, fica ajudando sua mãezinha na limpeza das salas de aulas. Perdeu o pai aos 9 anos de idade.

Vendeu e entregou viandas, vendeu e entregou pizzas, foi porteiro no Hotel do Cássio Peixoto em Itapema, SC, e sua esposa, Litiere, foi camareira.

Passaram momentos cruciais na vida. Não escondem de ninguém, que – em muitas ocasiões – lhes faltavam alimentos em casa.

Casal filho de gente humilde, se uniram nos esforços de tocar um projeto voltado ao campo. Começaram na Rádio Cipoense, FM, e foram indo. Dando passos, desbravando caminhos, avançando.

No meio, sempre fiéis a Deus, sempre ligados a Igrejas Evangélicas, dessas de cepa humilde.
Quando Marcelo postulou concorrer a deputado federal, foi uma decisão legítima, honrada e ele queria participar dos rumos do país. Nada mais justo e nada mais acertado.

Refletores em mim

Eu sou um homem calejado, experiente, de brigas e embates eu entendo bem. Minha origem social é pior que a de Marcelo, sou filho dos esgotos, fruto da discriminação e da marginalização. Abri caminhos a ferro e a fogo. Só eu sei como uma pessoa pobre, miserável como eu, sem apoio de família, joguei-me sozinho no mundo em busca do sonho de estudar e adquirir conhecimento.

Sempre fui marginalizado, oprimido, discriminado, exceto um ou outro amigo, a vida não me foi fácil. Só que logo entendi que a vida nunca me seria fácil e que era preciso lutar sempre, contra tudo e contra todos, sem medo e com destemor.

Aqui em Santiago a virtude é punida, e quem tenta abrir seu próprio espaço fora dos tradicionais currais de dominação, são mortos, ou fisicamente ou simbolicamente.

Cheguei nessas alturas de vida tão pobre quanto nasci. Mas tão perseguido e cassado que só eu sei como resistir. E resisto. E vou continuar resistindo. Fui forjado na luta. Enquanto Deus me der vida, lutarei e resistirei.

Por que eu entendo a perseguição contra Marcelo Brum?

Santiago é uma sociedade que tem uma fatia podre no tecido social. Existe uma doença medíocre de inveja onde não podem ver o brilho individual de alguém. Marcelo Brum, tudo o que quis fazer, foi retribuir com bondade,  ao povo de sua região. Trouxe verbas, distribuiu-as com amor, com carinho e pensando em fazer o bem comum, em beneficiar a todos.

Aí espalharam que as emendas não existiam e obrigaram ao Ministro-chefe da Casa Civil da Presidência da República gravar um áudio asseverando que tudo que Marcelo deu e distribuiu estava correto e com o aval do Ministério da Economia.

Até quem foi beneficiado com as emendas de Marcelo Brum passou a atacá-lo, numa orquestração que só tem um segredo.

Qual?

Tiago Gorski concorre à reeleição e abandona o mandato no início do segundo ano para concorrer a deputado federal. Tanto que já decidiram deixar Cláudio Cardoso de vice.

O óbice no caminho de Tiago é Marcelo Brum, que é santiaguense e deputado federal.

Os ataques se intensificaram quando a jovem e bem intencionada Litiere Brum, esposa de Marcelo, se dispôs a contribuir com os debates na eleição municipal. Aí – sim – bateu um verdadeiro pavor, pois Litiere ameaçava a reeleição de Tiago e comprometia o plano dele ser deputado federal.

A OPOSIÇÃO

Sem leitura alguma, insipiente como sempre, sem perceber que em qualquer hipótese Litiere seria o maior entrave ao PP, a própria oposição local passou a fazer coro com a direita furiosa e anti-Marcelo.

Explico: a composição com Litiere a vice daria fôlego a oposição, recursos de um deputado federal, o peso do governo federal e a oposição teria um aporte que nunca teve. Não, mas ficaram de picuinhas, como se não fosse uma eleição municipal.

Segundo, se Litiere fosse sozinha, ela faria sua pré-campanha de deputado estadual, faria seus 5, 6, 7 ou 8 mil votos e quebraria a votação de Tiago ao meio, exatamente como Bianchini fez com Ruivo. A eleição em Santiago seria embolada, totalmente embolada e imprevisível, com ligeira vantagem de a oposição sagrar-se vencedora.

Mas, nada disso perceberam e passaram a atacar Marcelo e Litiere, manipulados pelo PP, bota gente burra nisso.

O ataque é doentio e machuca

Marcelo é um ser humano sensível. Uma pessoa pura, dotada de bondade e que faz política ao seu modo, nas crenças e convicções derivadas do exemplo de Jesus Cristo, seu grande ídolo.

Imagino o quanto deva ser doído em ver os ataques no facebook e redes sociais. Pessoas que ele ajudou, entidades que ele ajudou, cito a URI, cujo esposo da diretora compartilha as críticas contra ele, pobre Marcelo. Agora, eu até entendo melhor o porquê a crucificação de Jesus Cristo.

O que ninguém entende em Santiago e região é que por detrás dessa campanha difamatória e dessa onda de ataques pueris, existe uma questão política latente, fomentada pelo PP, que usa as instituições da sociedade santiaguense, usa as pessoas, a imprensa, as igrejas (que falam no amor de Cristo e promovem a exclusão de quem não fecha com o PP, a igreja Missionária é uma delas) …

Marcelo não fez nada de mal para ninguém, exceto que fez tudo pela sua cabeça, pelo que ele achava certo … por isso investiu em saúde, nas áreas que ele julgava ser sensíveis, sonhou em investir nos esportes, tirar as crianças e adolescentes das drogas, porém, o controle dos aparelhos ideológicos da sociedade santiaguense exercido pelo PP, demonstrados no meu livro PAMPA EM PROGRESSO, fez com que as portas se fechassem para a atuação de um deputado federal local, que não ascendia pelas mãos do PP e nem foi recepcionado pela oposição.

CONCLUSÃO

Eu sou santiaguense, sei o que é preconceito de classe, sei o que é discriminação, sei como funciona essa máquina de triturar pessoas, sei como coptam a imprensa, pessoas, a máquina de favores, o clientelismo, o assistencialismo, sei como manobram os interesses de grupos, dos santiaguenses fora do boqueirão, que sequer se tocam que são manipulados politicamente.

Pessoas que querem fazer o bem comum coletivo como Diniz Cogo, Miguel Bianchini, Paulo Rosado, Marcelo Brum, Mauro Burmann, Guilherme Bonotto, Vulmar Leite, Litiere, Júlio Garcia … são facilmente engolidos por essa prática anti-política, pois os adversários atuam em cima da miséria do indivíduo pobre e exploram as áreas sensíveis de uma pessoa miserável, desde uma passagem até Porto Alegre, a limpeza de um pátio, um prato de comigo, um remédio para abrandar a dor. A prática é conhecida. É a exploração política da miséria.

A política é uma arte nobre. Bem feita, ela rende frutos coletivos e não gera a pobreza e a miséria. O que acontece em Santiago é que o parasitismo político vive da exploração da miséria e da desgraça.

A política decente, coletiva e voltada para os interesses coletivos do povo, não prospera em meio à miséria, a fome e ao caos.

O PP precisa da miséria. A miséria é a matéria-prima que torna o povo pobre refém da máquina clientelista e de favores pessoais. Santiago continuará sendo uma cidade atrasada e com uma elite que vive da exploração da miséria e fomentada por uma legião de miseráveis.

Tirar o povo da miséria, dar-lhes dignidade, condições dignas de vida, de moradia, de estudos, significa luzes e luzes são esclarecimentos e esclarecimentos fazem um povo culto e um povo culto percebe quando é usado e manipulado.

Se isso acontecesse, esses que vivem explorando as debilidades da miséria, da fome, da pobreza, perderiam seu espaço e seria o fim dos que parasitam da política, como ratos.

Por isso, fazem de tudo, para impedir a emergência de novas lideranças, de novas ideias, por isso jogam o exército explorador nas ruas para atacar e destruir as lideranças políticas que não pensam como eles.

Poderia ser cálido?

Nota do blog dia 03 de outubro de 2021.

A história poderia ter sido outra.

Mas a máquina trituradora segue a mesma.

Vereadores de oposição são acusados de serem “cadelas”, pois atuam em conjunto e unidos.  O linguajar sintetiza o ódio, o rancor e o preconceito. É claro que essa fúria linguística ultrapassa a imunidade material, CRFB/88, artigo 29, VIII, pois são opiniões, palavras ofensivas fora do exercício do mandato, portanto, suscetíveis de representação civil e criminal.  Da mesma forma, quem as reproduz.

 

 

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Congresso promulga PEC da reforma eleitoral e novas regras já valem em 2022

O Congresso Nacional promulgou nesta terça-feira (28/9) a  PEC da reforma eleitoral (PEC 28/2021) que altera regras eleitorais. O texto havia sido aprovado no último dia 22 de setembro. As alterações precisavam ser promulgadas até o dia 2 de outubro para que pudessem ser aplicadas nas eleições de 2022.

PEC foi promulgada em sessão solene
do Congresso Nacional desta terça (28/9)
Waldemir Barreto/Agência Senado

A PEC rejeita a possibilidade de volta das coligações nas eleições proporcionais e mantém dispositivos para promover a candidatura de mais mulheres e pessoas negras.

O novo regramento também altera o dia da posse do presidente da República (para 5 de janeiro) e dos governadores (para 6 de janeiro). Atualmente as posses do presidente e dos governadores ocorrem no dia 1º de janeiro. Essa regra só valerá a partir de janeiro de 2027.

A emenda também determina que os deputados federais, estaduais e distritais que saírem do partido pelo qual foram eleitos só não irão perder o mandato se a legenda concordar com a saída.

Por fim, a PEC estabeleceu regras para a realização de consultas populares sobre questões locais, que devem ser feitas junto com as eleições municipais. Essas consultas deverão ser aprovadas pelas câmaras municipais e encaminhadas à Justiça Eleitoral em até 90 dias antes das eleições. Os candidatos não poderão se manifestar sobre o objeto dessas consultas em propaganda gratuita de rádio e televisão. Com informações da Agência Senado.

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Eu era um homem, hoje sou outro

O ano e 2021, com parte do ano de 2020, foram os mais ricos de minha vida. Recebi as maiores lições de todos os tempos. Pode-se dizer, sem medo de errar, que eu era uma pessoa e hoje sou outra.

Perdi muitos amigos e amigas, verdadeiros irmãos e irmãs. Isso foi triste demais. Essa peste mexeu muito com minha cabeça. Perdi uma companheira, que foi fulminada em espaço de dias por esse vírus maldito.

Percebi a fragilidade da vida.

Por outro lado, ampliei meu entendimento sobre o quanto os políticos são sujos e inescrupulosos. Usam as pessoas e descartam com a mesma facilidade. Os ricos só são amigos dos pobres por interesse eleiçoeiro. Passada a eleição, esquecem-se de quem eram amigos. Viram as costas e deixam os miseráveis sozinhos e expostos, mesmo que aliados e defensores das mesmas bandeiras.  Vejo isso diariamente em quase todas as cidades por onde ando.

Ampliei minha leitura sobre a falsidade, a hipocrisia e o cinismo.

Continuo vivo e escrevendo.

Era um homem, hoje sou outro.  Só mais rico em lições e mais consciente da podridão humana.

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Abelhas, besouros e borboletas estão morrendo

Bilhões de abelhas, borboletas e besouros… estão morrendo, e criando a ameaça de um colapso ecológico. Os pesticidas agrícolas tóxicos estão entre os principais culpados, mas temos agora uma oportunidade única de os eliminar gradualmente na Europa. Se os ajudarmos a vencer lá, o resto do mundo poderá segui-los. Mas para que isso aconteça, temos de abafar as vozes do grupo de pressão da indústria. Assine agora para criar um grande alvoroço para as abelhas, e partilhe amplamente:
ASSINE AGORA!
Queridos amigos e amigas,

Silenciosamente, o apocalipse dos insetos segue avançando — bilhões de abelhas, borboletas e outras pequenas criaturas extraordinárias estão morrendo, e as consequencias podem ser em breve catastróficas para nossas safras e frágeis ecossistemas globais.

Os pesticidas da agricultura estão entre os principais culpados. Mas agora, a União Europeia está considerando uma proposta para cortar o uso de pesticidas até 2030 que poderia pavimentar o caminho para a abolição total na Europa em 15 anos. Como uma superpotência no mercado internacional, a UE tem uma enorme influência em lançar padrões globais — e uma vitória por lá pode ter grandes efeitos no mundo todo.

Mas primeiro, nós precisamos evitar que o poderoso lobby da indústria química acabe com esse plano. A Avaaz está trabalhando com uma incrível coalizão de grupos ambientais, agricultores, apicultores e cientistas para chegar a um milhão de assinaturas dos cidadãos e garantir que as instituições da UE atendam nossas demandas. Agora vamos somar mais um milhão de vozes de todo o mundo!

Sua assinatura também vai empoderar parlamentares a favor do projeto com um enorme apoio público, para que eles possam resistir ao exército de lobistas e ajudem a salver nossas abelhas e borboletas de pesticidas mortais.

Estudos recentes sugerem que mais de 40% das espécies de insetos estão em declínio, um terço estão em perigo de extinção — e em geral têm uma taxa de extinção oito vezes mais rápida que a dos mamíferos, aves e répteis! Este número inclui abelhas, borboletas e besouros e outros lindos polinizadores que sustentam uma parte importante de nossa cadeia de alimentação e delicados ecossistemas.

Proteger os habitats da vida selvagem segue sendo uma parte importante da luta para barrar o colapso das populações de insetos, mas é igualmente importante atacar a enxurrada de pesticidas que entram em nossos campos e parques — 2,5 milhões todos os anos! Há claras evidências que os químicos da agricultura não apenas causam poluição da água e do solo, mas também são mortais para abelhas e outros polinizadores.

Mas agora temos uma gigante oportunidade na Europa de pressionar por um novo modelo agrícola, livre de pesticidas, que permita à natureza e aos fazendeiros a prosperarem em harmonia. Legisladores-chave da UE estão prontos para lutar pelo mais ambicioso acordo da história para transformar nossos sistemas de cultivo, mas eles precisam de nosso apoio.

Está chegando o momento certo para tratar deste assunto, e não apenas na Europa — a ONU acaba de publicar um plano para reduzir drasticamente o uso de pesticidas, antecipando negociações internacionais sobre o tema que devem acontecer no final do ano. Se ajudarmos a vencer na Europa, mais países vão seguir, nos colocando um passo mais perto de salvar nossas abelhas e polinizadores da extinção, e ajudando a florescer cultivos menores e mais sustentáveis.

Una-se agora, e compartilhe com todos — A Avaaz e nossos parceiros vão fazer com que suas vozes sejam ouvidas em todas as importantes mesas de negociações programadas.

Muitos membros da Avaaz se importam profundamente com as abelhas e com a biodiversidade. Mais de dois milhões de nós estão cobrando de líderes mundiais que protejam metade de nosso planeta e parem a crise de extinção. E com mais de cinco milhões de assinaturas, nosso chamado para salvar as abelhas é um dos maiores na história da Avaaz. Mas não vamos vencer esta campanha sem transformar a maneira como produzimos comida. Esta é a nossa chance de ter certeza que a UE lídere e outros países sigam. Vamos fazer acontecer.

Com esperança e determinação,

Anneke, Antonia, Aloys, Adela, Luis e todo o time da Avaaz

A Avaaz é uma rede de campanhas global de 65 milhões de pessoas que se mobiliza para garantir que os valores e visões da sociedade civil global influenciem questões políticas nacionais e internacionais. (“Avaaz” significa “voz” e “canção” em várias línguas). Membros da Avaaz vivem em todos os países do planeta e a nossa equipe está espalhada em 18 países de 6 continentes, operando em 17 línguas. Saiba mais sobre as nossas campanhas aqui, nos siga no Facebook ou Twitter.

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