Pastores e padres expõem as diferenças da Semana Santa para católicos e evangélicos. Entenda das profundas diferenças.

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FONTE – NOTÍCIAS GOSPELMAIS

A semana que antecede o domingo de Páscoa é uma das datas mais lembradas dentro da tradição religiosa cristã, e é tratada popularmente como a semana santa.

Porém, em cada tradição religiosa do cristianismo a data é vista e tratada de uma maneira diferente, respeitando as doutrinas mais relevantes dessas linhas de interpretação.

Para os católicos, a semana santa é a celebração da paixão, morte e a ressurreição de Jesus, iniciada no domingo de Ramos, uma lembrança da entrada triunfal do nazareno em Jerusalém, e encerrada no domingo de Páscoa, que marca a ressurreição de Jesus.

Já entre os protestantes, a semana santa não é tão enfatizada, sendo lembrada nas celebrações como os dias que antecederam o sacrifício na cruz do calvário. O domingo de Páscoa costuma ser o dia mais importante na tradição reformada, já que simboliza a redenção da humanidade.

Na SEXTA-FEIRA, conhecida como “Sexta-Feira Santa” ou “Sexta-Feira da Paixão” – o programa Notícia da Manhã, da TV Cidade Verde (afiliada do SBT), reuniu representantes das igrejas Católica e evangélica para destacarem as diferenças entre as religiões durante esse período do ano.

O padre Luís Eduardo explica que durante essa semana a Igreja Católica foca na lembrança dos acontecimentos que anteviram a morte de Jesus: “Nós enfatizamos esses momentos porque as pessoas precisam reviver e trazer para sua vida. Toda celebração é Páscoa, mas destacamos essa semana”, afirmou o padre.

A igreja evangélica foi representada pelo pastor Robson, que afirmou que os protestantes não devem viver de acordo com a tradição judaica, já que o cristianismo marca o tempo da graça.

“A própria Bíblia critica a tradição seguida pelos judeus. A Páscoa era celebrada pelos judeus no deserto, depois virou tradição. Não foram os cristãos que mataram Jesus, foi a tradição judaica. Jesus foi morto porque ultrapassou os limites dessa tradição”, argumentou o pastor.

Na tréplica, o padre Luís Eduardo disse acreditar que a tradição é benéfica e não tem trazido prejuízos nem para a Igreja, nem para a fé dos cristãos. O padre afirmo ainda que a tradição ajuda a alimentar a fé: “É importante que as pessoas não percam a orientação da Páscoa. A Liturgia é Palavra e é Eucaristia”, concluiu.

Carne vermelha

Outro assunto abordado pelos religiosos foi a tradição católica de se abster de carne vermelha durante essa época do ano. O pastor se mostrou contrário a essa tradição afirmando que “não comer carne vermelha ou qualquer outro alimento não está na Bíblia. O que prejudica o homem não é o que entra pela boca, mas sim o que sai dela”.

Por outro lado, o representante da Igreja Católica defendeu a prática como uma forma de purificação do corpo e afirmou: “Está tanto no Novo como no Antigo Testamento. Até cientificamente é provado que esse ato purifica o corpo”.

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