” Maldito o homem que confia no homem “

Eu tinha um amigo, pelo menos se dizia meu amigo, e descubro que era a maior víbora, traíra, na primeira oportunidade que teve entrou para destruir com minha vida, Hoje, recebi esse versículo, pela manhã, que sintetiza bem o falso amigo e o tamanha da minha ingenuidade em confiar num crápula tão inescrupuloso, um lixo humano da pior espécie.

Chuva e amor

Essa noite a chuva foi grande. Muito grande. Muito ruido,  turbōnis, ventania, objetos voando.

Sob o efeito draconiano da metformina, revolta no estômago, mal-estar, acordo de sobressalto.

Não sei o que houve. Alguém batia na minha porta. Estranhei. Como alguém em meio aquele temporal todo poderia estar batendo na minha porta?

Entre a certeza e a incerteza, o sonho e a fantasia, sem saber mais o que é o sonho e o que é realidade, imagino que me levantei. Olhei pelo vidro e ante a claridade dos raios, enxergo minha filhinha.

Como eu sei que não era ela, volto a dormir. Deito-me e fico pensando. Será que tudo foi um sonho?

Sim – só pode ser um sonho.

Mas foi um sonho tão real. Tão sério e tão afetivo.

Sei que é a saudade e a falta. Sei que é o amor ausente.

Amor, quando é verdadeiro, faz a gente delirar, empreender viagens fictas e mergulhar no mundo espiritual dos sonhos.

Foi bom, pelo menos, um consolo.

A realidade é cruel demais.

A fuga, mesmo que em sonho, é um alívio.