Sinceramente, eu achei que era cedo para as cogitações de candidatos a prefeito, embora a gente saiba que Piru Gorski, com Éldrio Machado, seja o nome do PP em 2024 e Tiago Gorski deputado estadual em 2026.
Como o PP trabalha sempre, não há novidade nas especulações. Eu sempre as fiz e vou continuar fazendo.
Porém, eu próprio fui apanhado de surpresa, no dia de ontem a noite, ao saber que o grupo que se reúne em torno do nome do ex-deputado federal Marcelo Brum já parte para a terceira reunião, com vistas aos preparativos da candidatura de Marcelo como prefeito de Santiago em 2024.
O raciocícino é simples, eles entendem que Marcelo foi o deputado federal mais votado de Santiago, é um nome bolsonarista e – é hoje – o nome mais forte de oposição ao PP de Heinze. O representante do grupo me disse que entende ser mais fácil Marcelo vencer Piru Gorski e que o PP está com várias fisuras internas. É direita contra direita, pelo visto.
Fiquei sabendo que os próximos passos do grupo é abrir diálogo com o grupo local do PL, e tentar atrair o vereador Gildo Fortes como candidato a vice-prefeito de Marcelo Brum.
A mim parece, olhando de fora, o PL tem duas correntes fortes. Uma, liderada pelo ex-deputado Miguel Bianchini, que defende que o partido jogue suas fichas na formação de uma bancada forte. A outra, liderada pelo vereador Gildo Fortes, que defende o nome do próprio parlamentar como candidato majoritário. A novidade nesse imbróglio, para mim novidade total, são os preparativos desde agora em torno do nome de Marcelo Brum.
De outra banda, causa perplexidade e não menos surpresa, é a esquerda de Santiago, do PT e PDT, que não debate nada, não cogita nada e nem aproveita a divisão explícita da direita local, pois o caso não é fácil de ser compreendido.
A ala do PP que está com Piru, aqui inclui-se o prefeito Tiago, não é claramente identificada com a direita bolsonarista, embora sejam todos um tanto heinzenianos. Já a ala pró-Marcelo, embora se diga bolsonarista, não é ligada ao núcleo duro bolsonarista de Santiago. A mim parece, essa ala é muito mais Gildo Fortes. Mas faz sentido a costura que o grupo pró-Marcelo tenta fazer para atrair Gildo e Bianchini.
Eu recebi uns materiais de Marcelo Brum e, como tudo que eu faço no blog obedece uma programação, foram apagados e o número que me enviou foi deletado. Estranho.
Meu facebook foi apagado e até agora não recebi retorno da rede Meta, embora já tenha acionado todos os recursos para recuperar minha página, que só tem fotos de minha filhinha e nenhuma manifestação político-partidária, pois essas só faço no meu blog.
Nos próximos dias deve ser anunciado o programa que estou estreando na TV Tchê, intitulado POLÍTICA E GEOPOLÍTICA, que não é nenhuma novidade, pois mesmo antes da TV Tchê surgir eu já tinha esse programa com Lucas Figueira no canal no facebook, Santiago em Rede, e na TV Aberta de Santiago.
Eu mantenho minha posição de analista do quadro político local, estadual, nacional e internacional, sem grandes paixões, apenas analisando ambos os lados e ambas as posições. Meu jornalismo será sempre mais crítico e opinitivo, e quase nada identificado com essa ou aquela corrente.
Estou em fase de redação da minha monografia de conclusão de curso de Teologia e aceitei o desafio de cursar Letras, que será mais uma faculdade eu inicio, visto que já sou pós-graduado, 390 horas, em Letras, aqui pela nossa estimada URI, anos de 2006/2008. Faz sentido eu cursar Letras, pois é uma grande área de profunda atração e o passei a vida toda estudando Letras, seja como aluno no Instituto Cultural Judaico Marc Chagal, em Porto Alegre, onde estudei língua hebraica, seja como aluno do Instituto Cultural Brasil União Soviética, em Porto Alegre, onde estudei Língua Russa, seja na Aliança, em POA, onde estudei língua francesa. Curiosamente, isso foi há mais de 40 anos, embora eu tenha feito dois cursos de hebraico, on line, bem recentemente, até por exigência do Seminário onde estudo atualmente.
O bom nisso tudo é nunca parar com os estudos, e assim estou começando em dezembro a formação em Letras. Vou em frente.
Faço esse relato porque afora trabalhar como advogado, estou retomando o jornalismo e sigo com meus estudos, fato que enche de satisfação e prazer.
Como vivo em Santiago, quem quiser me mandar notícias e materiais dos grupos políticos locais, podem fazê-lo pelo meu whats 51 9617 9962.
Como o Piru é trabalhista, da mesma cepa do Chicão, não sei como o PDT e o extinto PTB ficarão.
O PT deverá ir de Bueno ou Júlio Garcia, embora o Júlio faça um debate bem qualificado, começou no PT em 1980 e continua até hoje. Esse merece um prêmio pela coerência. Aliás, soube de 6 nomes locais do PT que estão cogitados para ocuparem cargos no governo Lula, todos aqui no Estado; e temos mais 3 nomes da direita bolsonarista que seguirão os passos do jovem Marcos Peixoto, que já foi nomeado Diretor Administrativo do DETRAN. Curiosamente, nenhum apoiou Eduardo Leite e os que apoiaram de fato, no MDB e PSDB, esses vão continuar em seus trabalhos locais, exceto o casal Itacir e Ivana Genro.