Refexões sobre os atos domingueiros. Golpe de estado?

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Eu coloquei a transmissão num canal do youtube que narrava os fatos no mesmo instantes em que eles aconteciam.

Agora, existe um festival de bandalheiras. Recebi recortes digitais do Jornal de Gramado dizendo que empresários patrocinaram os ônibus, É claro, isso demonstra exaltação de ânimos de gente que foi de fora e disposta a depredar o patrimônio público. É claro que houve misturança.

Mas essa manifestação depredatória, longe de ser uma tentativa de golpe, como aludiu Lula, é uma manifestação pensada, organizada e para jogar a culpa nos bolsonaristas que – equivocadamente – pedem intervenção das FFAA.

Eu vou mais longe, assim como pedem a volta da monarquia, do parlamentarismo é até plausível existir um segmento da sociedade brasileira que queira a volta dos militares ao comando do pais. Normal, embora não seja essa minha posição.

Por outro lado, eu reafirmo que o ministro Dino, ao nomear um jornalista como interventor no DF, é complicado demais, combate o incêndio com gasolina.

Eu defendo a volta do Estado democrático de Direito, a pacificação do país, a subordinação ao império das leis e da Constituição.

A sorte da esquerda é que a direita não conhece nada de guerrilha urbana, nunca leu Mariguela nem Maurício Grabois, Gabeira, não conhece Guevara, exceto de fotos e nunca leram Fidel e nem Ortega. Esses movimentos, embora destruição do patrimônio público e o susto, nada mais representam, um gesto treloucado coletivo.

Agora, o país está longe da pacificação. Eu assisti um vídeo do deputado federal eleito Zé Trovão anunciando uma greve radical dos caminhoneiros;  e isso, se se conconcretizar, pode ser um novo embaraço ao governo petista e seus radicalismos.

O problema sério no país são os radicalismos de ambos os lados. Vitoriosos querem revanche e derrotados querem revanche. Vamos para os rumos das bananas, pois faltam interlocutores maduros e sérios dos dois lados.

Por enquanto está tudo sob controle. Risco haverá o dia em que os militares empunharem armas e começarem um banho de sangue. Aí – sim – Lula poderá falar em ameaça de golpe de estado.

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