STF decide responsabilizar big techs por posts de usuários

*JULIO CESAR DE LIMA PRATES

Sábia decisão do STF de responsabilizar big techs por posts de usuários. Sei que foi uma decisão pesada,  mas precisava ser tomada e a decisão da nossa Corte Maior foi a mais inteligente, pois é uma forma de impedir a zorra no país e por um freio na anarquia e na baderna, especialmente nas mentiras irresponsáveis.

Doravante as Redes sociais respondem por posts mesmo sem ordem judicial e essa  decisão é corajosa e merece nossos elogios. Os Ministros do STF declararam inconstituciional, em parte, o artigo 19 do marco civil da internet e isso é controle sim, pois é melhor o controle do que deixar a proliferação da anarquia e do caos.

Foram 8 votos a favor do controle maduro e sério e 3 respeitáveis votos contra a decisão majoritária da Corte.

O marco civil da internet está regulado na lei 12.965/2014 e foi uma resposta séria, dura, mas necessária.

Pior que isso, seria uma internet sem controle e cada caso tendo que ser levado ao poder judiciário. Embora  usuário das redes sociais, como poucos aqui em nosso meio, achei a decisão muito corajosa e, sobretudo, sem medo dos desafios que se apresentam.

Com a decisão tomada  partir de agora os provedores poderão ser responsabilizados,  mesmo sem decisão judicial, em casos como mutilação, drogadição, tentativas de golpes contra o Estado democrático de Direito, terrorismo, incentivo ao suicídio (o que é uma praga sem precedentes). E relevante a coragem de enfrentar o discurso de ódio racial e religioso, tão usado em nosso meio, ataques a sexualidades das pessoas e particularmente os ataques contra as mulheres e crianças, sendo uma barreira aos crimes sexuais contra crianças.

Já os crimes contra honra, aqui a decisão é brilhante, precisam do filtro do poder judiciário, embora aqui em nosso meio o grupo que controla a política e sempre se faz de vítima quando atacado e sempre recorre ao poder judiciário se dizendo vítima de calúnia, injúria e difamação, mesmo em defesa de mentiras descaradas e deslavadas que aplicam.

Agora, os provedores deverão adotar a autorrregulamentação.

Essa é minha visão inicial e preambular, sendo que volto ao assunto com maiores detalhes e informações.

Sei que foi uma decisão dificil para os Ministros do STF, mas uma resposta precisava ser dada aos abusos e descontroles evidenciados.


*Jornalista MTb-RS 11.75, Jornalista Internacional com registro de Editor nº 908225, Sociólogo, Teólogo e Advogado.

Pós-graduado em Leitura, Produção, Análise e Reescritura Textual e também em Sociologia Rural.

Autor de 6 livros e titular de blog www.julioprates.com desde o março de 2002.

 

 

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Israel não reconhece Jesus Cristo como Messias – 1 minuto

Rodrigo Silva é teólogo e Doutor em Arqueologia pela USP. Mestre em Teologia Histórica. Doutor em Teologia Bíblica e Arqueologia Clássica.

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Jantar posse do Dr. Diniz Cogo na presidência do MDB

Jantar posse do Dr. Diniz Cogo na presidência do MDB é hoje a noite no Clube 7 de setembro.

É um grande líder, um companheiro e amigo. Representará muito bem o MDB em todo o Estado, pois é um líder carismático, amável e querido.

Desejo sucesso ao Diniz e a toda a equipe que assume com ele. Devido a gripe que me pegou não poderei comparecer, mas fico torcendo pelo sucesso do DINIZ, a quem eu reconheço como um grande líder e um bravo companheiro.

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Os bichinhos que eu amo

Eu sempre vivi com os bichinhos por perto. Desde criança, sempre dormia com meus gatinhos e sempre tive meus cachorrinhos. Agora, há muitos anos vivendo sozinho, estou arrumando uns cantinhos para retomar o doce convívio com os bichinhos os quais sempre amei muito.

É a amável vida simples que eu levo e não me queixo de nada, embora nas noites frias um gatinho ou uma gatinha aqueçam a gente e lembrei-me, quando criança, onde sempre dormia com os gatinhos e nunca perdi o hábito, pois os gatinhos/gatinhas dos vizinhos me conheçam, parecem sentir o afeto distante e aproximam-se com carinho e amor, me tratam como se eu fosse um velho conhecido.

Deve haver um segredo cósmico nessa interação amável … talvez eu descubra, talvez nunca descubra.

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