A morte do Rabino Sobel deixou-me muito triste. Antes de cair em desgraça (e sair de circulação) era seu amigo pessoal. Convivi muito com ele, seja em Porto Alegre, seja em São Paulo. Ele entendia as pessoas oprimidas e os que lutavam pelas causas sociais. Era um democrata e sua ausência deixa um vácuo no judaísmo. Sabia de sua luta e o aumento da doença.
Dias atrás, assistia ao Pondé entrevistando a Andrea Kogan, e todas as minhas memórias foram reativadas. Lembrei-me da luta dos sociólogos, da sinagoga do Bonfim, senti saudades do nosso tempo. Kogan, certa vez, fez-me uma grata surpresa: levou-me um camisa de presente. Hoje é uma das vozes mais respeitadas do judaísmo feminino. Defende a tese do Espiritismo Judaíco. Minha eterna amiga.
Sobel era nossa referência, era uma voz de peso e marcante.
Que o Eterno o acolha na paz infinita do universo.