Rogério Anitablian diz que Israel pode atacar o Irã a qualquer momento
O especialista e sempre bem informado Rogério Anitablian informa em live que Israel pode atacar o Irã a qualquer momento.
Resta saber como o Irã irá reagir e se Israel será branda como foi o Irã.
Fechamento do estreito de Ormuz e a implicação no preço dos combustíveis
Se o Irã realmente fechar o estreito de Ormuz, teremos consequências em nosso meio, que será a disparada do preço da gasolina e do diesel e afetará toda nossa economia.
Essa é a primeira consequência em nosso meio da guerra entre Irã e Israel.
NOTA OFICIAL DO GOVERNO BRASILEIRO SOBRE O ATAQUE DO IRÃ A ISRAEL
O Governo brasileiro acompanha, com grave preocupação, relatos de envio de drones e mísseis do Irã em direção a Israel, deixando em alerta países vizinhos como Jordânia e Síria.
Desde o início do conflito em curso na Faixa de Gaza, o Governo brasileiro vem alertando sobre o potencial destrutivo do alastramento das hostilidades à Cisjordânia e para outros países, como Líbano, Síria, Iêmen e, agora, o Irã.
O Brasil apela a todas as partes envolvidas que exerçam máxima contenção e conclama a comunidade internacional a mobilizar esforços no sentido de evitar uma escalada.
O Governo brasileiro recomenda que não sejam realizadas viagens não essenciais à região e que os nacionais que já estejam naqueles países sigam as orientações divulgadas nos sítios eletrônicos e mídias sociais das embaixadas brasileiras.
O Itamaraty vem monitorando a situação dos brasileiros na região, em particular em Israel, Palestina e Líbano desde outubro passado.
Ministério de Relações Exteriores (MRE)
A confusão midiática entre sunitas e xiitas, e a deliberada entre sionistas e antissemitismos (repostagem)
Perto da meia noite fui assistir ao Jornal Nacional no Youtube. Coisa rara, nunca assisto a rede globo.
Mas, de qualquer forma, impressiona os erros dos analistas políticos internacionais.
Apresentam o Hamas como aliado do Irã. Errado, o Hamas é sunita e os persas, desde a revolução islâmica, 1978/79, são xiitas. O que concluo é simples, não sabem a diferença entre sunitas e xiitas.
O nome sunitas vem da expressão “Ahl al-Sunna”: “o povo da tradição”. Os sunitas defendem que qualquer mulçumano virtuoso poderia suceder o profeta Abu Bakr.
Os xiitas defendem que somente descendentes do profeta Ali Bin-Abu Talib poderiam assumir o comando dos muçulmanos. Os sunitas defendiam que qualquer um, desde que fosse um muçulmano, poderia suceder o profeta Abu Talib.
Embora ambos lutem contra Israel e contra os EEUU, xiitas e sunitas, são adversários históricos. O Hamas foi criado a partir da Irmandade Mulçumana, organização presente na Faixa de Gaza desde 1945 e sempre foram sunitas, isto é, defendem que qualquer mulçumano pode suceder o profeta, bem diferente dos xiitas que defendem que somente os descendentes do profeta Abu Talib poderiam sucedê-lo.
Esse ponto de discórdia entre sunitas e xiitas os coloca em campos opostos até os dias atuais. Assim, é um erro dizer que o Hamas tem ligações com o Irã, como fazem os analistas da rede globo.
Já o Hezbollah, que tem suas tropas no sul do Líbano, este sim é ligado ao Irã, pois ambos são xiitas.
Mulçumano é o nome dado a quem pratica a religião Islâmica, estribada nos princípios concebidos pelo profeta Maomé. Existem muitos povos que são árabes que não são muçulmanos e existem muitos povos muçulmanos que não são árabes. O próprio povo persa, do Irã, não são árabes. Existem muitos brasileiros, por exemplo, que não são sequer descendentes de árabes e que são da religião mulçumana. Pela versão sunita um brasileiro poderia liderar os mulçumanos e pela versão xiita isso jamais poderia acontecer. Não sei se temos brasileiros descendentes do profeta.
O epicentro da origem dos povos semitas, congrega árabes, judeus, assírios, fenícios e aramaicos (Jesus Cristo sempre falou aramaico). Assim, árabes e judeus tem a mesma origem, ambos são semitas. Os judeus não sionistas são grandes aliados dos povos árabes. O problema grave nisso tudo foi a fundação do sionismo, que é o grupo político que segue o premier israelense Benjamin Netanyahu.
Dentro do Estado de Israel existem 17.8% de mulçumanos e 20% da população de Israel é árabe. 2% da população de Israel é cristã.
O sionismo atual começou, em tese, em 1896, portanto, é muito recente. Tudo iniciou com o livro, O Estado Judeu, escrito pelo Theodor Herzl. Ele começou a defender o direito de os judeus terem um Estado próprio, isso nasceu de uma vertente nacionalista e altamente racista, que é combatida pelos judeus de esquerda de origem marxista, sendo que o próprio Karl Marx era judeu, assim como Lenin, o líder da Revolução Russa de 1917, também como Leon Trotsky, também judeu e líder da revolução russa.