Sobre Sebastião Melo

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Sebastião Melo

Conheci o Sebastião Melo nos idos de 1984/85. Foi nosso colega de universidade, já era líder estudantil na época, porém, ligado a um grupo político diverso do nosso. Era ele, o Pitol e o pessoal do Canoas, o Sérgio Russo, a turma do Zambiasi, Ivo Lech (cadeirante), Manfroi … Do nosso grupo, era eu, Jairo Bisol, Vladimir Barreto, Suzana Gauer Vieira, Gerson Peres … são todos doutores, hoje, em Filosofia, exceto o Jairo que é Procurador no DF, em Brasília, e Doutor em Direito. Eu fiquei na sociologia e depois fui para o Direito. Entre ida e vindas entre São Paulo e Brasília, levei 15 anos para fazer o curso de Direito. Por obra do destino, fiz as últimas cadeiras que me faltavam para completar o curso de Direito aqui na URI, e sou muito grato ao carinho e a receptividade da Professora Michele Noal, uma personagem rara, boníssima.

Sebastião Melo era uma pessoa extremamente singela. Dócil, falava manso, não gritava por nada. Dizia que fazia uma política simples e definia-a: “arroz com feijão”. Tinha uma revenda, uma pequena revenda ali nas imediações da Voluntários. Se não me falha a memória, era natural do Centro-oeste, Goiás, algo assim. Era uma pessoa muito pobre e excessivamente singela. Não sei até hoje como caiu em Porto Alegre.

É advogado, daqueles dos tempos em que não havia exame de ordem. Bastava ser formado em Direito.

Sempre viajava conosco, apesar das divergências ideológicas com nosso grupo, nos idos dos anos 80.

Até acho que ganha a eleição da Manuela. É manso e humilde de coração. Se votasse em Porto Alegre, com certeza, votaria nele. Não voto. Mas torço por ele.

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