Atila Iamarino: distanciamento e quarentena prolongada ou alternada vai até 2022, segundo a Revista Science

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O biólogo e pesquisador compartilhou em sua conta do Twitter pesquisa que acaba de ser publicada na revista especializada Science.

O biólogo e pesquisador Atila Iamarino compartilhou em sua conta do Twitter, nesta terça-feira (14), pesquisa que acaba de ser publicada na revista especializada Science, pela equipe liderada por Marc Lipsitch, do Departamento de Epidemiologia da instituição americana. As conclusões do estudo, de acordo com o biólogo, “são tensas” e “projetam distanciamento e quarentena prolongada ou alternada até 2022”.

Ele diz que “modelaram como desenvolvemos imunidade contra o Sars-CoV-2 e outros coronavírus. E na falta de outras intervenções, ele pode continuar sendo um problema até 2024(!). O que aceleraria o processo de forma não catastrófica seriam novos tratamentos e aumentar a capacidade de leitos”, descreve.

De acordo com o biólogo, “usando os dados de contágio atuais, projetam que o vírus pode circular a qualquer momento, em qualquer estação do ano. Calor poderia até atrapalhar a transmissão, mas não o suficiente para ajudar. Vide Manaus quente e úmida, mas entrando em colapso de saúde”, alerta.

“Com imunidade permanente, se ninguém pega o vírus mais de uma vez, ele desapareceria em 5 anos. Sem imunidade permanente, não se tem perspectiva de quando ele some. Ainda não sabemos qual o caso e o próprio estudo recomenda testes de imunidade das pessoas para saber melhor”, descreve.

“Em um cenário de imunidade protetora, projetam que quarentena em países de 1º mundo com boa capacidade de leitos precisaria durar até o meio de 2021 e relaxar gradualmente até o meio de 2022. Acelerar isso depende diretamente de aumentar a capacidade de hospitais.

Também reforçam a necessidade de distanciamento desde agora e produção de EPIs e testes para ajudar com isso. A dinâmica de espalhamento este ano dita como os países passarão pelo ano que vem com mais ou menos problemas. As projeções são feitas com base em países temperados.”

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