Sinceramente, não sei o que os brasileiros pensam desse iminente conflito entre a Rússia e os EEUU e a Grâ-Bretanha.

Sinceramente, existe uma guerra psicológica nesse momento. Muito forte.

Creio que Putin já ganhou essa, basta ver a aliança que se formou em torno dele unindo os verdes da Alemanha (e os sociais-democratas)  e o presidente Macron, da França.

A Alemanha, como país mais rico da Europa, devido as influências ideológicas dos verdes, está dando as cartas sobre a própria aviação inglesa, a quem fez forçar  a rota. Na esteira, a França reafirmou sua soberania e está se posicionando abertamente ao lado da Rússia.

É claro que nossa imprensa é grande desconhecedora dos pormenores que marcam o conflito mundial que se desenha. Assim, o nível de informações no Brasil e a que chega, é sempre a mais boçal possível, com uma lavagem cerebral aprioristicamente em favor dos EEUU.

Nesse cenário, existe abertamente a especularização, como o grande destaque que foi dado a visita do Presidente do Irã, Ebrahim Raisi, a Rússia.

Fantasiosas, também, as informações de que o Irã desenvolve um programa nuclear paralelo. (Só não botaram que querem submissão a ONU e que estão enriquecendo urânio).

O mais curioso nesse contexto é a posição das nossas lideranças maiores. O PT têm apoio aberto da Rússia. Mas o detalhe é que os grandes analistas de guerra do Brasil também estão na trincheira russa, gerando um incomum quadro. A conclusão é simples: Putin tem apoio aberto de petistas e bolsonaristas (mais ligados, além do Atlântico).

Há bastante tempo venho dizendo que o melhor analista de geopolítica internacional do Brasil é o nosso colega Rogério Anitablian (ele é formado em Direito). É uma pessoa fabulosa, séria e faz um excelente jornalismo. É claro que ele não me disse sobre suas posições, apenas infiro-as. Mas é a pessoa que mais ouço nesse conflito e sou bem-informado.

Continuemos, pois, ligados. Os pormenores e os maiores eu já dei. O resto, descubram por conta. É assim que eu ensino a minha filhinha.

Siglas querem mais tempo para costurarem as federações partidárias.