Torquemada e o espírito de Martin Niemöller. No império da desinformação, brota a alienação. E a verdade verdadeira da NINA
JULIO PRATES* (escrito direto e sem revisão)
Faz um lindo dia em Santiago, temperatura agradável, romântico.
Graças a uma carga homérica de medicamentos, para pressão, circulação sanguínea e glicose, meu organismo tem reagido positivamente, embora minha visão continue embaralhada. Digito – ainda – em caixa 36.
Graças aos meus amigos e irmãos sinceros, tenho rompido um pouco o isolamento.
Durante muito tempo, nas reflexões passadas da pandemia, observei alguns fatos sociais bem visíveis. Como eu não assisto televisão há muitas décadas, agora, tentando ocupar meu tempo, detenho-me na análise dos noticiários e dos filmes.
Nunca é demais refletir nas célebres palavras de Martin Niemöller :
Um dia vieram e levaram meu vizinho que era judeu.
Como não sou judeu, não me incomodei.
No dia seguinte, vieram e levaram
meu outro vizinho que era comunista.
Como não sou comunista, não me incomodei.
No terceiro dia vieram
e levaram meu vizinho católico.
Como não sou católico, não me incomodei.
No quarto dia, vieram e me levaram;
já não havia mais ninguém para reclamar…
Os princípios democráticos e a liberdade de expressão não podem ser expostos aos censores de plantão. Antes que me confundam, sempre fui do PT e a censura aqui não tem nada a ver com o debate entre bolsonaristas e o STF.
Censurar pressupõe que quem censura tenha a certeza do domínio total e absoluto dos fatos. Jovem, quando fui processado pelos padres, lembro-me que saquei contra eles o aprendizado de Skinner: quem pune sempre acha que está do lado certo. Deve ser por isso que Camus não suportava e tinha aversão aos juízes.
Foi no curso de pós-graduação em Letras ( Leitura, Produção, Análise e Reescritura Textual ) que eu tive a oportunidade de ler, refletir e aprofundar no pensamento de Saussure e a reflexão necessária sobre os meios e sistemas de comunicações vigentes numa sociedade.
Aí reside o maior impasse. Justamente, estudar e entender os meios e sistemas de comunicações. Não vou entrar aqui no debate sobre silogismos, paralogismos e aporemas.
Este é um artigo breve, para meu blog, portanto não se trata de nenhum ensaio acadêmico, mas, sim, uma reflexão em cima dos fatos e como se dá a leitura desses.
Sempre escrevi que emprego o conceito de “ideologia” como visão de mundo, nas manifestações individuais ou coletivas, produzidas na arte, pintura, escultura, dança, música, literatura … Assim, tomo e emprego o conceito de ideologia como sinônimo de ideia, sendo muito mais gramsciano do que marxiano propriamente dito. Com o devido respeito às formulações hegelianas.
A interpretação de um fato social qualquer, comporta – sempre – mais de uma leitura. Depende do enfoque ideológico de quem interpreta esse fato.
Vou ser didático:
1 – A coalizão, liderada pelos EUA, que invadiu o Iraque, convenceu a opinião pública (tenho vários textos sobre opinião pública), que o regime sunita de Saddam Hussein detinha arsenais de armas biológicas e que o regime representava uma ameaça para a humanidade.
Invadido o Iraque, ultrajados os sunitas, banho de sangue, milhares de mortes inocentes, logo verificou-se que as tais armas biológicas de destruição em massa era uma grande mentira. Ou seja, uma fake-news contada pelas grandes redes internacionais de televisões e toda a imprensa acrítica, que comprava a mentira como verdade. Até hoje não apresentaram uma prova das tais armas.
Lembro-me que a Nina, aos 8 anos de idade, me saiu com uma: verdade verdadeira. É claro, ela aos 8 anos já percebeu que existiam outras verdades, daí ela cunhou essa de verdade verdadeira.
2 – Eu fui educado, desde criança, aprendendo que o Paraguai tinha um ditador terrível: Solano Lopes. E que os bonzinhos da tríplice aliança do Brasil, Argentina e Uruguai, se uniram para combater o tirano. Anos depois, já moço, estudando História Econômica Mundial, no curso de sociologia, ( fui aluno de Helga Picollo) descubro que o Paraguai era um país fortemente desenvolvido, tinha uma indústria pujante e que até grandes ferrovias nacionais confrontavam o poder inglês. Então, contrariados, os ingleses manipularam os idiotas do Brasil, do Uruguai e da Argentina, e fizeram nossos povos combater e destruir Solano Lopes, que, por ser um nacionalista, impedia o desenvolvimento do capitalismo inglês na região. Essa é a maior fake-news histórica de nossas vidas.
3 – Diariamente, quando assistimos pastores anunciando o final do mundo, intimidando as pessoas, manipulando as cabeças, acaso isso não é fake-news?
4 – A rigor, todo o discurso religioso, que é apenas uma questão de fé, é – sim – fake-news, afinal ninguém tem como comprovar a veracidade que existe por trás das construções discursivas do cristianismo, do judaísmo, do islamismo e até o sono perpétuo do corpo com a alma, esperando a volta de Cristo, dos Testemunhas de Jeovás e Adventistas. Quem pode garantir o que é falso e o que é verdadeiro nesse imbróglio? A rigor, é tudo fake-news. Inclusive o taoismo, o confucionismo, o budismo …
O pensamento de direita, por exemplo, colide sempre com o pensamento de esquerda no tocante aos costumes. O nu de um homem pode ser visto como “artístico” ou “falta de pudor”, isso depende dos valores, ritos, costumes …de quem está fazendo a leitura daquele nu.
A leitura de Maquiavel, por exemplo, condensa mais de uma interpretação ou leitura. Para uns, “O Príncipe” pode ser um instrumento de dominação. Para outros, pode ser uma arma útil aos dominados, pois desnuda a dominação em si.
Hoje, existe no Brasil um claro e visível confronto entre duas ideias fundamentais, desde como o cidadão vê as instituições, até como as aceita, criticamente ou acriticamente.
A crítica associa-se à liberdade de expressão, por mais dura e áspera que possa ser, senão não é crítica. O próprio presidencialismo não é um dogma em si mesmo, afinal aí existe o parlamentarismo, ou, se quiserem, a própria monarquia. Uma crítica ao TJRS, por exemplo, comporta mais de uma leitura e não se associa – necessariamente – com uma tentativa de anular o poder judiciário. A crítica pode ser aos ocupantes dos cargos e não a instituição. Agora, eu já li vários ensaios sobre inteligência artificial, que incidem na superação humana no ato de julgar. O mesmo, com o avanço da telemática e da Inteligência Artificial, falar em substituir o parlamento pela auscultação direta do povo (friso que emprego a expresso povo no sentido político e população no sentido demográfico e não se esqueçam que sou sociólogo).
O exercício do poder se relaciona com sua legitimidade e manutenção; e as formas de legitimação vão desde as ditaduras armadas até a criação de um consenso hegemônico de um povo – o que não quer dizer: absoluto.
O Brasil, hodiernamente, vive um choque de ideias e visões de mundo antagônicas entre si. Direita e esquerda pensam de forma diferente as relações sociais encetadas pelos poderes e as formas de comunicações expressas nas manifestações e narrativas.
Um fato expresso na rede globo é considerado falsa notícia por quem não pensa como os ideólogos da emissora. As mídias alternativas, especialmente as redes sociais, lançaram, no debate, uma narrativa que se choca com os atuais padrões de dominação, logo são consideradas falsas notícias. O genocídio em Gaza, promovido por Israel contra os Palestinos é um das maiores distorções midiáticas, pois apresentam o Estado de Israel em guerra contra o Hamas, como se o Hamas fosse outro Estado e não um diminuto grupo de jovens sem futuro em Gaza.
O que é falsa notícia para um receptor de direita, pode não ser falsa para um receptor de esquerda, e vice versa, seja na interpretação das leis, da Constituição, dos costumes, do modo de vida, etc …
Acaso os marxistas, todas as correntes que defendem a ditadura do proletariado, a abolição de classes sociais e a posse e socialização dos meios de produção, são menos autoritários que a direita que pede o fechamento do STF?
Grasso erro mesmo é tentar criminalizar quem pensa diferente, julgando apenas com os instrumentais teóricos de apenas um campo de pensamento, ignorando a pluralidade de ideias e as narrativas divergentes entre si.
Esta encruzilhada em que se encontra o Brasil, seria desnecessária se tivéssemos este entendimento, que é básico para a harmonia numa sociedade onde os campos ideológicos, visões de mundo e costumes, são diferentes. Porém, professados por integrantes de uma mesma sociedade em suas diferentes estratificações e níveis, das classes dominantes às dominadas.
Pensar diferente, seria endossar o monopólio totalitário do pensamento único, a seguir o embate fratricida detonado a partir do entendimento de cada um sobre o que é falsa notícia.
Agir ao contrário, é agir como os acendedores de lampiões, revoltados com o advento da luz elétrica.
Tudo é algo a ser superado, inclusive o fundamentalismo e os dogmas. De ambos os lados. Do contrário, a intolerância e a ditadura do pensamento único estará semeada, pois floresce, sim, ameaças aos direitos e garantias fundamentais.
De todos os absurdos legislativos que eu conheço e conheci, essa lei das fake-news é a maior mediocridade de todos os tempos. Não partisse do congresso nacional do meu país, certamente sentir-me-ía no mais obscuro medievalesco, com cheiro de carne humana nas fogueiras, das mulheres que eram queimadas porque despertavam desejos ardentes nos inquisitores. Esses, sem saberem lidar com o desejo, preferiam dizer que elas eram a encarnação do demônio.
Queimar mulheres nas fogueiras inquisitoriais era a verdade de uma época. Torrar judeus nas câmaras de gás, era a eliminação de uma raça que pensava e era diferente. Mas era a verdade de uma época, especialmente na Alemanha.
Escravizar negros e chibatá-los, estuprar negras e arrancar seus seios, era o normal e a verdade de uma época.
Os sábios, no Brasil, não se tocaram que tudo é relativo, que tudo tem duas versões, pelo mínimo, e que uma verdade hoje, pode não ser mais uma verdade amanhã. Eterno mesmo, só a burrice e olha que isso também pode ser relativo tooooiiiinnnngggg.
Eu sei que existem grupos organizados no Brasil, agrupados em torno da Editora Revisão, os revisionistas do holocausto, a turma do Sigfried Ellwanger Castan, que são mil vezes mais perigosos que qualquer grupelho de direita.
Quando presidente estadual da comissão de ética do Partido Socialista, ainda em Porto Alegre, coube a mim a decisão de presidir um pedido de expulsão dos separatistas socialistas …. esses – sim – com grandes teorias, com farta literatura revisionista, defensores da supremacia branca, e esses continuam organizados, são os assim chamados Unterseeboot, ora andam na água como navios, ora são submarinos. Eu aposto que o Ministro mais bem intencionado do STF, Dr.Alexandre de Moraes, desconhece o submundo das organizações secretas que existem no Brasil, especialmente os Unterseeboots. Eu falo no Alexandre porque é quem eu mais leio.
Quem desconhece a extensão da articulação maoísta no Brasil? Ou nunca ouviram falar em Mao Tse Tung?
Defender Enver Halil Hoxha pode? Imagino que sim e certamente ninguém sabe que ele foi mais radical na Albânia, na defesa dos crimes de Stálin, que qualquer outro político no mundo. Entretanto, os jovens albanistas ou hoxhistas estão em todos os DCEs, UEEs, UNE, editam jornais, tem sites, defendem a revolução socialista armada, são remanescentes do Araguaia e são orgulhosos disso (não estou entrando no mérito, só estou afirmando que movimentos totalitários e contra o Estado democrático de direito, no Brasil, existem aos montes).
Seria estéril eu falar que nossas fronteiras estão cheias de células do Hezbollah ou Hizbollah e da Al-Qaeda, e são organizações paramilitares e que – pelos princípios do Islã, onde estiverem precisam, necessariamente, incitar a queda dos governos locais.
O PT é cheio de partidos clandestinos, trotskistas e leninistas, isso até a pedras sabem. O problema é que os teóricos do STF sequer sabem juntar as pontas do movimento trotskista e a IV Internacional de 1938; não sabem o que é a ORMDS, CORQUI, SU … Talvez saibam que o MR8 se metamorfoseou e aparece num tal PPL, mas não sabem os desdobramentos factuais do antigo PCB, o racha do PC do B, … talvez, talvez … Outro dia, ouvi um grande teórico falando sobre trotskismo no PT brasileiro e reduziu tudo ao PSTU e ao PSOL, como se o pessoal do CORQUI, e da ORMDS não continuassem ativos dentro do PT. E nem tocou nos quadros bem articulados do PCO e dos integrantres que articulam a criação do partido obreiro no Brasil. Fiquei impressionado com os limites do tal teórico, quase um asno.
Alguém acha que os black blocs estão diluídos no Brasil?
Eu acho que não, é só olhar as manifestações recentes no Rio e São Paulo. Eles têm símbolos próprios, identidades próprias … códigos próprios.
No Brasil, se nem a ABIN sabe o básico do básico.
Eu até acho que o Moraes não é má pessoa. Ele se meteu numa área em que não tem o menor domínio.
A polícia federal no Brasil nunca entendeu de organizações clandestinas de esquerda e nem de direita. A orientação sempre foi outra, estão ligados no combate ao tráfico (drogas e armas) e à corrupção e nunca foram na verdadeira fonte, isso implica em domínio teórico. Por trás de um político, na maior parte das vezes, existe uma organização clandestina.
Os extremistas são outros. Pelo amor de Deus, quanta burrice asnal institucional.
Nossas instituições são capengas; vivemos sob o domínio de corporações onde as superestruturas jurídicas controlam tudo … e essas não têm staffs. Dominam e tentam resolver tudo à luz do positivismo jurídicos e (um que outro) fala em jusnaturalismo, mas raros dominam as vertentes epistemológicas do Direito e mesmo os que aplicam a Teoria Dialética do Direito não sabem o que estão fazendo. SOS Japiassú.
Já ouviram falar em Kidon?
Nem isso?
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*Autor de 6 livros todos publicados pela PALLOTTI e GRUPO EDITORIAL FRONTEIRA-OESTE, jornalista nacional com registro no MtB nº 11.175, Registration International Standard Book Number nº 908 225 no Ministério da Cultura do Brasil, desde 17 de abril de 2008, Sociólogo 1983/1987, 90/91, Advogado 1994/2004 e Teólogo 2021/2024. Pós-graduado em Leitura, Produção, Análise e Reescritura Textual 2007/2008, com o livro A LINGUAGEM JURÍDICA NA IMPRENSA ESCRITA e também Pós-graduado em Sociologia Rural, 2000/2001, com o livro O IMPACTO DO MERCOSUL NAS PEQUENAS PROPRIEDADES FAMILIARES DO RIO GRANDE DO SUL ( não editado). Embora santiaguense, até hoje nunca foi convidado para a Feira do Livro de Santiago.
o Lucas já pegou o IP de quem invadiu meu sistema.
Adivinha quem são os fariseus❓ Sobre uma hipótese que, se não é verdadeira, é bem inventada.
Malafaia defende candidatura de Michelle Bolsonaro em resposta a projeto de Temer
FONTE – ND+ REDAÇÃO ND FLORIANÓPOLIS
A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro voltou ao centro das discussões sobre a sucessão presidencial de 2026 após declaração do pastor Silas Malafaia nas redes sociais. Em resposta ao ex-presidente Michel Temer, que defendeu uma candidatura única da direita, Malafaia afirmou que Temer “esqueceu” que Michelle lidera as pesquisas e concentra os votos dos bolsonaristas, do eleitorado evangélico e do público feminino conservador.
O lançamento de Ruivo para deputado estadual
Vereador Déio, do PT, assume candidatura a deputado estadual.
Prefeito de Itacurubi, GELSO SANTOS SOARES, é candidato a deputado estadual pelo PDT e com campanha forte dentro de SANTIAGO, quase controlando o futebol de várzea.
O PL vai firme com Magdiel para deputado estadual.
Eu custo a crer que o Ruivo, ex-prefeito, concorra mesmo a deputado estadual. Chicão, em 2010, fez 43 .012 votos no Rio Grande do Sul, embora nossa região seja pequena em termos de votos estaduais.
O engenheiro civil e professor universitário José Francisco Gorski,ex-prefeito de Santiago, (PP), fez 43.012 votos, a maioria deles obtido aqui na região. “O Vale do Jaguari entendeu que deveria manter um representante na Assembleia. Dos deputados eleitos, talvez ele seja um dos mais distritais”, segundo diz a própria assessoria de análise da Assembléia Legislativa. Praticamente metade dos votos que Chicão recebeu veio de Santiago (20.801). Também obteve grandes votações nas cidades de: Jaguari (3.021votos ), São Francisco de Assis (2.321 votos), Nova Esperança do Sul (1.686 votos), São Vicente do Sul (1.423 votos), Mata (1.022 votos), Unistalda (1.003 votos).
Na recente eleição de 2022, Júlio Ruivo, concorrendo a deputado estadual, com toda a máquina do PP unida fez 14.055 votos, dentro de Santiago, portanto, 6 mil 746 votos a menos que Chicão.
Em Jaguari, onde Chicão fez 3021 votos, Ruivo fez apenas 891 votos.
Em São Francisco de Assis onde Chicão fez 2.321 votos, Ruivo, em 2022, 1.291 votos.
Em São Vicente do Sul, onde Chicão fez 1.423 votos, Ruivo fez 372 votos.
Em Mata, onde Chicao fez 1022 votos, Ruivo fez 430 votos.
Em Unistalda, onde Chicão fez 1003 votos, Ruivo fez 504 votos.
Concluindo meu raciocínio, JÚLIO RUIVO é um excelente nome, uma pessoa fabulosa e um dos raros políticos bem preparados de nossa cidade. Entretanto, Chicão quando foi eleito, ficou numa terrível rabeira e isso que fez uma votação estrondosa em nossa região, na grande Santiago ou Vale do Jaguari.
Já Ruivo, na votação de 2022, apresentei os dados comparativos das votações dele e de Chicão, e não sem razão ele representou a perda de espaços do PP na região e também dentro de Santiago.
Não está claro para ninguém as razões de TIAGO LACERDA não concorrer. Eu, pessoalmente, acredito que TIAGO é muito esperto, não quer se queimar e ele já deve ter comparados números e números.
Nessa eleição de 2026, existem óbices claros ao PP. Heinze é um nome superado, não sem razão as pesquisas indicam Manoela e Eduardo Leite lideram em qualquer instituto. Leite é um nome fortíssimo, embora o lado kamikaze dele o levará a uma disputa presidencial ou até a vice, embora sua posição confusa aderindo ao PSD e declarando apoio a Tarcisio, do Republicanos, de São Paulo a Presidência do país. Isso é bem feito para a alta cúpula do PT-RS que fez a base petista apoiar EDUARDO LEITE. O governador é vivamente bolsonarista.
Aqui no Rio Grande do Sul, para o governo do Estado, ninguém segura o ZUCO, do PL, e ainda existe o nome forte de Juliana Brizola do PDT e de Adão Preto do PT. O PP nem aparece em Pesquisas.
Assim, sabedor dessa realidade estadual e da morte no PP nos muncípios do VALE DO JAGUARI, onde o PDT voltou com força, e ainda terá 3 candidatos fortes a deputados estaduais, SOARES, CADÓ e MEDEIROS, eu creio que isso pesou nas analises de TIAGO.
Ademais, o PL tem um canhão dentro de SANTIAGO, que é Magdiel, embora as cagadas que ele ande fazendo fora, tipo tirando fotos abraçadas nessa tal de comandante Mádia, isso é um desastre para quem é candidato.
Mas vamos que ele pare de cometer esses erros e se firme como candidato, é certo que ele pode saltar dos quase 4 mil votos para 14 mil, um pouco mais ou um pouco menos., mas é um nome fortíssimo, bem plantado na região e no meio evangélico.
Honestamente, o Ruivo era o candidato natural a prefeito de Santiago no lugar de Piru Mattos, mas agora que está quase morto, querem o lança-lo numa aventura de deputado estadual.
Eu custo a crer que RUIVO seja tolo de entrar nesse barco, mas vamos que seu plano seja apenas um cargo? Onde? Aqui todos são inimigos de ZUCO e com ZUCO esses que vivem apenas mamando em cargos públicos não terão chances.
Eu acho que o melhor nome agora seria o de ÉLDRIO MACHADO, outra hora eu explico minhas razões.