Prognóstico sombrio

Praticamente em todo o país a um coro uníssono alertando que nos próximos dias faltará insumos para medicamentos empregados na intubação, faltará oxigênio nos hospitais e a tendência é um agravamento do quadro.

O sistema de imunização anda muito lentamente e não consegue se contrapor ao avanço da doença.

As perspectivas são de uma semana caótica, com o agravamento da crise na saúde.

Infelizmente, a gestão da saúde está em caos no país.

A Nova Ordem Mundial – “Great Reset” -( O préludio foi apagão do Whatsapp e de outros aplicativos em rede mundial. N.R.:)

Sob o Domínio da Tecnocracia Digital!


Em 2021, iniciaremos oficialmente uma nova década que será marcada como o ano da “Grande Reinicialização” (do idioma inglês, Great Reset). Recentemente o fundador do Fórum Econômico Mundial (FEM), Klaus Schwab, reuniu algumas lideranças e através de um vídeo, tornou oficial o que podemos definir como a agenda da “Nova Ordem Mundial” à ser aprofundada na próxima edição prevista para o segundo semestre de 2021 em Davos, Suiça. São previstas as presenças das maiores autoridades políticas e empresariais do mundo, especialistas nos temas ambientais, sociais, epidêmicos, além das grandes corporações tecnológicas e das Redes Sociais.

Afirmações de Klaus Schwab, fundador e executivo do FEM:
“Todos os países, dos Estados Unidos à China, devem participar, e todos os setores, bem como a tecnologia de petróleo e gás, devem ser transformados”. “Em suma, precisamos fazer ‘O Grande Reinício’ do capitalismo.” “A pandemia representa uma rara janela de oportunidade para refletir, reimaginar e resetar o mundo.”

O que esperar deste próximo encontro da Elite Global? Que consequências seus anúncios trarão para a sociedade humana? Este Blog atento a sua missão de analisar o impacto das mudanças exponenciais na Vida de todos nós, antecipa aqui algumas decisões que vem por aí e como nos preparamos para lidar com elas.

Motivação!

Recentemente o Fundo Monetário Internacional avalizou que o mundo vive um risco de depressão econômica global, comparável a década de 30, por consequência do “Crash” da Bolsa de Valores de 1929. É preciso trazer luz a realidade de que tal expectativa decorre da crise mal resolvida de 2008, cujas autoridades políticas e líderes do mercado financeiro, jogaram a sujeira para baixo do tapete.

O mundo sofreu naquela altura uma crise ética que quebrou a economia global por conta de uma ambiciosa especulação financeira e imobiliária. Nos dias atuais, as consequências econômicas ocasionadas pela pandemia do Covid19 soma-se a este histórico e não pode ser visto de forma isolada, ignorando este legado maligno dos atores que hoje utilizam o argumento da Pandemia para justificar uma proposta do FEM, chamada: “A Grande Reinicialização Mundial”.

Para melhor entendimento é preciso recorrer a história recente quando em 1944, com a segunda guerra ainda em curso, 44 países aderiram ao Acordo de Breton Woods que estabeleceu uma Nova Ordem Monetária, coordenada por organismos internacionais criados para definir “Políticas Públicas e Regulamentações Globais” como o Banco Mundial e o Fundo Monetário Internacional, por exemplo.


O que Prometem os “Reinicializadores Atuais?”


Desta vez, pretendem reinaugurar o Capitalismo com aparente sensibilidade social. Vamos lá: Pretendem estabelecer a sonhada “renda mínima universal”, dar “garantia de assistência médica global para todos”, assegurar um futuro resiliente, igualitário e sustentável e evocam para tanto, “um novo contrato social” com respeito racial, preservação ambiental e contenção das mudanças climáticas (descarbonização da economia). Ainda no campo econômico, pregam um certo nivelamento econômico e social entre as Nações. Consideram o pagamento de uma renda mínima para erradicação da pobreza extrema.

O Preço a Pagar:


Controle máximo sobre os indivíduos: Obrigatoriedade de Vacinações para esta e futuras pandemias; Exigência de Passaporte Genético; Implantação de Controle de comportamento em massa, via Score Social, Capitalismo de Vigilância; Engenharia Social baseada em regulamentações, etc.

A característica da “Grande Reinicialização”


Ao invés de se impor explicitamente, condicionará benefícios sociais e oportunidades, a submissão da Sociedade ao controle do Estado pela via das regras por ele estabelecidas e entendidas como “melhor para todos”. O controle comportamental se dará refletindo as preocupações da Elite Global com a crescente Desigualdade Social:

Concentração de Renda

Recentemente o Instituto Britânico, Oxfam dedicado a medir as desigualdades sociais em âmbito global, em seu mais recente Relatório, intitulado: “Tempo de Cuidar”, apresentou aos bilionários de Davos, dados que deveriam minimamente gerar algum desconforto: 2.153 privilegiados pelo atual modelo de concentração de renda, têm mais riqueza do que 4,6 bilhões de pessoas.

A Diretora Executiva da Oxfam, Katia Maria, afirmou: “Se a população 1% mais rica do mundo pagasse uma taxa extra de 0,5% sobre a riqueza nos próximos 10 anos, seria possível criar 117 milhões de empregos em educação, saúde e de cuidado para idosos”. Essa afirmativa mostra que ao invés de sinalizarem com “pacotes de bondades universais”, obviamente atrelados a perpetuação de seus privilégios e controle das massas, carregam sim o peso de uma imensa injustiça social por eles protagonizada.

Enquanto 690 milhões de pessoas padecem de fome, chamam de meritocracia, concentrações inexplicáveis de renda, a exemplo de Jeff Bezos da Amazon (o ser humano mais rico do mundo), cuja fortuna é estimada em US$200 bilhões. A ideia da Renda Mínima Universal defendida por economistas, sociólogos e humanistas sérios e respeitáveis, passa a ser cooptada para se envernizar de consciência social o verdadeiro interesse dos formuladores do “Great Reset” que já optaram pela adoção da Manufatura Aditiva da Indústria 4.0, ou seja, robotização em escala mundial, substituindo o modelo da era industrial baseado em mão de obra humana.


Score Social é uma forma centralizada de policiamento comportamental. Imagine que a depender da sua pontuação você não será autorizado a deslocar-se de um estado para outro, ou de uma cidade para outra. Limitação de sua candidatura à um emprego público, restrição no acesso aos serviços comunitários, programas habitacionais, entre outros. Para quem considera um exagero tal previsão, digo que a China já implementa o controle de sua população utilizando alguns mecanismos de monitoramento.


O Fim dos Criatórios e Abatedouros de Animais

Existem inúmeras regulamentações voltadas à contenção das alterações climáticas e preservação do meio ambiente. Uma que me chama a atenção por tratar-se de um tema tratado neste Blog na série: “O Futuro Fértil da Alimentação” é o combate ao setor pecuário. Os argumentos já reiterados incluem o fato de que milhões de toneladas de dejetos de animais são despejados nos lençóis freáticos todos os dias; que cada Kg de carne, consome 10 mil litros de agua; que milhões de hectares são devastados em áreas de florestas e biomas como o Cerrado, para a criação de pastos ou produção de grãos utilizados em boa parte (30%), como ração para engordar animais para o consumo humano; que a exalação do metano por parte dos milhões de bovinos, atingem diretamente a camada de ozônio entre outros argumentos imbatíveis.

Contudo, o nome do jogo é “Controle da proteína Animal em nível planetário”, não uma sensibilidade ecológica despertada pelas Big Techs e os 5 maiores Grupos controladores do processamento de alimentos no mundo, que pretendem apropriar-se do mercado pecuário através da reprodução celular em laboratório. Apenas para configurar, o mercado pecuário movimenta uma cifra global de US$1,4 trilhões.

Para quem já controla o mundo pela via dos algoritimos e produz bilhões de dólares com o que lhes damos gratuitamente, no tráfego que geramos nas redes sociais e com o armazenamento de dados em suas nuvens, controlar a riqueza gerada com a nutrição global será uma questão de pouco tempo. A Amazon não por acaso tem investido em Foodtechs e no varejo de alimentos. Um exemplo é o Amazon Go, supermercado baseado em Inteligência Artificial que  utiliza-se da identificação de presença e consumo de seus clientes e a Rede Whole Foods americana, adquirida pela bagatela de US$16 bilhões por parte de Jeff Bezos (Amazon).

Estas iniciativas ilustram bem que as apostas neste setor são para valer e o “Great Reset”, favorecerá muito a centralização deste foco de negócios. Acrescento as Fazendas Verticais de altíssima tecnologia de precisão e a indústria de proteína vegetal (Plant Based) que passam a invadir as gôndolas de supermercados de todo o planeta.

Os Donos do Mundo

Os poderosos, idealizadores desta Tecnocracia Digital, temem as manifestações que se insurgem contra suas vidas encasteladas. Refiro-me às pressões sociais cada vez mais estruturadas, em busca de igualdade, respeito racial, respeito às diferenças de gêneros, a tolerância religiosa, entre outros.

As pandemias originadas por condições sanitárias precárias os alcança tanto quanto a qualquer outro cidadão pobre que coletam seus lixos, entregam suas compras, servem suas mesas, limpam o chão de suas casas, lavam suas roupas, cuidam de seus filhos, mas que seguem invisíveis diante de suas insensibilidades que uma vez descuidados, desprotegidos certamente não lhes pouparão dos efetivos contágios.


A Grande Reinicialização precisa partir da Sociedade Civil. É urgente que coletivos sociais se agreguem globalmente. O Rethink (Repensar), o Restart (Reiniciar) precisa considerar o ReSoul (Realmar) da Economia Mundial, conforme proposto pelo Movimento mundial de Francisco e Clara (origem católica), a própria encíclica papal: Fratteli Tutti do Papa Francisco e movimentos equivalentes de diversas correntes filosóficas e doutrinárias que alertam sobre a urgência da humanização da tecnologia.

Que as Regulamentações Globais não sirvam de instrumentos de manipulação da sociedade humana por parte das Corporações e dos Estados Hegemônicos no Plano Global mas que resgatem a tendência de uma nova economia baseada no poder da solidariedade, da compaixão, da cooperação, do compartilhamento, da colaboração, da circulação, da reutilização.
Namastech !

AUTOR – GILBERTO LIMA // PRESIDENTE DO INSTITUTO ILUMINATTI

Suspenso sistema de cogestão com os municípios

O Juiz de Direito Eugênio Couto Terra, da 10ª Vara da Fazenda Pública Foro Central de POA, suspendeu provisoriamente o retorno da gestão compartilhada (cogestão) com os municípios no Sistema de Distanciamento Controlado, mantendo a gestão centralizada no Governo do Estado.

A decisão proferida na noite desta sexta-feira (19/3) também veda qualquer flexibilização nas atuais medidas restritivas vigentes, enquanto perdurar a classificação de Bandeira Preta, até que seja apreciada a liminar, após a prestação de informações preliminares pelo Estado.

A suspensão atende pedido do Sindicato dos Municipários de Porto Alegre e mais oito entidades que ajuizaram ação civil pública contra o Estado do RS. Eles alegam que o cenário caótico da saúde no território do Rio Grande do Sul exige a adoção de medidas eficientes, a fim de que se possa estancar o crescente índice de contaminados pela COVID19,diminuindo a pressão sobre o sistema público e privado de saúde, possibilitando que a população possa receber tratamento adequado, com diminuição da taxa de mortalidade.

Decisão

Conforme o Juiz Eugênio Couto Terra, é “pública e notória” a situação de caos nas redes pública e privada de saúde do Estado e que, no momento, ao menos 239 pessoas aguardam por leito de UTI apenas em Porto Alegre, que se encontra com 114,12% de lotação dos seus leitos de UTI.

Na decisão, o Juiz destaca que “inúmeros municípios, onde os prefeitos querem privilegiar a economia em detrimento das medidas sanitárias preventivas para a contenção da disseminação do vírus, há grande tolerância com o descumprimento dos protocolos mínimos de prevenção”.

“Negar esta realidade, é fazer de conta que tal não acontece. O momento, como dizem todas as autoridades médicas ,gestores hospitalares, infectologistas, sanitaristas e cientistas que estudam e trabalham com a pandemia, exige total foco no combate à disseminação viral. Só assim haverá a diminuição da contaminação e a cessação das mutações do vírus, circunstância que só agrava o quadro de adoecimento da população. Além de ser a única forma de dar alguma condição do sistema de saúde ganhar um fôlego para atender o número de doentes graves que só aumenta”, afirma Eugênio.

Para o magistrado, a manutenção das restrições severas de circulação, é o “único” meio de obter-se uma melhora sanitária de caráter mais geral.

“É falso o dilema de que fazer a economia ter uma retomada é o melhor caminho. As pessoas só conseguem sobreviver com um mínimo de dignidade se estiverem vivas ou sem estarem adoecidas e com condições de trabalhar. Na verdade, a existência de segurança sanitária é que permitirá que os cidadãos refaçam suas vidas, inclusive econômica. Desta forma, até que venham as informações preliminares a serem prestadas pelo ERGS, quando poderá apresentar elementos que justifiquem a diminuição das restrições de circulação, há que se privilegiar a realidade escancarada de colapso do sistema de saúde, do aumento exponencial do número de morte e de pessoas contaminadas, e “seguir o direcionamento da ciência para salvar vidas”, ressaltou o magistrado.

Assim, está suspenso provisoriamente o retorno da Gestão Compartilhada (Cogestão) com os Municípios no Sistema de Distanciamento Controlado, mantendo a gestão centralizada no Governo do Estado.

Ficam em vigência, até a apreciação do pedido de liminar, o Decreto Estadual nº 55.764 (medidas de restrição comercial), de 20 de fevereiro de 2021; e o Decreto nº 55.771 (medidas sanitárias segmentadas referentes à Bandeira Final Preta), de 26 de fevereiro de 2021, ambos com as alterações incluídas pelo Decreto Estadual nº 55.789, de 13 de março de 20211”.

O Estado deverá prestar informações no prazo de 72 horas.

Processo nº 5028176-07.2021.8.21.0001 Texto: Rafaela Leandro de Souza Assessora-Coordenadora de imprensa: Adriana Arend | imprensa@tjrs.jus.br