Hospitais anunciam ruptura com o governo do Estado e suspensão de atendimentos eletivos. Notícia da Rádio Gaúcha e Clic RBS torna público essa crise que já estava se gestando há alguns meses.
Veja a lista de instituições que subscrevem a notificação entregue ao governo estadual:
1-Hospital Vida e Saúde (Santa Rosa), 2-Hospital Divina Providência (Porto Alegre), 3-Hospital de Caridade de Erechim (Erechim), 4-Santa Casa (Porto Alegre), 5-Hospital de Caridade e Beneficência (Cachoeira do Sul), 6-Hospital Sapiranga (Sapiranga), 7-Hospital de Caridade de Carazinho (Carazinho), 8-Santa Casa (Dom Pedrito), 9-Hospital Santa Lúcia (Cruz Alta), 10-Hospital Veranópolis (Veranópolis), 11-Hospital Dr. Homero (Sobradinho), 12-Hospital Santa Terezinha (Encantado), 13-Hospital Regina (Novo Hamburgo), 14-Clinicamp (Pelotas), 15-Hospital Leonilda Brunet (Ilópolis), 16- Hospital de Clínicas (Passo Fundo), 17-Hospital São Vicente de Paulo (Passo Fundo), 18-Santa Casa (Bagé), 19-Hospital Astrogildo de Azevedo (Santa Maria), 20-Hospital Tacchini (Bento Gonçalves), 21-Hospital São Lucas da PUCRS (Porto Alegre), 22-Hospital Ivan Goulart (São Borja), 23-Hospital Pompéia (Caxias do Sul), 24-Beneficência Portuguesa (Pelotas), 25-Hospital Virvi Ramos (Caxias do Sul), 26-Hospital Moinhos de Vento (Porto Alegre), 27-Hospital Mãe de Deus (Porto Alegre) e 28-Hospital Ernesto Dornelles (Porto Alegre).
Note que o Hospital Regional de Santiago não consta da lista publicada pela RBS.
Veja a íntegra da nota do governo do Estado:
COMUNICADO SOBRE IPE SAÚDE
“O governo do Estado agendou reunião com a federação dos hospitais e seus representantes para a próxima sexta-feira (3/6), às 10h, no Palácio Piratini, para avançar na discussão sobre a viabilidade econômica-financeira do IPE Saúde. O governo espera que os atendimentos aos beneficiários do IPE Saúde sigam normalmente até lá.
A nova tabela de medicamentos adotada pelo IPE Saúde, foco de contestação por hospitais, é condizente com as práticas de mercado. O instituto ajustou a valores praticados por outras operadoras. A adoção da tabela própria de medicamentos ocorreu em função de constatação do Ministério Público Estadual de que o IPE pagava mais por determinados itens.
Essa medida e outras que estão em andamento são necessárias para o reequilíbrio financeiro do instituto, que busca ações com foco na redução do passivo e na qualificação do atendimento aos usuários.”