https://www.youtube.com/watch?v=rOaUCNijrvk
ENTREVISTA BOMBÁSTICA DE PUTIN A TUCKER CARLSON
A live de Marcelo Brum segue hoje
O primeiro pré-candidato a prefeito de Santiago a lançar sua candidatura, na noite de hoje, Marcelo Brum, promete terminar sua live na noite de hoje, as 22 horas.
É o primeiro nome das oposições a lançar sua pré-candidatura. Vamos ver o que vem de novo.
Ninguém sabe ao certo se Marcelo seguirá somente a direita ou se tentará abrir o leque com o PDT/PT.
Polícia Federal tem vídeo de reunião golpista entre Bolsonaro e ministros
FONTE – DCM
A Polícia Federal revelou a existência de um vídeo de uma reunião secreta, ocorrida em 5 de julho de 2022, na qual o então presidente Jair Bolsonaro (PL) se encontrou com membros de seu governo e planejou ataques ao STF (Supremo Tribunal Federal) e ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral).
Estavam presentes Anderson Torres, então Ministro da Justiça, Augusto Heleno, então Chefe do Gabinete de Segurança Institucional, Paulo Sérgio Nogueira, então ministro da Defesa, Mário Fernandes, então Chefe-substituto da Secretaria-Geral da Presidência da República, e Walter Braga Netto, ex-ministro da Casa Civil e futuro candidato a vice-presidente da República, que se dividiram em 6 núcleos para articular a tentativa de golpe por diferentes frentes.
Segundo o ministro Alexandre de Moraes, do STF, o material foi encontrado durante buscas na residência do ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, o tenente Mauro Cid. O vídeo revela uma dinâmica golpista discutida pela alta cúpula do governo, com foco em validar e amplificar desinformação e narrativas fraudulentas sobre as eleições e a Justiça eleitoral.
“A descrição da reunião de 5 de julho de 2022, nitidamente, revela o arranjo de dinâmica golpista, no âmbito da alta cúpula do governo, manifestando-se todos os investigados que dela tomaram parte no sentido de validar e amplificar a massiva desinformação e as narrativas fraudulentas sobre as eleições e a Justiça eleitoral, entre outras, inclusive lançadas e reiteradas contra o então possível candidato Luiz Inácio Lula da Silva, contra o TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL, seus Ministros e contra Ministros do SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL”, explicou a Polícia Federal.
No vídeo, Anderson Torres reforçou os ataques à credibilidade do sistema eleitoral, afirmando que a Polícia Federal fez sugestões nunca acatadas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), afirmando que “o outro lado joga muito pesado, senhores”. Torres também fez ilações sem provas, relacionando o PT ao Primeiro Comando da Capital (PCC).

Já Paulo Sérgio Nogueira expressou desconfiança em relação ao TSE, chegando a afirmar que a Comissão de Transparência Eleitoral era apenas “para inglês ver”, constituindo um “ataque à Democracia”. Ele também admitiu que a atuação das Forças Armadas na comissão tinha a finalidade de reeleger Bolsonaro.
“PAULO SÉRGIO NOGUEIRA demonstra sua desconfiança em relação ao Tribunal Superior Eleitoral. Diz: ‘Muito bem, o TSE ele tem o sistema e o controle do Processo Eleitoral. Então, como disse o Presidente, eles decidem aquilo que possa interessar ou não e não tem instância superior. E a gente fica meio que de mãos atadas esperando a boa vontade dele aceitar isso ou aquilo outro’”, aponta o relatório da PF.
O então ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional, Augusto Heleno, mencionou conversas sobre a infiltração de agentes da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) nas campanhas eleitorais, destacando a necessidade de antecipar as ações golpistas.
“Não vai ter revisão do VAR. Então, o que tiver que ser feito tem que ser feito antes das eleições. Se tiver que dar soco na mesa é antes das eleições. Se tiver que virar a mesa é antes das eleições”, disse Heleno na reunião, segundo a PF.
“Eu acho que as coisas têm que ser feitas antes das eleições. E vai chegar a um ponto que nós não vamos poder mais falar. Nós vamos ter que agir. Agir contra determinadas instituições e contra determinadas pessoas. Isso pra mim é muito claro”, completou.
O vídeo revela ainda Bolsonaro sugerindo que ações enérgicas fossem tomadas antes das eleições, indicando que chegaria um momento em que não seria mais possível falar, mas apenas agir contra instituições e pessoas.

Minuta golpista previa prisão de Gilmar, Pacheco e Moraes e novas eleições; Bolsonaro pediu alterações no texto
FONTE – METRÓPOLE
A investigação da Polícia Federal sobre a tentativa de golpe de Estado para manter Jair Bolsonaro (PL) no poder descobriu uma minuta golpista que previa a prisão dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes e Alexandre de Moraes, além do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).
As informações constam da decisão de Alexandre de Moraes que embasa uma operação deflagrada nesta quinta-feira (8) contra militares e ex-ministros do governo Jair Bolsonaro (PL). O ex-presidente teve o passaporte apreendido pela PF e foi proibido de falar com investigados (veja mais sobre a operação abaixo).
Minuta de golpe
Segundo as investigações, a minuta de golpe foi entregue a Bolsonaro por Filipe Martins (preso na operação desta quinta-feira) e Amauri Feres (alvo de busca). Bolsonaro pediu na reunião com Martins e Feres que os nomes de Pacheco e Gilmar fossem retirados do documento, mas não o de Moraes. O ex-presidente também quis que fosse mantido trecho que previa a realização de novas eleições.
A minuta, já com as alterações pedidas por Bolsonaro, foi encontrada com o ex-ministro da Justiça de Bolsonaro, Anderson Torres, em operação após o 8 de janeiro de 2013, com ataques às sedes dos Três Poderes.
/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/8/0/zx0wUnTNqYAG7pOqx7mQ/print-cid-pf.jpg)
Transcrição de áudio de Mauro Cid obtido pela PF — Foto: Reprodução
A PF identificou que a agenda e os voos de Alexandre de Moraes eram monitorados pelos golpistas para que o ministro fosse acompanhado em tempo integral e, caso houvesse o golpe militar planejado pelo grupo, ele pudesse ser preso.
Segundo o documento da PF, Mauro Cid afirmou em áudio que tinha hacker em busca de uma “bala de prata” que sustentasse um golpe de estado.
As investigações também descobriram que militares da ativa pressionaram colegas contrários ao golpe para tentar fazê-los aderir ao movimento, e que o ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, Mauro Cid, recebeu um pedido de R$ 100 mil para ajudar na organização de atos golpistas.
A PF descobriu ainda que o PL, partido de Bolsonaro, foi usado para financiar narrativas de apoio de ataques às urnas. O ápice dessa estratégia foi a apresentação pela coligação da candidatura à reeleição do então presidente, em dezembro de 2022, questionando o resultado da eleição.
Generais reunidos com Bolsonaro apoiaram golpe
Também foi identificado pela PF que, em 9 de dezembro de 2022, o general Estevam Cals Theóphilo Gaspar de Oliveira, ex-chefe do Comando de Operações Terrestres do Exército, se reuniu com Bolsonaro no Palácio da Alvorada e se colocou à disposição para aderir ao golpe de Estado, segundo conversas obtidas no celular de Mauro Cid.
A condição de Theóphilo para aderir ao golpe e colocar tropas especiais nas ruas seria que Bolsonaro assinasse uma minuta que determinasse o golpe de Estado.
LEIA TAMBÉM
/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/O/H/7xC4vXQyq74Cd5hcKH6A/doc-pf-general-heleno.jpg)
Fala dita pelo general Heleno em reunião, segundo a PF — Foto: Reprodução
Outro militar a incentivar o golpe foi o então chefe do GSI (Gabinete de Segurança Institucional (GSI), General Augusto Heleno. Segundo a investigação, o general Heleno cobrou em reunião feita em 2022 que órgãos do governo deveriam atuar para assegurar a vitória de Bolsonaro nas eleições (veja acima).
“Não vai ter revisão do VAR. Então, o que tiver que ser feito tem que ser feito antes das eleições. Se tiver que dar soco na mesa é antes das eleições. Se tiver que virar a mesa é antes das eleições”, disse Heleno, de acordo com a PF. “Nós vamos ter que agir. Agir contra determinadas instituições e contra determinadas pessoas.”
Braga Netto chamou comandante do Exército de ‘cagão’
Candidato a vice-presidente na chapa de Jair Bolsonaro em 2022, o general Walter Souza Braga Netto pediu a cabeça e chamou de “cagão” o comandante do Exército, general Freire Gomes, por não aderir ao movimento golpista.
A fala consta em conversa obtida pela PF de Braga Netto com o capitão reformado do Exército Ailton Gonçalves Moraes Barros.
/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2022/B/R/RhwF55Su6VPOJEMC4wMQ/50911981706-1dc01043f1-c.jpg)
General Braga Netto, candidato a vice-presidente na chapa de Jair Bolsonaro (PL) — Foto: Marcos Corrêa/PR
Segundo a PF, Braga Netto encaminhou a Ailton Barros uma mensagem que ele teria recebido de um integrante das Forças Especiais do Exército em que Freire Gomes é acusado de “omissão e indecisão” por não agir.
Ailton Gomes sugeriu para que o comandante fosse pressionado a aderir ao golpe e Braga Netto concorda: