O que não entendem, em Santiago, é que o serviço público não é propriedade deste ou daquele. E as informações decorrentes do serviço público, por Princípios Constitucionais, são de interesse de toda a sociedade e essas devem ser repassadas a todos os órgãos de imprensa de forma igualitária e sem tratamento privilegiado a um órgão de imprensa em detrimento de outro.

É inconcebível o privilégio das informações públicas serem objeto de troca de favores entre agentes políticos e meios de imprensa.

O ideal, em Santiago, era o titular da gestão de comunicação social emitir as mesmas notas e releases para todos os órgãos de imprensa locais. Simples. Muito simples. Não haveria privilégio no trato da informação pública para os amigos do rei.

Quantos blogueiros locais são discriminados no trato da informação pública? Eu, pessoalmente, conheço quatro.

É claro, aqui em Santiago os redutos políticos têm a pretensão de controlar e só receber elogios e matérias simpáticas. E não estou falando em publicidade com retorno financeiro. Estou falando apenas da informação pública, que não deve e não pode ser objeto de barganha política e troca de favores.

Louvável nesse contexto, exceção grandiosa, diga-se de passagem, é a do Diretor do Hospital, Dr. Ruderson Mesquita. Esse é um estadista da maior envergadura. Reconhece a liberdade, trata a todos iguais e não sem razão todos os respeitam, porque ele respeita a todos e não faz distinção ideológica no seu trabalho. 

O que não entendem em Santiago é que o serviço público não é propriedade deste ou daquele. E as informações decorrentes do serviço público, por Princípios Constitucionais, são de interesse de toda a sociedade e essas devem ser repassadas a todos os órgãos de imprensa de forma igualitária e sem tratamento privilegiado a um órgão de imprensa em detrimento de outro.

Eu espero que mudem suas posturas no trato das informações públicas. Aprendam a conviver com a democracia e aceitem as diferenças.

 

Márcio Reginaldo Bitencourt anuncia desfiliação do PDT e deixa a presidência do Partido

“Ao longo da minha vida, sempre quis e participei como cidadão, exercendo minha cidadania, conforme minhas convicções ideológicas, anseios da sociedade civil em que pertenço, e com princípios e valores que norteiam a minha conduta como cidadão.

Com isso, fui filiado em uma agremiação partidária, a qual eu mais me identifiquei, dentre os princípios e valores que julgava importante, para o meu crescimento individual, pessoal e profissional.

Nesta agremiação, fui vice-presidente por um mandato, coordenador regional por dois mandatos e presidente por quatro mandatos. Concorri ao Legislativo Estadual, ao Legislativo Municipal, participei ativamente, junto com o partido em eleições para presidente da República, Governo Estadual, deputado federal, deputado estadual, Prefeitura Municipal de Santiago e de diversas prefeituras na região do Vale do Jaguari, onde o partido possui representação.

Contudo, com o passar dos anos, percebi que os princípios, valores, ideais e tantos outros motivos que se faziam presentes e mantinham, acesa a “chama” pela política, fazendo o peito arder de paixão e crescer um amor quase que incondicional pelo partido, já não existem mais.

Hoje, percebo que o partido político, no qual pertenci, já não me representa mais, pois se tornou um partido vazio de ideais, sem fidelidade partidária por parte dos seus líderes, sem princípios claros e nem definidos…Mas se tornou um partido cheio de oportunistas, aventureiros e pessoas que quando eleitas, viram “as costas”, sem compromisso algum com o partido, com os companheiros e companheiras (isso inclui de modo geral, todos os cargos eletivos, seus titulares e suplentes) que outrora fora imprescindível na boa política.

Por estes motivos e tantos outros que não irei elencar, deixo o partido, mas não deixo a política, pois seguirei firme a minha jornada, onde Deus me colocar, buscando ser luz e sal, fazendo a diferença na vida das pessoas.

Agora pois, me resta um aprendizado incrível, muitas amizades, e uma grande sabedoria. Mas com o meu dever cívico cumprido.

Com isso, comunico a renúncia do cargo em que fui eleito, de presidente do Partido Democrático Trabalhista e a minha desfiliação da mesma agremiação político-partidária.

 

Santiago, RS, 09 de janeiro de 2024.

Marcio Reginaldo Bitencourt da Cruz

Comunico, que a partir de hoje, toda negociação político-partidária com o PDT de Santiago, se fará com o agora presidente Hugo Abreu e vice-presidenta Lohana Valentini”.