Eu me culpo, me acuso e não me perdoo

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Desde o dia 22 de março de 2002, esteja onde estivesse, mantenho o hábito de escrever alguma coisa, nem que seja um sinal de vida aos leitores que aprenderam, nesses 18 anos, a conviver com meu blog e meus escritos.

Hoje, estou péssimo. Uma terrível colisão de consciência se abateu sobre mim. Quando me sinto assim, preciso de refúgio espiritual, preciso descansar minha alma. Vou recolher-me ao catre, hoje, excepcionalmente, sob os auspícios cuidados para evitar uma colisão ainda maior.

Faz muito frio. O vento é uivante e o cães – misteriosamente – ladram, como numa noite de terror de nosferatu.

Hoje, odiei meu dom de criticar as pessoas. Machuquei uma pessoa e a feri no mais lindo do que ela produzia e isso me perturbou profundamente. Mais, a rigor, foi à elegância dela de eximir-me de culpa, quando eu sei que a culpa foi toda minha.

Talvez eu renasça um ser melhor, pois eu poderia machucar qualquer pessoa no mundo, menos ela, que é luz para mim. Talvez eu nem renasça mais.

Assim, com pedido formal de desculpas, retiro-me quieto. Reiterando que minha crítica foi tola, imatura, imbecil e imprópria. Eu me culpo, me acuso e não me perdoo.

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