Lula se reúne com Lewandowski e o indica para o Ministério da Justiça

BRASIL 247

247 – O presidente Lula (PT) se reuniu na manhã desta segunda-feira (8) com o ministro aposentado do Supremo Tribunal Federal (STF) Ricardo Lewandowski. A pauta do encontro é o futuro do Ministério da Justiça, informa Andréia Sadi, do g1. Atualmente, Flávio Dino é o titular da pasta, mas ele deixará o posto para assumir uma cadeira no Supremo.

Ricardo Lewandowski emergiu como favorito na base de Lula para assumir a posição estratégica no Ministério da Justiça. A indicação de Lewandowski busca evitar conflitos internos entre as diferentes alas da esquerda que buscam a vaga, consolidando-se como um nome de consenso. O Ministério da Justiça desempenha um papel crucial no Executivo, sendo responsável por questões sensíveis e estratégicas, como a articulação com os demais poderes e a formulação de políticas relacionadas à segurança pública.

Lewandowski tem interesse em assumir o cargo, mas quer discutir as condições para a formação de sua equipe e o direcionamento das políticas relacionadas à segurança pública. Sua experiência pregressa, notadamente durante sua presidência no Conselho Nacional de Justiça (CNJ), destaca-se em projetos voltados para o sistema prisional, audiência de custódia, saúde dos presos e sistema de execução unificada.

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Lenio Streck: “Não conseguimos punir os que mandaram e financiaram o golpe”

Brasil 247

“Escapamos e temos que comemorar, mas refletir muito sobre o que aconteceu e os cuidados que temos que ter com a democracia”, diz o jurista.

247 – O jurista e professor gaúcho Lenio Streck publicou um vídeo nas redes sociais em que faz uma reflexão sobre o um ano dos atos golpistas de 8 de janeiro.

Lenio afirma que “esse país é incrível” porque “escapamos da Lava Jato, escapamos de todas as perseguições políticas, escapamos dos golpistas e passou-se um ano ainda com problemas”.

“Não conseguimos punir os que mandaram fazer o golpe, os que financiaram o golpe. Portanto, comemoremos, mas sempre com o pé atrás”, advertiu.

O jurista ainda indaga que se os chefes e financiadores do golpe não forem punidos “será que estaremos de fato fazendo acerto de contas com o passado e com o passado recente?”. “Será que poderemos dizer nunca mais?”, disse.

E conclui: “Escapamos e temos que comemorar, mas refletir muito sobre o que aconteceu e os cuidados que temos que ter com a democracia”.
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