OAB SANTIAGO/JAGUARI NA CAMPANHA DO AGASALHO DE 2025

Campanha do Agasalho 2025
A solidariedade aquece vidas!

A Subseção da OAB de Santiago e a da OAB de Jaguari está recebendo doações de roupas, calçados, cobertores e outros itens de inverno em bom estado até o dia 31 de julho de 2025.

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Onde falta calor, sobra a sua solidariedade!

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Dostoiévski e os semeadores do mal: a anatomia de Salieri e a podridão humana

*JULIO CESAR DE LIMA PRATES

O mal  é muito presente nas obras de Dostoiévski. Certamente, o autor russo é quem mais aborda com primazia e rara esperteza a prática do mal, onde muitos, em nossa sociedade, praticam-no e se acham acima do bem e do mal.

Dostoiévski aborda o mal  e suas consequências em obras como Os Demônios, Crime e Castigo e Os Irmãos Karamázov.  No seu fabuloso livro Os Demônios ele aborda o niilismo (conceito nietzschiano), onde é abordada  a destruição fruto de convencimentos pessoais de homens e mulheres que se  obececam pelo anacronismo da ausência de  valores morais e convencem-se que podem destruir sentimentos e amores, mesmo que sejam valores refletidos em suas mentes doentias e patológicas oriundas dos ciúmes e da inveja de suas almas podres.

Esses seres humanos, mostrados com raridade no filme AMADEUS, onde o músico SALIERI desenvolveu um ódio tão grande contra MOZART, tudo porque ele era quem melhor entendia a obra de MOZART e fez tudo para vê-lo morto, pois a qualidade de sua música e a perfeição dos acordes o perturbavam a ponto dele desenvolver uma doença que só o conformava gerando a morte de MOZART e foi o que ele fez, embora o próprio SALIERI tenha morrido inconformado com a qualidade da música de MOZART.

É certo que eu não sou músico, nem nada entendo de música. Sou um ser humano totalmente insignificante, pobre, miserável, mas tinha um valor que me movia, que me impulsionava a viver. Aí o SALIERI aliou-se uma mulher inescrupulosa e trataram de me afastar do convívio do único significado significante que eu tive em minha vida. Eles agiram juntos, foram cúmplices e o plano deles sempre  foi me levar ao suicídio, crentes de que eu não resistiria viver longe do meu significado significante.

O plano deles começou a dar errado quando o Tifão Salieri foi diagnosticado com demência neurodegenerativa. Logo, trataram de mudar os planos, voltaram de onde saíram e pensam em controlar minha vida, imaginando que sou suscetível de ser controlado por mentes doentes. Enganam-se, podem até escrever a separação de um amor puro e sincero como fizeram com a minha vida, mas jamais apagarão a chama sincera de um amor divino e puro, o que nenhum dos dois jamais compreenderá.

Eu apenas dei amor sincero, algo puro, só Deus sabe a extensão da pureza que eu sempre agi, sempre fui sincero e sempre fui avesso a mentira.

Eu posso  morrer, é óbvio que vou morrer, mas jamais Salieri conseguirá ser um pouco do que eu sou, sem nenhum dinheiro, nem nenhum poder, pronto para o destino da vida, sem medo e sem temor de nada, pois sempre fui a Verdade e meus sentimentos sempre foram sinceros.

O objeto que ambos tentaram destruir em mim, jamais conseguirão, pois eu sou o amor mais puro que um pai pode ter e isso não morrerá nunca, nem com minha eliminação física. O afeto, o carinho e a grandeza da verdade nunca será alcançada pela pulha demente e seu manipulado tarado sexual, que quis exorbitar-se no poder de minha destruição para satisfazer sua podre concupiscência carnal.

O que ambos, a pulha e o tarado, nunca compreenderão é que eu sempre fui limpo na minha vida, estou pronto para morrer como nasci, pobre, miserável, sem nunca ter buscado nada, mas feliz pelo que eu vivi, pelo alimento  simples que imiscuo todos os dias, e sem a falta de todos os eles afastaram de mim, imaginando que eu não sei dos seus jogos pobres.

O tarado já está definhando e a pulha colherá os frutos dos abusos e erros das mentiras que atingiram o dom mais puro de Deus.


*Jornalista MTb-RS 11.75, Jornalista Internacional com registro de Editor nº 908225, Sociólogo, Teólogo e Advogado.

Pós-graduado em Leitura, Produção, Análise e Reescritura Textual e também em Sociologia Rural.

Autor de 6 livros e titular de blog www.julioprates.com desde o março de 2002.

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O convencimento da virtude e a semeadura do mal

*JULIO CESAR DE LIMA PRATES

Quando um homem se convencer de sua própria virtude, ele é capaz de qualquer coisa”. Fiódor Dostoiévski

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Eu sei bem quem são as pessoas que se convencem de suas próprias virtudes, e a partir dessa ilusão do convencimento da virtude, não medem os esforços que vão causar nos outros e nem sequer na formação de uma criança.

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Esses e essas são as piores espécies humanas. Há anos venho resistindo quieto essa terrível dimensão diabólica de um tarado sexual descontrolado e de uma víbora manipuladora capaz de impor sofrimentos a uma pessoa indefesa, desde que ela satisfaça suas loucuras e seu ego.

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O tarado já está ardendo com uma demência neurodegenerativa com a perda gradual  de memória, inteligência, linguagem e raciocínio. É a crueldade da vida que retribui aquilo que se arma para com os outros e mais grave ainda, se essa outra vítima das armações é/era inocente.

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O futuro dessa mulher é tão sombrio quanto o avassalador destino que se impôs ao homem que imaginou que poderia tudo e armou  para destruir um pai inocente e uma filha criança que apenas viviam a vida com pureza. Hoje eu li sobre o futuro dela e o que eu vi não é nada bom, embora eu seja apenas um leitor, um modesto leitor que sei interpretar subjetividades, mesmo as mais inconfessáveis. Eu conheço bandidos e bandidas pela sensibilidade que eu tenho ao tratar com as pessoas e sei que essa dupla podre fez para me atingir, embora o fingimento e a negação de tudo que eles externam perante aos demais da sociedade.

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(…) Quando um homem chega ao ponto de perder a estima de si próprio e abdicar das suas melhores qualidades e da dignidade humana, perdeu tudo, a sua ruína é inevitável. 

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Quando se destrói quem sabe-se inocente, atrai-se o pior e todos males desejados aos outros recaem sobre os detratores.
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Eu  perdi tudo e nada ganhei, exceto o privilégio de ver a realidade avassaladora quem luta para destruir vidas humanas e perturba-se com a pureza do amor.
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Vivo quieto, sozinho e isolado, perdi tudo e me tiraram tudo, sobrou uma vida entre os escombros. Só não perdi o dom de ler como apodrecem os que semeiam os males e imaginam que são impunes.
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Não existem bondade na podridão e a maldade é a mãe de todas as ruínas.
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Eu li Dostoiévski aos 18 anos e entendi bem suas reflexões sobre a semeadura da maldade e o convencimento das virtudes que certas pessoas possuem. Virtudes são sentimentos altamente subjetivos e não é o fato de alguém imaginar-se virtuoso ou virtuosa que a imaginação as fará serem o que não são e nunca foram. A virtude apenas é, ela não é um campo minado onde se possa trafegar com direito as puerilidades humanas, pois tudo que impõe ao outro, se retorna e sempre mais eficaz que os sentimentos de desejos podres do cultivo do mal.
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Estou muito afastado de todos e apenas cultivo raras amizades. Sei tudo o que houve, sei tudo o que foi dito e sou frio o suficiente para entender o peso do que me jogaram sem direito a defesa, mas minha vida e meu coração ainda insistem na resistência e na aposta da contradição, sem medo mais de ninguém, pois nem minha vida mais está aqui.
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Me tiraram o sorriso, só não tiraram minha alma e nem minha inteligência, por isso eu consulto o tarot  para ver o destino dos semeadores de desgraças e não vejo graça no túnel maldito que a maldição enfiou-se, chafurdada nas escrementosas orgias por onde um ser humano, com a mínima dignidade, não deveria pisar.
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Eu vivo em paz, embora a dor do sofrimento e o alívio de ver o eterno retorno em vida. Não se constrói a felicidade desgraçando vidas e nem semeando horrores.
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O pior, sempre volta contra você. Basta a semeadura do mal.
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*Jornalista MTb-RS 11.75, Jornalista Internacional com registro de Editor nº 908225, Sociólogo, Teólogo e Advogado.

Pós-graduado em Leitura, Produção, Análise e Reescritura Textual e também em Sociologia Rural.

Autor de 6 livros e titular de blog www.julioprates.com desde o março de 2002.

 

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STF decide responsabilizar big techs por posts de usuários

*JULIO CESAR DE LIMA PRATES

Sábia decisão do STF de responsabilizar big techs por posts de usuários. Sei que foi uma decisão pesada,  mas precisava ser tomada e a decisão da nossa Corte Maior foi a mais inteligente, pois é uma forma de impedir a zorra no país e por um freio na anarquia e na baderna, especialmente nas mentiras irresponsáveis.

Doravante as Redes sociais respondem por posts mesmo sem ordem judicial e essa  decisão é corajosa e merece nossos elogios. Os Ministros do STF declararam inconstituciional, em parte, o artigo 19 do marco civil da internet e isso é controle sim, pois é melhor o controle do que deixar a proliferação da anarquia e do caos.

Foram 8 votos a favor do controle maduro e sério e 3 respeitáveis votos contra a decisão majoritária da Corte.

O marco civil da internet está regulado na lei 12.965/2014 e foi uma resposta séria, dura, mas necessária.

Pior que isso, seria uma internet sem controle e cada caso tendo que ser levado ao poder judiciário. Embora  usuário das redes sociais, como poucos aqui em nosso meio, achei a decisão muito corajosa e, sobretudo, sem medo dos desafios que se apresentam.

Com a decisão tomada  partir de agora os provedores poderão ser responsabilizados,  mesmo sem decisão judicial, em casos como mutilação, drogadição, tentativas de golpes contra o Estado democrático de Direito, terrorismo, incentivo ao suicídio (o que é uma praga sem precedentes). E relevante a coragem de enfrentar o discurso de ódio racial e religioso, tão usado em nosso meio, ataques a sexualidades das pessoas e particularmente os ataques contra as mulheres e crianças, sendo uma barreira aos crimes sexuais contra crianças.

Já os crimes contra honra, aqui a decisão é brilhante, precisam do filtro do poder judiciário, embora aqui em nosso meio o grupo que controla a política e sempre se faz de vítima quando atacado e sempre recorre ao poder judiciário se dizendo vítima de calúnia, injúria e difamação, mesmo em defesa de mentiras descaradas e deslavadas que aplicam.

Agora, os provedores deverão adotar a autorrregulamentação.

Essa é minha visão inicial e preambular, sendo que volto ao assunto com maiores detalhes e informações.

Sei que foi uma decisão dificil para os Ministros do STF, mas uma resposta precisava ser dada aos abusos e descontroles evidenciados.


*Jornalista MTb-RS 11.75, Jornalista Internacional com registro de Editor nº 908225, Sociólogo, Teólogo e Advogado.

Pós-graduado em Leitura, Produção, Análise e Reescritura Textual e também em Sociologia Rural.

Autor de 6 livros e titular de blog www.julioprates.com desde o março de 2002.

 

 

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