Apitar, bater e morrer

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Eu sempre gostei muito de política. É notório.

Entretanto, nunca tinha visto uma guerra de narrativas, de tamanhas proporções, como a atual. Por causa do COVID 19 e o caos que afeta as populações, políticos trocam acusações, uns acusam os outros, responsabilizam-se mutuamente.

A situação é caótica em nosso país e no mundo. Isso não é novidade.

Enquanto pessoas morrem por falta de oxigênio, uma guerra de narrativas invade as redes sociais, a imprensa, e todos, até mesmo imperceptivelmente, brigam e se acusam.

O momento é de caos e vivenciamos uma tragédia. Dezenas de bebês, em Manaus, correm o risco de irem a óbito, pela ausência de oxigênio. Pessoas estão morrendo sufocadas.

Luciano Huck, oportunisticamente, chama um panelaço contra o presidente e seu governo. Os apoiadores do presidente, não mesmos oportunisticamente, chamam um apitaço, no mesmo horário.

É a síntese da tragédia nacional. Enquanto uns morrem, outros batem panelas e os demais soam apitos.

Está nos faltando grandeza. A dor e o caos deveriam nos unir, especialmente em busca de uma solução. Mas não. Ausente a solidariedade, o humanismo e a falta de bem-senso.

Urge que apareçam estadistas de bom senso.

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