Questões de escolhas

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Diversas pessoas me perguntam sobre a candidatura a deputado federal do santiaguense Marcelo Brum.

A verdade é que a política e a religião – em muitos casos – fazem as pessoas tomarem rumos distintos. O Marcelo, como todo ser humano, tem suas virtudes e seus defeitos. Só que eu tenho uma visão de mundo e de Deus, muito diferente da dele.

Explico-me: sou totalmente contra meter Deus em política, ainda mais imaginar-se, messianicamente, embaixador de Deus. Eu sou evangélico desde os 12 anos e nunca fui de outra religião. Só eu sei o quanto são podres estes pastores atolados com a política. E descobri isso, muito cedo, com a famosa bancada evangélica na Assembléia Legislativa nos anos 80. Acho que Marcelo usa o nome de Deus em vão, esse é seu maior erro e minha grande divergência com ele.

Outra grande diferença que tenho com ele é sobre o candidato Ônix Lorenzoni, que foi quem lhe abriu as portas e permitiu que ele usasse até suas verbas de emendas. Eu estaria apoiando Ônix hoje e com muita gratidão. Esse é o segundo ponto de divergência que temos.

O terceiro, é o agronegócio. Aqui as coisas são muito ambíguas. Eu conheço o pessoal do agro local e noto que eles não se sentem representados pelo santiaguense.

O quarto ponto divergente, é claro, cada um é dono do seu nariz, mas minha análise é política, apenas política. Com 6 mil votos dentro de Santiago eu teria fincado o pé em SANTIAGO como o Heinze fincou os seus pés em São Borja. Tendo ido morar em Gramado, Marcelo perdeu muito espaço local e – se tivesse vontade – ficaria fácil duplicar e até triplicar sua votação em Santiago. Hoje, corre atrás do prejuízo.

Quinto, eu aplicaria a arte da guerra, de Sun Tsu, faria aliados e não brigaria com todos ao mesmo tempo, especialmente da imprensa. Eu cheguei a propor a formação de um pólo de apoio midiático. Ele não aceita opiniões e acha que em tudo Deus dá um jeito. Eu até acho que Deus dá um jeito, mas nós temos que fazer a nossa parte, senão Deus dá um jeito é em nós. Por incrível que pareça, até com o Republicanos municipal ele é brigado.

Pelo acima exposto, que são questões cruciais de divergências, eu me afastei totalmente. Com isso respondo o que as pessoas tanto me perguntam. É claro, tem – ainda – as questões de escolhas, eu nunca entraria nesse campo minado de nomes fortes e poderosos dentro do Republicanos. Minha escolha seria o PTB, que é de direita, sem nenhum nome forte para federal. Simples assim.

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