Bolsonaro diz que não tomará vacina contra covid-19: “E ponto final”

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O presidente Jair Bolsonaro disse nesta 3ª feira (15.dez.2020) que não irá se vacinar contra covid-19. “Eu não posso falar como cidadão uma coisa e como presidente outra. Mas como sempre eu nunca fugi da verdade, eu te digo: eu não vou tomar vacina. E ponto final. Se alguém acha que a minha vida está em risco, o problema é meu. E ponto final”, disse o chefe do Executivo.

Em entrevista à Band, Bolsonaro disse não ser contrário à vacina, mas afirmou ser “plenamente favorável” ao que chamou de tratamento preventivo, que não é comprovado cientificamente. O mandatário voltou a defender a cloroquina e disse que o medicamento salvou sua vida.

Seja qual for [a vacina], passou pela Anvisa, eu dou sinal verde para o Ministério da Saúde comprar e colocar em prática”, afirmou Bolsonaro.

O presidente esteve nesta 3ª feira na Ceagesp (Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo), onde foi recebido por uma multidão, que se aglomerava. Muitos presentes estavam sem máscara. “Desde o começo eu falei para o meu pessoal: esse vírus aí é uma chuva, vai pegar em todo mundo. E outra coisa: Você tomando a vacina, daqui a 2, 3 ou 4 anos, você vai ter que tomar de novo. Caso contrário, você vai ser infectado”, disse.

Na entrevista, Bolsonaro voltou a dizer que a vacina não será obrigatória. “Nós devemos respeitar quem não queira tomar, não como de vez em quando alguma autoridade diz que tem que ser obrigatória. Não vai ser obrigatória”, disse.

TERMO DE CONSENTIMENTO

O relator da medida provisória que autoriza o governo federal a integrar a aliança global de vacinas contra covid-19 (MP 1.003), Geninho Zuliani (DEM-SP), disse nesta 3ª feira que deve incluir o chamado “termo de consentimento informado” em seu parecer. A declaração foi feita depois de reunião com o presidente Bolsonaro, que já havia defendido a proposta na 2ª feira (14.dez).

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