Do amor paterno

Nossa live de ontem à noite, SANTIAGO EM REDE, atingiu até o presente momento expressivas 4.500 visualizações. É um bom número para os padrões de Santiago.

Tive um pequeno problema com vírus na minha página do facebook, que será solucionada em breve e recolocada no ar.

Recebo, amanhã, a visita dos amigos Miguel Bianchini e Lucas Figueira, presidente e vice-presidente, respectivamente, do PL.

Minha filhotinha ficará mais alguns dias comigo. Depois, devido ao crescimento das atividades profissionais no meio jurídico, se o médico me liberar, volto a trabalhar e aí Nina ficará no meio rural, isolada, em Maçambará, Puitã, com seus avós maternos. A internet lá é boa e poderá, assim, assistir suas aulas on line, tanto do Colégio, quanto do FISK (inglês). Depois, a busco de novo.

Sou muito grato ao povo do Capão do Cipó. Gente bacana, hospitaleira, amiga e cordial. Pela primeira vez, em muitos anos, estou conseguindo equilibrar as taxas de glicose. Apesar da distância de Santiago, pretendo seguir morando aqui, a vida é calma, os vizinhos são amáveis, é excelente para criar minha filhotinha. É bom sair sem fechar as portas, onde todo mundo se conhece e todos são amigos. É uma vida fabulosa.

É claro, reconheço que meu equilíbrio é resultado, em boa parte, da tranquilidade da vida com minha filhinha e com a harmonia que se deriva da nossa relação pai/filha. Nina é um doce de criança, entende-se bem comigo, gosta de comer as comidas que eu faço, aliás, para ela tudo está bom, tudo está bem. Creio que a existência da Nina derruba todas as teses de que um pai não é possível de criar uma menina.

Aula on line na sala de vídeo-conferência da Sociedade Pagnossin Advogados Associados.

Respeitando a quem pensa diferentemente, mas somos a prova viva de que o amor é algo muito lindo, assentado em bases de afeto, carinho, edificação e convivência.

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Os melhores dias do mundo e os melhores do mundo

Os passos de um homem bom são confirmados pelo Senhor, e deleita-se no seu caminho.
Ainda que caia, não ficará prostrado, pois o Senhor o sustém com a sua mão.
Fui moço, e agora sou velho; mas nunca vi desamparado o justo, nem a sua semente a mendigar o pão.

Salmo 37:23-25


A dialética é um instrumental fantástico. Quando tudo dá errado, Deus ajeita para tudo dar certo. Minha filhotinha, quando ainda convivia comigo.

Nina é um barato, acho que flui um sentimento muito puro. Ela se sente tranquila ao meu lado, dorme nos meus braços (as vezes me cansa), meu peito é o consolo de um relaxamento divino.

A vida lá fora está toda errada, eu sei bem. Mas o paraíso é em nossa casa, há harmonia, muito diálogo, muita interação. É tudo muito simples, muito pobre, mas para minha filha é tudo festa e felicidade.

Conosco é tudo exagerado. Tudo é o melhor do mundo. Como os personagens de Francis Ford Copolla, em Dom Juan deMarco, o paciente, (Johnny Depp) mais louco do mundo, que mais seduzia mulheres no mundo, que enlouquece seu próprio psiquiatra (Marlon Brando), que também se descobre o maior psiquiatra do mundo. A trilha sonora de Michael Kamen é poesia pura, bálsamo para quem sabe apreciar o segredo de uma música; e Bryan Adams é simplesmente o maior, acompanhado de um violão espanhol . A mais linda trilha sonora do mundo.

 

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PMDB indica o vice de Paulo Rosado

Fechada a coligação, o PMDB indicou o bombeiro aposentado e evangélico José Bento Rodrigues Alves para compor a chapa como vice de Paulo Rosado.

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Pai velho, filha criança, anatomia de uma vida harmônica

Nina, na noite de hoje….

Se eu pudesse deixar uma lembrança, em especial aos homens, é que sejam pais na fase bem adulta, lá pelos 50.

Explico-me.

Um homem mais velho sabe como lidar com uma filha mulher. As pessoas e os juízos morais pensam exatamente o contrário e falam tanto em choque de gerações. Minha experiência é exatamente inversa. Eu sou um velho. Minha filha tem 10 anos. É uma relação perfeita, assentada em bases sólidas, em muito carinho, muito afeto e muita interação.

Nem sei de onde brota tanta perfeição, apesar da separação conjugal, o demais sempre foi perfeito. Nina me tem como um dos velhos mestres, não me chama de senhor, me chama pelo nome e sou uma biblioteca ambulante, um google falante que explica para ela a diferença entre maçonaria e iluminatti e aquele calhamaço de perguntas na hora de dormir.

Às vezes, eu tenho a impressão que ela pesquisa os fatos antes, depois me pergunta.

Ele gosta de saber das minhas experiências, da vida no meu tempo de moço. Falamos sobre telefone, máquina de escrever, estudos, religiões, países. Ela me conta das aulas, dos professores, dos coleguinhas, do menino que ela gosta … Conversamos horas e horas.

Homens não são como mulheres que não gostam de dizer a idade. Dias atrás, conversando com uma amiga, de Tupã, notei o malabarismo para perguntar minha idade: “claro, tu é bem mais velho que eu (vou te chamar de tu, de Júlio, pode ser?) … é claro, tu deve ter a idade do meu pai, do meu a.. “!

Os homens mais velhos são mais sensíveis e entendem as pessoas. Mandei uma foto do meu RG e expliquei para ela que tinha 61 anos. Para não perder a linha, claro, ela deve ter ficado chocada, replicou – bem novo. Ao que que eu tripliquei; – muuuiiiitooooo.

A vida é para ser vivida com intensidade, não importa a idade. O amor, o carinho, o afeto, a sensibilidade, a cumplicidade é o tudo o que conta. Meus amigos nunca envelhecem. Estão sempre inventando histórias, vivendo emoções e curtindo a intensidade do momento, como nos legou Fernando Pessoa.

A vida reservou-me momentos muito felizes, na pandemia, na adversidade, com esse quadro de incertezas.

Minha filhotinha é o meu maior amor do mundo. Somos muito felizes, embora pobres, embora nossa vivência seja por temporadas. Mas a telemática nos permite o contato diário e – às vezes – temporadas juntos, no verão ou não inverno, no outono ou na primavera.

Que venha geada todos os dias. As bergamotas ficam mais doces.

As almas, também.

Felicidades a todos meus leitores, leitoras, amigos e amigas.

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