Existem várias premissas que devem ser colocadas, aprioristicamente, em nossas reflexões acerca dessa suposta crise entre a Rússia e a OTAN.
Primeiro, os EEUU e a Grã-Bretanha manipulam com a OTAN abertamente, que é um aparelho dos americanos. A OTAN não tem isenção e nem neutralidade, é massa de manobra americana abertamente.
Segundo, a Rússia fez manobras para proteger suas fronteiras. A mídia insana nos EEUU, lembro a Página da Bloomberg e quase toda a mídia americana e os acríticos de diversos países marcaram o dia da invasão, dia 16 de fevereiro. Blefe e insensatez. O gado democrata americano engoliu o mesma isca dos idiotas acríticos do nossos país. Não precisa citá-los, vão da direita supremacista aos trostskistas que vivem achando que Putin lembra Stálin.
Terceiro, enquanto todos ameaçavam a invasão russa, as forças armadas britânicas e americanas entupiram o governo da Ucrânia de armas e de derivados da indústria bélica, algo nunca visto até então.
Quarto, ficava claro para qualquer leitor mais atento e um pouquinho crítico que os norte-americanos e britânicos incentivavam essa possível guerra, usando o governo marionete de Volodymyr Olexandrovytch Zelensky, um comediante na vida real. Usada – da mesma forma – a OTAN e países aliados, exceção à França e à Alemanha, que perceberam claramente que os EEUU estava jogando com seus países.
Putin não pode instalar armas e mísseis em qualquer país da América, seja Nicarágua, Cuba ou Venezuela. Agora, a OTAN pode instalar poderio bélico na fronteira da Rússia, usando o vergonhoso e medíocre governo ucraniano.
Quinto, bastaram as tropas russas se retirarem, começou mais uma cena desse complexo enredo, as tropas ucraniana decidiram atacar os moradores de Donbass, sabidamente simpáticos aos russos, muitos russos, como se isso fosse alguma novidade. São povos irmãos e que conjugam dos mesmo ideais.
Sexto, agora, com o ataque ucraniano sobre DONBASS, fomentado pela Grã-Bretanha, Israel (que ontem atacou Damasco em nome de O Eterno) e EEUU, pessoalmente, não acredito que Putin e o alto staff militar e político do Kremlin fiquem indiferentes.
Resta saber o que os estrategos russos devem estar pensando nessa hora. Mas quem alimenta e retroalimenta o conflito, claro fica que são os norte-americanos, esse governo de Israel e os britânicos.
Agora, se houver uma reação russa, não venham com a cantilena de que Putin é belicoso e que os russos fomentam a guerra.