EUA dizem ter ‘conjunto crescente de evidências’ de que COVID-19 se originou em laboratório de Wuhan/China

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O novo coronavírus foi criado por funcionários de laboratório de Wuhan, na China, e vazado acidentalmente, lançou teoria o assessor de Segurança Nacional dos EUA Matthew Pottinger, durante teleconferência com legisladores britânicos na semana passada.

Segundo o ex-líder do Partido Conservador britânico Iain Duncan Smith, citado pelo tabloide The Daily Mail, Washington tem coletado as evidências que apenas comprovam esta teoria, propagada ativamente não só pelo assessor de Segurança Nacional, mas também pelo presidente Donald Trump.

“Há um conjunto crescente de evidências de que o laboratório é provavelmente a fonte mais credível do vírus”, afirmou Pottinger, segundo o tabloide.

Além disso, o assessor contou que um dos antigos cientistas do laboratório do Instituto de Virologia de Wuhan estava nos EUA “naquele momento”, sugerindo que o ex-funcionário foi a fonte de novas evidências que comprovariam a teoria de Washington. Pottinger foi um dos primeiros oficiais norte-americanos a espalhar a teoria sobre surgimento do novo coronavírus em laboratório chinês, tendo ordenado, como reporta a fonte, que agências de inteligência fossem atrás de provas que apoiassem suas alegações.

China não vê nenhuma base na teoria de origem

A conversa de Pottinger com legisladores britânicos aconteceu tempo depois de o ministro das Relações Exteriores chinês, Wang Yi, ter anunciado que uma investigação realizada por Pequim sobre a origem do vírus trouxe resultados contrários à teoria propagada por alguns oficiais dos EUA.

Habitantes de Wuhan entram no metrô pela primeira vez desde a instauração da quarentena

© REUTERS / ALY SONGHabitantes de Wuhan entram no metrô pela primeira vez desde a instauração da quarentena

Wang Yi destacou que o resultado de peritos chineses sugeriu que a pandemia foi “mais provavelmente” causada por surtos separados ao redor do mundo.

Adicionalmente, o chanceler notou que a China foi o primeiro país a reportar os casos do novo coronavírus em seres humanos, tendo, além do mais, indiciado rapidamente medidas para identificação do patógeno e sequenciamento de seu genoma a fim de tornar públicas as informações e ajudar a conter a pandemia.

O chanceler chinês notou que Pequim assumiu a vanguarda da luta contra a desinformação sobre o novo coronavírus, preservando “narrativa objetiva e memória coletiva sobre o combate à pandemia”.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) ainda não chegou à conclusão oficial sobre a origem do SARS-CoV-2, uma vez que o paciente zero não foi encontrado. A OMS continua investigando o assunto, mas os Estados Unidos já negaram os resultados preliminares, anunciando que a organização é uma marionete da China e cortando o financiamento da instituição, em meio à pandemia.

FONTE – Sputnick Rússia

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