OAB MULHER

A Comissão da Mulher Advogada convida todos os(as) colegas para participarem de um importante Ato Público que será realizado nesta sexta-feira, às 10 horas, na praça central de nossa cidade.

O evento contará com o apoio de diversas instituições, como a Prefeitura Municipal, Polícia Civil, Brigada Militar – 5º RPMon, Poder Judiciário, Promotoria de Justiça e Defensoria Pública, unindo forças em um momento que exige ação e solidariedade.

Este movimento se soma à campanha estadual promovida pela OAB/RS contra a violência de gênero, intensificada após os trágicos episódios de feminicídios ocorridos no último feriado de Páscoa.

Sua presença é essencial para fortalecer essa mobilização e mostrar que a advocacia está unida no combate à violência contra a mulher.

Dr Luiz Paulo Pereira Camargo

Presidente da Subseção da OAB de Santiago e Jaguari

Dra Mariana da Rocha Marques

Presidente da Comissão da Mulher Advogada da Subseção da OAB de Santiago e Jaguari

Comentar no Facebook

Entenda os motivos que pesaram para Lula demitir Cida Gonçalves

CNN – MANOELA CARLUCCI

Ministério das Mulheres será comandado por Márcia Lopes, que já foi ministra de Lula em 2010, quando chefiou o Ministério de Desenvolvimento Social e Combate à Fome.

presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), tomou a decisão de demitir, nesta segunda-feira (5), Cida Gonçalves do cargo de Ministra das Mulheres.

 

Em fevereiro, Cida revelou à Comissão de Ética da Presidência da República que costumava interromper agendas para atender Janja.

A ex-ministro das Mulheres também chegou a dizer, na ocasião, que ignorava chamados de Alexandre Padilha (à época, ministro das Relações Institucionais; hoje, da Saúde) e de Márcio Macêdo (secretário-geral da Presidência).

Além dos desgastes políticos com o Palácio do Planalto, Cida também vinha sofrendo críticas no governo sobre sua atuação no ministério, que não estaria trazendo visibilidade à pasta.

Assédio Moral

Cida depôs à Comissão de Ética da Presidência em fevereiro pois respondia a um processo em que era acusada de cometer assédio moral.

Segundo relatos de servidoras — que gravaram situações anexadas ao processo –, as denúncias envolviam ameaças de demissão, cobrança de trabalho em curto prazo, tratamento hostil, manifestações de preconceito e gritos.

Na época, o Ministério das Mulheres chegou a soltar uma nota afirmando que não havia registro formal das ocasiões nos canais de denúncia da Corregedoria da pasta, “da mesma forma que não foi notificado sobre denúncias realizadas em outros órgãos”.

Além disso, conforme apurou a CNN, Cida também teria sugerido apoio financeiro a uma servidora para que ela se candidatasse na eleição de 2026, em troca de silêncio em uma denúncia sobre racismo.

Posteriormente, o processo acabaria sendo arquivado.

“Troca de rumo”

Apesar das críticas e rusgas já existentes, em conversa com jornalistas nesta segunda, a ex-ministra disse que nada disso pesou na decisão de Lula.

“Estou tranquila, leve, feliz, acho que não é uma troca por incompetência, por assédio, por rixa, não é isso. É uma troca de rumo, de momentos. Tem hora que você está no limite do esgotamento daquilo que você pode avançar, ampliar. E gente nova chega com um olhar novo e com uma outra perspectiva”, afirmou.

Para o lugar de Cida, Lula convidou Márcia Lopes. Ex-ministra do Desenvolvimento Social, ela é assistente social, professora e filiada ao PT.

* Com informações de Gabriela Prado, Jussara Soares e Tainá Falcão, em Brasília

 

Comentar no Facebook