Da crítica estéril a esterelidade da crítica

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A sociedade regional dormiu e acordou perplexa com a crítica do deputado Marcelo Brum ao governador Eduardo Leite.

Ao meu ver, uma crítica fora de foco. Apenas fortalece Eduardo Leite.

A crítica precisa ser política, mas não adentrar para aspectos da vida pessoal ou da tendência sexual.

Eduardo Leite é um tiranete e revelou uma vocação autoritária terrível. Ademais, governa com a mídia dominante e é altamente populista.

Confesso que eu tinha a pretensão de votar em Eduardo Leite no primeiro turno. Só mudei da opinião quando descobri sua vocação totalmente autoritária. E mais: ao invés de diferenciar-se, surfou na onda globalista e midiática. Um erro que lhe custará a carreira, pois tinha tudo para crescer, ser exitoso e dar uma grande contribuição ao Brasil. Morreu na praia. Revelou-se sem ideais próprios, bajulador e subserviente. Adora lamber os Frias em troca de espaços midiáticos. Não aprendeu nada com Bolsonaro.

O deputado santiaguense deveria criticar-lhe pela adoção de suas políticas na pandemia, foi onde emergiu o lado frágil de Eduardo Leite, que é um liberal nos costumes e na economia, mas um tirano no exercício do poder. Leite tem tudo para ser petista, era só abrir mão desse lado liberal de privatizar CORSAN e Banrisul ( … ) e facilmente seria o sucessor de Lula. O público petista o ama.

Creio que o staff de Leite aposta numa média. Joga para duas plateias com interesses diferentes. O deputado santiaguense, famoso por não ouvir ninguém, altamente estatizante de direita, embrenha-se na crítica evangélica mais absurda, pois nem Jesus Cristo teve coragem de reprovar a opção sexual de uma pessoa. Marcelo está em sintonia com os velhos rabinos judeus que estão anunciando a volta do messias. E dê-lhe pentateuco.

São contradições insanáveis.

Os políticos de Santiago são pegadores, decorre daí uma fama que rola Brasil afora. Marcelo exagerou ao pedir um macho, embora a subjevidade fosse atingir a sexualidade de Eduardo Leite. Uma crítica furada, as mulheres adoram um cara como o Eduardo, é lindo, até eu o acho bonito, embora nunca seja uma Taritsa.

Vou comprar a História da Sexualidade, do Michel Foucault, e presentearei ao deputado. É bem ilustrado, como ele gosta.

A vida sexual é algo muito complexo. Eu sinto mais atração por mulheres lésbicas que por fêmeas, tipo prendas, que só dão para os gaúchos machos. E a mulher lésbica tem tudo de picante que um gaúcho (macho) precisa.

Senão vamos viver sempre de fantasias.

Quero ler o que a Nina vai me escrever ao ler esse artigo.

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