Servidores Públicos de Unistalda obtém vitória no Tribunal de Justiça na tarde de hoje em Porto Alegre

O TJ/RS manteve a sentença da Juíza Ana Paula Nickel dos Santos e optou pelo não provimento ao recurso de apelação da procuradoria do município de Unistalda.

Na sentença, a Douta Juíza determinou que os descontos do INSS incidissem apenas nas parcelas que se computam para efeitos de aposentadoria e não sobre toda a remuneração.

Insatisfeita, a Douta Procuradora do Município de Unistalda recorreu ao TJ-RS, que em decisão, na tarde de hoje, optou por não dar provimento ao recurso da Procuradoria.

Na defesa do Sindicato dos servidores públicos municipais atuou este advogado, tanto em primeira instância quanto nas contrarrazões ao Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul.

De qualquer forma, meus cumprimentos à Procuradoria do Município de Unistalda, que fez um trabalho sério e merecedor do nosso respeito.

O MUNDO ASSOMBRADO PELOS DEMÔNIOS

Diversos amigos e amigas me perguntaram o que eu achei do depoimento de Sérgio Moro, ontem, no Senado Federal.

Assisti todo o depoimento e depois fui a São Borja buscar minha filhinha, que fica comigo até segunda-feira.

Minha opinião não muda o contexto, sou um modesto evangélico em busca do encontro com Deus e da paz e da harmonia com minha filha e meus amigos. Mas o que assisti e tenho assistido é um espetáculo político-vexatório. É guerra de torcida, cada qual acredita no que quer. Argumentos consistentes são coisas do tempo de Ruy Barbosa.

Mas o depoimento de Moro no Senado, ontem, respondendo aos que me perguntaram, é o seguinte:

1 – Senadores fraquíssimos, abaixo da crítica, quase nas raias da mediocridade. Um show patético. Em certas ocasiões sequer acreditava no que estava ouvindo.

2 – Sem outra narrativa possível, Moro e os Procuradores apelaram para o absurdo camusiano e deu certo. Sugiro que leiam O MUNDO ASSOMBRADO PELOS DEMÔNIOS, DE Carl Sagan.

3 – Estou muito gripado e preciso dar atenção a minha filhinha, é tudo.

4 – Bom feriado a todos.

PP afunda o município por não ter propostas para mudar a matriz produtiva

Santiago tem suas relações socioeconômicas assentadas há 120 anos na mesma matriz produtivo/econômica. Diversas vezes já demonstrei que nosso município só sobrevive dos recursos gerados pelos servidores públicos, sejam estaduais, federais ou municipais. A participação do agronegócio é baixa e o setor primário gera a agricultura de subsistência. E fica nisso.

Dos governos do PP, o único que teve uma visão estratégica no sentido de alavancar o setor produtivo, criando um novo modelo, foi o caso de Braspelco, bem concebida por Chicão e as Malhas Karbaim no governo Cássio Peixoto.

Com o país assolado por uma profunda depressão econômica, fruto de uma crise mundial, o atual governo municipal não consegue dar respostas, mínimas que sejam, acerca da matriz econômica. Isso explica a grande quantidade de pessoas desempregadas em Santiago, a miséria que assola nossos bairros mais humildes, a fome ronda os lares dos menores e menos assistidos.

O governo municipal, liderado pelo PP, não soube preparar o município para a crise. Thiago Lacerda investe numa linha absolutamente errada, pois apenas incentiva ensaios comerciais. E aqui reside o maior erro do PP. O comércio local é bem especulado dado aos recursos injetados na economia municipal pelas folhas dos servidores. Entretanto, o comércio gera poucos empregos e vivemos uma rotatividade muito grande de mão-de-obra, onde verdadeiro emprega e desemprega.

Santiago tem abundante matéria-prima: carnes, grãos, couro, lãs…Um enorme potencial para a fruticultura, no entanto, nunca conseguiu viabilizar uma cadeia produtiva consistente e duradoura.

O governo Thiago Lacerda é absolutamente inoperante e incompetente para mexer na matriz produtiva do município, que é polo regional e poderia modificar as relações em toda a região.

No entanto, afora os factoides, de concreto, nada. Nas vilas, grassa a desencanto, a desilusão, a miséria e a fome. Sem trabalho, sem perspectivas, vivendo na indignidade, somos todos assolados pelos problemas sociais reflexos da economia pauperizada e de um governo municipal que até hoje não deu respostas no campo da reversão do setor agroindustrial.

No próximo ano teremos eleição e o fim do governo de Thiago Lacerda, que até agora não apresentou nenhuma inovação no sentido de mudar a matriz produtiva arcaica, que há mais de um século atrasa nossa região e tranca as perspectivas do desenvolvimento associado: científico e tecnológico.

Nunca a miséria foi tão grande nos setores pobres de nossa sociedade. E – no fundo – somos todos impotentes para intervir no eixo econômico e mudar a matriz produtiva. Nem a Universidade local e nem poder público é capaz, sequer, de organizar um seminário para traçar as bases de uma inovação transformadora em nossa economia.

Uma rádio é uma concessão pública

Em Santiago, os donos de rádios, até agora não entenderam que rádios são uma concessão pública e não um bem particular.

Em sendo uma concessão pública, a emissora não pode ser aparelhada por um grupo familiar ou por um grupo político partidário. A concepção de uma concessão é a abertura a todas as manifestações de ideias da sociedade.

Como o caso foi longe demais e insistem no radicalismo, creio que chegou a hora de levar o assunto aos canais competentes, em Brasília.