Suplente de senador: anacronismo e vexame

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Desde quando eu era estudante de sociologia, nos idos de 84/85/86/87, antes de constituinte de 1988, já se debatia acerca do anacronismo da figura do suplente de senador.

O pai concorria e o filho era o suplente. Virou um débauche nationale . Agora, com o senador Ciro Nogueira, do PP, reacende o debate, pois sua suplente e sua própria mãe, o que prova que o cargo sempre foi objeto de negociação familiar. Algo nojento. Teremos uma senadora que não teve nenhum voto, assumindo a titularidade na câmara alta do parlamento nacional; e uma figura vergonhosa, que sabe que é dia porque está claro. O segundo suplente, que realmente foi votado, não tem nenhuma expressão. Está mais do que na hora de corrigir essa anomalia.

O Brasil precisa de uma reforma política com urgência. Um dos anacronismos a serem corrigidos é essa excrescência do suplente de senador, pois o instituto de presta para todo o tipo de malversação, vide a mãe do Ciro.

O ideal é vaga ser assumida pelo segundo mais votado, nada mais justo.

Mas vejam a curiosidade da eleição na qual Ciro Nogueira elegeu-se senador pelo Piauí em 2018.

33% dos votos foram nulos.

13% foram brancos

16% abstiveram-se de votar.

Em outras palavras, 62% dos eleitores do Piauí não votaram para o senado em 2018.

 

 

 

 

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