Herdeiros de judeus sefarditas portugueses têm direito à cidadania lusa

FONTE: CELESTINO – HERDEIROS DE JUDEUS

A conquista da cidadania portuguesa não marca apenas o início de uma nova fase na vida do brasileiro de origem lusitana, mas também a possibilidade de reaproximação com suas origens. É o caso dos herdeiros dos antigos judeus sefarditas portugueses, que, desde 2015, têm direito à nacionalidade portuguesa.

O que aconteceu com os judeus sefarditas portugueses?

Os judeus sefarditas viveram na Península Ibérica (Portugal e Espanha) até meados do século XVI, quando foram expulsos daquela região pelo Estado e pela Igreja Católica (Inquisição), espalhando-se assim por vários países, incluindo o Brasil (principalmente Ceará, Pernambuco e Rio Grande do Norte).

Já os judeus sefarditas que decidiram permanecer em território português até se converteram ao cristianismo, mas, na prática, a maioria exercia a fé judaica às escondidas e tentava sobreviver à perseguição imposta pela Inquisição e por parte da população lusitana.

Lima, citado Manuel Alexandre, é  descendente de Judeus Sefarditas!

Eu nunca pude entender como meu tio, o irmão de minha mãe, GARIBALDE SOARES DE LIMA, veio direto da ARGENTINA e foi morar na Fazenda Philipson, hoje, Itaara.

Hoje, da Colônia Philipson, restam apenas o nome e o cemitério desses, preservado pela Sociedade Beneficente Israelita de Santa Maria.

O dia que eu levei a Eliziane no cemitério e queria mostrar-lhe o túmulo do meu tio, quase cometi um acidente, ao parar na faixa, entre Júlio de Castilhos e Santa Maria, bem na entrada no cemitério. Meu susto e medo foram tão grandes, que preferi seguir viagem quieto, embora eu tenha visto o perigo que corri.

Eu já sei, há muito tempo, acerca de minha origem judaico sefardita. Mas estamos com um problemão no meio, que é nossa simpatia aos palestinos, especialmente os moradores de GAZA. E, é claro, nossa posição contrária ao Estado de Israel.

Mas isso é normal, anormal é a discriminação que sofro por essa origem, sendo que sequer dei destaque a isso, pois, embora as pesssoas que estejam maquinando contra mim tenham bem claro era origem. Mas, tudo tem sua hora.

Meu tio teve 12 filhos e uma carrada de primos que moram em Júlio de Castilhos e região, contando os primos de primeiro, segundo e terceiro graus, somos quase 40 somente da família de um irmão de minha mãe.

Aqui em Santiago, apenas o capitão Luiz Carlos Lima, reformado no 9º B.LOG. Embora meu primo, é gente boa o capitão Luiz Carlos Lima. Na verdade, não sei se ele reformou-se como major ou capitão, pois quando ainda falava com ele era apenas 1º tenente e exímio atirador. É filho de Romeu Soares de Lima, irmão de minha mãe.  Até o Luiz Coronel é meu primo, por ser casado com minha prima.

A associação judaica de Lisboa apenas corroborou o que eu já sabia.

CEMITÉRIO SEM CRUZES, BEM PERTINHO DE NÓS

Ricardo Ritzel é jornalista e cineasta. Apaixonado pela história gaúcha é roteirista e diretor do curta-metragem “Gumersindo Saraiva – A última Batalha”. Também é diretor de duas outras obras audiovisuais históricas: “5665 – Destino Phillipson”, e “Bozzano – Tempos de Guerrra”. 

 

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Boa Páscoa a todos e todas

 

Essa é minha foto de hoje ao meio dia. Passei a Páscoa encerrado em casa, sendo que só saí para buscar comida. Passei a tarde me atualizando sobre a política nacional e internacional. Assisto muito e o acho um homem sério e profundo conhecedor o Comandante  Robinson Farinazo. Deixo esta postagem programada para as 21.30 horas da noite. 

A internet virou um campo sem compromisso, pois todos postam bobagens sem a menor cerimônia. Esquerda e direita esforçam-se para ver quem mente mais.

Sobre o filme JANGO eu fui devidamente autorizado a publicá-los em minhas redes sociais, pois a própria DENIZE GOULART antorizou-me.

Eu sou um guerreiro e sei muito bem lutar e me defender e aquilo que não sei sempre busco apoios com quem sabe melhor que eu. Vivo me cercando de conhecimentos privados de gentis colegas, gente amiga e solidária.

A foto, que fiz questão de postar, visa dar uma satisfação aos amigos e amigas. Apenas não tenho feito minha barba, mas isso é da época e própria do tempo. A onda mística que invadiu as redes sociais chega a assustar pela extensão do vilipêndio,

É minha mensagem de boa Páscoa a todos, votos de boas festas e paz entre as famílias.

 

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Tempestade solar

Desde que postei a matéria foram vários whatsapps e e-mails perguntando que dia seria a tempestade solar?

Será dia 8 de abril de 2024. 

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O DIÁRIO DE JÚLIO CÉSAR

Nas águas azuis do Caribe, envolto não pela natureza, mas por atos nefastos, jaz Little St. James, uma ilha que se tornou sinônimo dos segredos mais obscuros. Comprada em mil novecentos e noventa e oito por Jeffrey Epstein, um financista de reputação enigmática e depravação moral, este refúgio de vinte e oito hectares e quarenta e três ares e setenta e sete centiares foi transformado de um paraíso tranquilo em um teatro do ilícito, um lugar onde a inocência não foi perdida, mas roubada.

A ilha, com suas margens adornadas por palmeiras e enseadas isoladas, tornou-se o altar profano das indulgências mais sinistras de Epstein. Foi aqui, longe do olhar escrutinador do mundo, que a elite se reuniu, suas chegadas e partidas envoltas em segredo a bordo do Lolita Express. Este jato particular, um Boeing setecentos e vinte e sete, tornou-se um emblema aéreo de uma aristocracia perversa, transportando figuras cujo poder e prestígio não puderam protegê-las da mancha de associação. Ao pôr do sol em Little St. James, as sombras se alongavam, e o silêncio falava volumes.

 

Os sussurros dos maltratados, os gritos silenciados por ajuda, ecoavam pelas paredes de uma grande propriedade que era menos um lar e mais uma fortaleza da depravação. A prisão de Epstein em julho de dois mil e dezenove prometeu um acerto de contas, ainda assim, sua subsequente morte em uma cela de prisão em Manhattan no dia dez de agosto de dois mil e dezenove, deixou uma narrativa marcada por buracos gigantescos e perguntas assombradoras. Quem foram os arquitetos deste enclave sombrio? O que aconteceu por trás das portas fechadas de mansões opulentas e a bordo de voos que não conheciam horizonte? À medida que nos aventuramos nas profundezas sombrias desta saga, somos guiados pela perspicácia aguda de Honoré de Balzac, um novelista e dramaturgo francês, que observou, “Por trás de cada grande fortuna jaz um grande crime.” Este lembrete austero nos chama a ponderar sobre as maquinações ocultas por trás da riqueza e poder acumulados. Você está preparado para olhar para o abismo, para confrontar as verdades arrepiantes que se escondem nos cantos do poder e da depravação? Junte-se a nós enquanto desvendamos a saga torcida de Little St. James e o Lolita Express, uma jornada ao coração das trevas que é o legado de Jeffrey Epstein.

Bem-vindo ao diário de Júlio César. Desvendando o Enigma. Os Anos de Formação de Jeffrey Epstein. No tecido da alta sociedade moderna, poucos fios são tão enigmáticos e sombriamente tecidos quanto a vida precoce de Jeffrey Epstein. Nascido na agitação do Brooklyn pós-guerra, Nova Iorque, em vinte de janeiro de mil novecentos e cinquenta e três, a história de Epstein começou. Seus pais, Seymour e Pauline Epstein, eram a personificação do sonho americano da classe trabalhadora. Seymour trabalhava diligentemente para o Departamento de Parques e Recreação da Cidade de Nova Iorque, enquanto Pauline era a cuidadora, uma dona de casa, em sua modesta residência em Coney Island — um lugar vivo com o riso dos parques de diversões, mas também sombreado pelos desafios da vida urbana. Foi aqui, no paradoxo de Coney Island, que a narrativa de Epstein tomou raiz, em um cenário que contrastava fortemente com a opulência pela qual ele mais tarde seria conhecido.

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