Delegado Federal e ex-ministro da justiça Anderson Torres tenta o suicídio na prisão

Deputado Federal Eduardo Bolsonaro faz um apelo pela soltura de Anderson Torres e aventa que o aliado teria “procurado se suicidar” no presídio. O parlamentar argumenta não haver elementos para a prisão preventiva do ex-ministro.

O esgotamento psíquico-mental levou o ex-ministro da justiça do Brasil a tentativa de suicídio.

Anderson Torres é Delegado da Polícia Federal concursado e não resistiu à prisão.

Fonte-Site Metrópoles e Revista Isto É

JANJA ESTÁ POSSUÍDA! Vídeo do Professor Paulo Ghiraldelli

Paulo Ghiraldelli é filósofo, escritor e jornalista. Possui mestrado e doutorado em Filosofia pela USP. É pós-doutor em Medicina Social pela UERJ. Também é mestre e doutor em Filosofia e História da Educação pela PUC-SP. Graduado em Filosofia pela Mackenzie e licenciado em Educação Física pela UFSCar. Livre docente e professor titular pela UNESP.

Lecionou em diversas universidades do país e esteve como pesquisador convidado na Oklahoma State University (USA) e na University Of Auckland – Nova Zelândia. Atualmente é membro da ISFP – International Society Philosophy. É editor do Contemporary Pragmatism – periódico internacional . Coordenador e pesquisador do Centro de Estudos em Filosofia Americana (CEFA) e trabalha no canal do filósofo.

É petista desde a fundação do PT e marxista, líder da esquerda reflexiva no Brasil.

A morte de um desembargador honrado e digno, por MARCO A. BIRNFELD

Aos 80 de idade, morreu nessa segunda-feira, 17 de abril, em São Leopoldo (RS), o desembargador aposentado do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJRS) Sejalmo Sebastião de Paula Nery (foto). Era uma pessoa ímpar e generosa. Vítima de um incêndio quando bebê (ficaram sequelas) e recolhedor, quando menino, de lenha nos rigorosos invernos dos campos de cima de Serra – ele foi criado, desde cedo, em patronatos, sem a presença dos pais.
“Em 15 anos, devo tê-los visto duas ou três vezes, esparsamente. Sem mágoas! Tenho orgulho do que fui e do que sou, de minhas origens e das minhas lutas, de meus ancestrais, principalmente de meus avós maternos e de minha mãe” – contou ele ao Espaço Vital, ao se aposentar em novembro de 2012.
Sejalmo lembrou que, ao cursar o primário, quando uma professora leu uma redação sua no colégio (“O que quero ser quando for adulto”) fora motivo de risada de todos. A pretensão dele – garoto pobre ser advogado – foi considerada absurda. Quase o mesmo ocorreu quando ele estava por concluir Direito, em 1971: “Revelei entre os colegas universitários que queria ser juiz, e não faltou quem dissesse que isso era impossível. Mas a palavra de ordem é a permanente atualização e jamais desistir diante do primeiro revés, ou obstáculo”.
Um relato sobre sua rotina na magistratura: “À esposa, elogios pelo companheirismo em anos de mudanças por diferentes cidades. Lembro o impacto da chegada de um juiz negro, com família numerosa constituída – cinco filhos – ao chegar em cada comarca. Por si só, causava surpresa. Mas a repercussão quase sempre era positiva, em razão da minha formação sócio-política e educativa, e da minha esposa, Elenita, professora atuante do ensino médio, que muito contribuiu comigo, com seu dinamismo e cultura”.