*JULIO CESAR DE LIMA PRATES
No mundo cristão e ocidental temos uma tendência de interpretar a maldade como um simples antônimo de bondade. Contudo, nesse jogo metafórico onde tudo se entende como comparação implícita, a compreensão do que seja, evidentemente, a maldade, se reduz a mais pura e crua ausência de bondade.
Só que a maldade é algo muito mais complexo, muito mais perverso e muito mais danoso do que o simples entendimento humano pode compreender. Não vou querer que meus leitores compreendam Dostoiévski, pois sei que sua leitura implica em conhecer o pensamento de Nietzsche, de Platão, Rosseau e até Aristóteles. Nietzsche morreu novo, aos 55 anos, em 1900. Dostoiévski faleceu em 1881 e, ao meu juízo, ele não deve ter conhecido, em essência, a obra de Nietzsche, embora todos os literatos influentes preludiem a influência do alemão sobre o russo.
Eu conheci, desde muito cedo, a obra de Nietzsche e tenho muitas duvidas acerca da real influência dele sobre Dostoiévski, até em muita coisa se pareçam opostos, embora a crítica a moralidade até seja pertinente, assim como a noção de vontade de poder, e, timidamente, alguma coisa do eterno retorno e a crítica ao niilismo. Mas não vejo em Dostoiévski essa vertente de identidade nacional, de supremacia e muito menos o Übermensch, em outras palavras, ao super-homem, tese vivamente e explícita em Nietzsche como uma proposta de ruptura de um homem escravo dos valores do mundo cristão e judeu e pugnando pela liberdade, com a vazão aos sentimentos, valores os quais não vejo com tanta exatidão em Dostoiévski.
Contudo, na obra OS DEMÔNIOS é onde Dostoiévski aprofunda acerca da loucura de seres que se acham superiores aos demais e a partir desse convencimento doentio e altamente patológico não medem esforços para destruirem seres semelhantes, os quais somente a loucura da vazão e força para aprofundarem essa destruição, mesmo que isso implique em destruir crianças e pré-adolescentes, desde, é claro, que atinjam o pai dessa criança.
O problema desses seres caóticos é a manipulação perversa de quem os usa com a nítida intenção de destruir uma pessoa a qual não podem atingir, destruir e nem matar explicitamente. Diante desse quadro, usam as mais astutas práticas para gerar a infelicidade e a desgraça num ser o qual invejam e admiram, mas que não conseguem admitir sua existência. Derivando-se daí as artimanhas mais pueris para gerar sofrimentos, dores e até conjeturar no absurdo da busca do suicídio, caso que eu já narrei nesse blog a partir de uma denúncia do conceituado jornalista Leonardo Stoppa, que denunciou que o plano ao afastá-lo de sua filhinha era que ele fosse levado ao suicídio.
Leonardo Stoppa é um jornalista muito sério, com estudos na Inglaterra e que não teve medo de anunciar que o plano de sua ex-esposa era levá-lo ao suicídio pela dor que ele sofria longe de sua filhinha.
Esse plano é mais comum que os pessoas comuns possam imaginar. O que acontece é que vivemos cercados de falsos amigos, de gente que nos admira e nos odeia e convivemos com doentes de vários perfis. Eu nunca neguei que houve um embuste de um tarado sexual, altamente cínico e mentiroso, que a despeito da arrogância do status quo nada mediu para me destruir, tentando mostrar forças a uma mulher inescrupulosa, simulando ser o todo poderoso que tudo podia.
O que ele nunca contou, nem nunca sonhou e nem ela nunca imaginou era que o diabo também agia e invadiu sua vida, e foi diagnosticado com demência neurodegenerativa, estraçalhando seus planos sujos gerando a podridão que invadiu-lhe até seus pensamentos. É o custo do pecado de tentarem destruir um filho de Deus, que vive na luz, no bem, na pureza e avesso as práticas nojentas dessa sociedade consumista, onde a falsidade e a mentira são as mães de todas essas práticas podres e mentirosas.
A fusão do plano desses dois cúmplices, embora ela sempre soubesse dos planos secretos do depravado sexual, e por isso mesmo o usou até onde pode, só que agora, sem poder fugir da demência neurodegenerativa, ela começou a assomobrar-se porque a roda da maldade, tão bem descrita por Dostoiévski, bateu na porta de sua casa. E ela sabe que agora sua ruína também começará, pois quem usa o mal para atingir e destruir pessoas inocentes sempre colhe o mesmo mal que semeou.
Ninguém escapa impune da roda da maldade. Ele jamais poderia ter destruído uma pessoa que era sua amiga e ele sabe tudo o que ele fez, sabe os detalhes, sabe quem usou e como usou para destruir uma pessoa que ele admirava mas odiava por não poder ser como ele. Ela brincou com fogo e agora arderá o mal que semeou, pois essa é regra da vida. Ambos vão arder juntos e colher os frutos da semeadura do mal que fizeram para destruir a pureza e a inocência.
O coração do bem é avesso a maldade, mas é o coração que sabe identificar o abismo da podridão quando se erguem contra si. Agora não tem volta e não tem retorno. Quem busca a maldade e com ela deleita-se precisa saber que a maldade quando insere-se num corpo, só o abandona no pó da indignidade.
Nós somos responsáveis que buscamos e pelo o que semeamos.
escrito direto e sem revisão
*Jornalista MTb-RS 11.75, Jornalista Internacional com registro de Editor nº 908225, Sociólogo, Teólogo e Advogado.
Pós-graduado em Leitura, Produção, Análise e Reescritura Textual e também em Sociologia Rural.
Autor de 6 livros e titular de blog www.julioprates.com desde o março de 2002.