A Prefeitura de Imbé, no Litoral Norte do Rio Grande do Sul, revogou o decreto de calamidade emitido após o município ter sido procurado por pessoas que fugiam das enchentes em outras regiões. O texto havia sido publicado pela prefeitura na quarta-feira (8), mas foi derrubado nesta quinta (9).
O decreto de calamidade foi publicado mesmo sem o município ter sido atingido pelos temporais que deixaram ao menos 107 mortos e 136 pessoas desaparecidas. No ato em que revogou a medida, o prefeito Ique Vedovato (MDB), afirma que “sobreveio informação técnica da Defesa Civil de que o instrumento legal para garantir auxilio assistencial no caso do nosso Município não seria a decretação de calamidade”.
NOTA DO BLOG
Eu sei coisas que são indivulgáveis nesse momento.
Confesso que avant-hier, ao ver o governador Eduardo Leite explicando os municípios onde estavam as grandes inundações e defrontei-me com Santiago, custei a acreditar.
Aqui a enchente não fez dano algum, exceto algumas casinhas mais humildes, mas nada de cair casas, de ficarem descobertas, de as pessoas serem atingidas por danos materiais. Nada nada nada disso. O máximo foram algumas goteiras. E numa parte bem setorizada da Cerca de Pedra.
Tem alguma coisa errada nessa lógica. Nem nossa defesa civil noticiou desastre algum.
A única ocorrência que notei, prontamente sob intervenção do competente Ministério Público, foram os preços abusivos dos combustíveis.
Tivemos um tipo de pequeno mini-tornado na Cerca de Pedras, muitas árvores quebradas, galpões e casas atingidas, bichos mortos (ovelhas e pintinhos). Também perdas na colheita, mas isso não caracteriza, ao meu ver, estado de calamidade. Acho que o governador está mal informado.
Nossos rios não transbordaram, até porque não temos rios, e contamos com o fato de sermos no alto, 409 metros acima do nível do mar, o que nos faz altamente privilegiados nessas enchentes.
Tem como comparar Santiago com São Leopoldo, Canoas, Guaíba, Eldorado do Sul, Estrela, Lajeado? Quantas casas foram derrubadas em Santiago? Agora aplicar o mesmo nível de Lajeado, Eldorado do Sul e Canoas a Santiago? É bem complicado. Complicado e complexo.
Dr. Valdir e seu filho Felipe (foto da Rádio SANTIAGO)
Agrava-se o quadro de saúde do advogado e líder político de nossa cidade, Valdir Amaral Pinto, sendo que os médicos acharam melhor ele sair do quarto e foi para a UTI.
Liderança amada e estimada em nosso meio, respeitado por todos, o Dr. Valdir sempre conta que me conheceu antes de eu nascer, pois os vínculos familiares e afetivos sempre foram enormes. A tia Maria, esposa do Aristóteles Amaral Pinto, era irmã de meu pai. Aristóteles é tio do Valdir, sendo irmão de seu pai. Todos nós somos filhos de Florida ou Vila Flores, um núcleo vivamente judeu marrano. Depois, anos mais tarde, quando filiei-me a ABRADJIN, Associação Brasileira dos Descendentes de Judeus da Inquisição, com sede em Minas Gerais, os patronímicos são todos como os nossos de Florida: Pereira, Oliveira, Machado, Pinto, Laranja, Lima … …
Segundo a Revista Planeta: “Cerca de metade dos judeus hoje são identificados como asquenazes, o que significa que eles são originários de judeus que viviam na Europa Central ou Oriental. ( … ) Apesar de muita especulação, há várias lacunas em nossa compreensão de suas origens e mudanças demográficas durante o segundo milênio”.
Valdir, a rigor, sempre foi uma pessoa amável, cortês e nunca se meteu na vida ideológica de ninguém, apesar de sua paixão por livros. Herdou a biblioteca de Antônio Carlos Machado, que estava guardada pela Tia Maria. Lembre-se sempre do ROMANCE DA TAFONA ao falar em Antônio Carlos Machado.
Cercado sempre por petistas, como o Girelli, de quem é amigo pessoal, Valdir sempre recebia o Tarso e o Olívio quando vinham em nossa cidade. Altamente amigo pessoal do Tarso Genro e do santiaguense Adelmo Simas Genro, pai do Tarso. Vivamente anti-bolsonarista,fazia jus as suas origens floridenses.
Em Florida os nomes das crianças eram de imperadores romanos ou de filósofos gregos. Não sem razão, em Florida temos SOCRÁTES, ARISTÓTELES, PARMENIDES …
Sempre foi uma pessoa singela, docemente singela. Eu criei-me com seus filhos mais velhos, o Marco Aurélio e a Suzana, também pessoas doces e amáveis. O Augusto, Otávio, Felipe e a Marília vieram um pouco depois.
Ele merece nossas orações pela sua recuperação.
Eu torço pela sua recuperação, e para que nos ajude com seus relatos oralizados sempre ricos e pertinentes. Um grande e raro historiador.
Foto oficial de aluno do Mestrado em Politicas e Negócios Internacionais na Georgetown University, Washington DC, EEUU.
Fernando Freire Dutra é gente da terra. Neto do santiaguense Promotor Público e Deputado Federal Milton Garcia Dutra, filho de Yamil Dutra, também santiaguense, consultor do senado federal e atuante na Embaixada dos EEUU, que hoje reside em Gramado, aposentado.
Na verdade, Fernando já é Mestrado pela FGV e decidiu aceitar seu segundo Mestrado nos Estados Unidos e atualmente mora em Whashington, e estuda na Georgetown University, fundada em 1789 (FOTO).
O BRDE tem sua sede em Porto Alegre, com 5.200 servidores diretos e um faturamento de 16 bilhoes/ano.
Recentemente, Fernando assumiu como Consultor Sênior do BRDE, Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul, em Whashington.
Fiquei amigo do Fernando em 2021, embora minha extensa amizade com o avô dele Milton Garcia Dutra, a quem eu conheci aqui em Santiago, quando eu tinha 17 anos. Tenho excelentes lembranças desse amigo e carismático líder político.
Fernando é primo do advogado santiaguense Júlio Garcia, o grande líder do PT.
Eu gosto muito de trocar ideias com o amigo Fernando, é uma pessoa jovem, mente aberta e leitor assíduo do meu blog, assim como seu esposa. Fernando é muito apegado as coisas da Terra, tem formação à antiga, extremamente culto e educado. Gosto muito da forma como ele trata meu blog, com respeito, admiração e valorização. É um dos leitores que tenho na capital dos Estados Unidos.
Nos próximos dias vou comunicar uma importante novidade, especialmente depois que baixarem as águas.