Governo do RS proíbe prefeituras de limitar entrada de pessoas nos municípios (G1)

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As praias, lagoas e rios do Rio Grande do Sul estão interditadas a partir da publicação de novo decreto do governo estadual, nesta sexta-feira (20) com mais medidas para conter o avanço do novo coronavírus no estado. Nos últimos dias, o litoral gaúcho registrou aumento no movimento.

Até a tarde desta sexta, oRS tinha 49 casos confirmados da doença.

“Quarentena não significa férias, é restrição pra não espalhar o vírus no Rio Grande do Sul”, mencionou o governador Eduardo Leite, reiterando o pedido para que as pessoas fiquem em casa e evitem contato.

A limitação ou interdição de acessos nas cidades gaúchas também está proibida. “É importante que prefeitos entendam os limites da sua atuação”, afirmou Leite.

Além disso, veículos coletivos de passageiros vindo de outros países também estão proibidos de circularem no Rio Grande do Sul, a não ser que estejam em causa humanitária, de repatriação ou resgate, caso de uma missão da Argentina que passará pelo estado para buscar cidadãos argentinos em Santa Catarina, como exemplificou o governador.

E lojas de conveniência em postos de combustível têm seus horários limitados, das 7h às 19h. Os estabelecimentos, conforme Leite, têm sido usados pela população no lugar de bares noturnos, que estão fechados. “Recebemos relatos de que há aglomerações na frente destes locais”.

Mais leitos

Durante a transmissão, o governador também anunciou a ampliação no número de leitos extras de terapia intensiva. Inicialmente, o plano de contingência previa mais 150 leitos no atendimento público de saúde. O governo vai ampliar para 216 leitos extras. A atual estrutura conta com cerca de 1 mil leitos.

O Laboratório Central do RS (Lacen), que até o momento é o único a fazer os exames laboratoriais do coronavírus, vai atuar ao longo do fim de semana, na tentativa de zerar a demanda, explicou Leite.

Na próxima segunda-feira (23), editais serão publicados para a contratação de 37 novos profissionais de saúde, de acordo com legislação aprovada na Assembleia. São 17 especialistas em saúde e 20 médicos que atuarão no Central de Regulação de Leitos Hospitalares. Atualmente, são 40 profissionais nesse posto.

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