Santiago, tática, estratégia e os estrategos

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Eu parto do princípio que, em Santiago, minha cidade natal, o combate ao coronavírus derivou-se de uma série de intenções, algumas delas acertadas, outras, nem tanto. Confundiu-se tática com estratégia.

Mas a avaliação errada não se derivou de um protocolo de más intenções, sim, de erros de avaliações na leitura conjuntural e estrutural.

Explico-me.

Houve uma leitura errada do começo e trataram o início como o meio e o fim. É como encetar a síntese antes da tese.

A proliferação da doença ainda nem iniciou-se efetivamente. No entanto, as medidas de precauções, acertadíssimas no começo, foram deixadas de lado. Isso é notório. Quem não viu a Alceu Carvalho domingo a tarde?

Nem cloroquina, nem tubaína. Nem política dos governadores, nem visão de Bolsonaro. Nem semeadura do caos, nem “zelo” oposicionista oportunista.

A leitura errada é fruto da confusão que domina nosso país e refletimos essa interpretação errônea em nossas leituras analíticas.

A estratégia é a mãe das táticas. Queimada a estratégia, as táticas revelam-se inócuas.

Marchamos para o epicentro do avanço da proliferação e nossa estratégia nem existe mais. Restaram pequenas táticas. Em Santiago, a curva já ascendeu e já entrou em decrementosa escaldante queda. Simples empirismo e lê-se facilmente a conjuntura local.

Faltaram estrategos.

Voltemos a Sun Tzu.


Lamentável o fechamento de duas agências do SICREDI.

Seriam fechamentos temporários ou indicativos de uma crise mais ampla em direção ao futuro, com ajustes e contenções?


Aplicações em Bancos estão derretendo. Liguem-se.

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