Tem que tomar providências, diz Temer sobre escândalo no governo
Michel Temer fala sobre governo Lula: “Falta credibilidade”
Adivinha quem são os fariseus❓ Sobre uma hipótese que, se não é verdadeira, é bem inventada.
Minha mãe e a anatomia da complexidade de um ser

Comemora-se hoje o dia das mães. Longe dos abutres e das línguas de trapos, existem Verdades entre um filho e uma mãe que só eles sabem. Uma coisa que aparenta, está muito longe de ser a essência. Como a podridão vive de especular o que não se sabe, tenho uma vida quieta, serena e o que prometi para minha mãe.
O que eu descobri de armações e mentiras, interna corporis, revela bem a extensão da podridão humana, a ânsia e a volúpia do ódio movido pela inveja e os ciúmes, que fazem edifícios de falsidades que se cristalizam na esteira de conversas. É o eterno mal de SALIERI.
A podridão, está onde menos imaginamos. Dentro de nossas famílias, no meio de supostos amigos, e nada pior que os falsos amigos que se dizem amigos, mas vivem a espera para nos cravar os punhais nas costas.
Por ter compreendido a extensão de tudo isso foi que decidi viver quieto, fechado, embora reconheça grandes amizades e grandes amigos. Gosto das pessoas me escrevem, que me mandam fotos e que dividem alegrias comigo. Amo receber mensagens de whatsapp de amigos e amigas e sei que essas pessoas são puras e de boa índole. Rompi totalmente essa idéia de achar que só a esquerda presta, pois a bondade humana e o caráter reto das pessoas não têm ideologias.
Hoje vivo sozinho, fechado em meu refúgio, escrevendo e trabalhando. Não vou ser cínico de dizer que não sinto dores e que não choro, mas faço de minhas lágrimas a construção de minha resistência.
Minha mãe era uma pessoa do bem, verdadeira, uma prática na defesa dos oprimidos. Quando ela me deu o punhal que era do Déio Ranchão Soares ela sabia que, mais dias menos dias, eu o usaria. E ela sempre me recomendou para eu não cometer injustiça com ninguém. Foi por aprender com ela a medir tudo tão bem, que descobri tudo e todos que armaram contra mim, algo assombroso e patético, pois eu custei a entender como uma pessoa de vida simples e singela como a minha, pudesse atrair ódios como eu atrai. Mas nada me perturba.
Minha mãe sempre me ensinou a dividir tudo com os pobres e com os mais necessitados. Foi com ela que eu decidi não ter nada na vida, a recusar os bens materais e a viver satisfeito com o prato de comida que tenho. Passaram-se os anos, envelheci, e não me arrependo uma vírgula de nada. Por isso, sou um homem tranquilo, tenho uma vida serena e em paz.
Nada vai me impedir de escrever e por isso sigo em frente com a minha casa soturna, a despeito da profunda admiração por Dickens, com o perdão aos analfabetos funcionais.,