Mulher é morta em cemitério no município de Formigueiro. Polícia prende 4 autores do ritual

Foto do site METRÓPOLES
Foto do site METRÓPOLES

 

A Polícia Civil do Rio Grande do Sul (PCRS) prendeu, na madrugada deste sábado (10/2), um  suspeito de envolvimento na morte de uma mulher em um suposto ritual num cemitério. A vítima teria sido amarrada em uma cruz e espancada em um cemitério na cidade de Formigueiro, no interior do estado.

Segundo o site METROPOLES, “As investigações apontam que o crime teria sido cometido durante um suposto ritual religioso, informou o portal g1. O delegado responsável pela investigação afirmou que o preso deve responder por homiício qualificado por tortura. As investigações apontam que o crime teria sido cometido durante um suposto ritual religioso, informou o portal g1. O delegado responsável pela investigação afirmou que as pessoas devem responder por homicídio qualificado por tortura”.

A Rádio Stúdio FM deu maiores detalhes do caso. Segundo o site da Rádio FM os 4 que conduziam o corpo já sem vida eram conhecidos pais e mãe de rituais e tentaram fazer um trabalho no cemitério. Ou fizeram. A vítima foi identificada pelas autoridades como sendo ZB, de 57 anos. Ela faleceu  devido ao ritual e quando passou mal, ambos tentaram levá-la ao socorro. Essa é veersão preliminnar dos acusados, que foram abordados pela BM e conduziam o corpo já sem vida. Eram 3 homens e 1 mulher. Na verdade, ainda não se sabe ao certo se o corpo era conduzido ao Socorro ou os condutores já sabiam que o corpo estava sem vida e era conduzido para outro  ritual. 

O assunto tomou conta das rodas em Santiago e região devido a grande repercussão dada pelo G1, Rede Globo.

Esse caso é bem intrigante. Como a Polícia Militar abordou justamente o carro em que conduziam o corpo da vítima? Tudo indica no sentido de serem conhecidos esses rituais em cemitérios. Certamente, o caso já era do conhecimento das autoridades policiais, que fizeram um excelente trabalho.

Aqui em Santiago, por exemplo, todos sabem quem são os praticantes de rituais em cemitérios. Dias atrás eu até escrevi sobre a onda mística que houvera tomado conta de nossa cidade e do Vale do Jaguari, embora o cabeção de tudo esteja em São Vicente do Sul. Urge a instalação de câmeras de segurança em nosso cemitério público municipal, embora o cemitério aos fundos já tenha cobertura por câmeras.

Esse ritual de matar uma pessoa no cemitério e depois comerem a carne humana é muito conhecido em rituais de magia negra.

 

Senador Heinze é citado pela Polícia Federal como preparador de golpe com Bolsonaro

Fonte – Metropoles

A Polícia Federal citou uma reunião entre o senador Luiz Carlos Heinze, do PP do Rio Grande do Sul, e o então presidente, Jair Bolsonaro, no contexto de encontros organizados para preparar manifestações a favor do golpe militar.


NOTA DO BLOG

Na foto, o prefeito de Santiago, Tiago Gorski, com Heinze e Bolsonaro, sendo que  o prefeito foi coordenador da campanha majoritária em Santiago.

O Diário de Júlio César

No sombrio tecido do século vinte, marcado pelas sombras da guerra e ideologia, jaz um enigma envolto nos perturbadores símbolos da Alemanha Nazista. Esses símbolos, enraizados em heranças antigas, mas pervertidos em emblemas de ódio e opressão, oferecem uma representação arrepiante da ascensão e domínio do regime Nazista. Central a esta sinistra iconografia é a suástica. Um símbolo que remonta a mais de três mil anos e abrange culturas diversas, desde o antigo Vale do Indo até os reinos dos impérios Greco-Romanos.

Contudo, nas mãos de Adolf Hitler e do Partido Nazista, este símbolo benigno foi pervertido, rotacionado quarenta e cinco graus, e transformado em um emblema ameaçador de identidade Ariana e nacionalismo alemão. Oficialmente adotado em mil novecentos e vinte, a suástica tornou-se sinônimo de terror e genocídio. Igualmente perturbador é o Totenkopf, ou ‘Cabeça da Morte’, um símbolo que rastreia sua história até as unidades militares prussianas do século dezoito. Ele assumiu um novo significado macabro dentro das fileiras das SS, simbolizando lealdade inabalável até a morte.

A Blutfahne, ou ‘Bandeira Sangrenta’, manchada com o sangue dos apoiadores nazistas durante o fracassado Putsch da Cervejaria de mil novecentos e vinte e três, emergiu como uma relíquia sagrada, epitomizando martírio e unidade na causa Nazista. O design dos uniformes Nazistas, concebidos por artistas e designers como Hugo Boss e SS-Oberführer Karl Diebitsch, exalava uma elegância temível. Com cores fortes, linhas nítidas e insígnias intimidadoras, esses uniformes foram projetados para projetar poder, disciplina e superioridade. Nas palavras assombrosas de Victor Klemperer, um erudito judeu que sobreviveu ao Holocausto, ‘Palavras podem ser como pequenas doses de arsênico: são engolidas sem serem notadas, parecem não ter efeito, e então, após um pouco de tempo, a reação tóxica acontece mesmo assim.’ Esta reflexão arrepiante espelha a natureza insidiosa de símbolos e propaganda no aparato Nazista. Será que podemos desvincular esses símbolos de seu passado sombrio? Junte-se a nós enquanto mergulhamos na história torcida dos símbolos Nazistas, explorando suas origens, sua transformação e seu impacto duradouro no mundo.

Bem-vindo ao Diário de Júlio César. A Suástica Através do Tempo. A Jornada de um Símbolo desde Raízes Antigas até a Apropriação Moderna Indevida. A suástica, um símbolo que desperta emoções profundas, tem uma história tão intrincada quanto seu design. É um conto que abrange milhares de anos, atravessando continentes e culturas antes de sua infame associação com o regime Nazista. Esta jornada da suástica, de um símbolo de boa vontade para um de tirania, é um lembrete severo de como os símbolos podem ser reinterpretados e reaproveitados ao longo da história. Nossa história começa não no vigésimo século, mas possivelmente tão longe quanto a Era Neolítica. Os motivos mais antigos conhecidos da suástica, simples, porém marcantes em sua geometria, foram descobertos em artefatos datados de três mil antes da era comum. Na antiga cidade de Troia, o arqueólogo Heinrich Schliemann descobriu suásticas nas ruínas, ligando o símbolo às culturas indo-europeias antigas. Da Civilização do Vale do Indo à Grécia antiga, a suástica era uma visão comum, gravada em cerâmica, moedas e templos. Em Sânscrito, o termo “suástica” traduz-se para “conducente ao bem-estar”, refletindo seu uso como um símbolo de auspício e prosperidade.